Já tínhamos os IpT. Temos agora também o PS. Falo de política rasca = aquela que tem o intuito principal de enganar os eleitores. No caso, apresentar como serviço aquilo que, em termos de utilidade prática para a comunidade, não é nada.
Explicando melhor. Trata-se daquele hábito patusco de difundir na comunidade o que se vai fingindo fazer nos lugares ocupados por eleição. Propostas, declarações de voto, protestos, reclamações, requerimentos, blábláblá, etc. etc. Tudo exclusivamente para mais tarde se poder demonstrar que na data X e tal e coisa... Deixem-se disso, senhores!
Já todos percebemos que a maioria relativa é inapta, inepta e inoperante, pelo que não adianta continuar a protegê-la. Tanto mais que também já é totalmente consensual que a pseudo-oposição que temos- salvo na AM- nunca teve coragem para agir enquanto tal, entre outras causas, devido às insanáveis divergências Luís Ferreira/Pedro Marques, por motivos de todos conhecidos. O que explica a total impunidade do executivo laranja, faça o que fizer, diga o que disser, esconda o que esconder. Com o actual líder ou com o que eventualmente venha a seguir.
Se ao menos os dois PS e os dois IpT tivessem a honestidade de ultrapassar ódios de estimação, quando estão em causa questões fundamentais para a cidade e/ou o concelho... Mas não. Vão cultivando cada um o seu jardim secreto.. Os socialistas, atados de pés e mãos pela estranha mancebia coligacional, limitam-se a acolitar os seus parceiros, sejam quais forem as asneiras. Os IpT, por sua vez, quando muito excepcionalmente os rosas resolvem dizer basta, lá estão eles para os substituir. Como sucedeu por exemplo no escabroso caso ParqT, em relação ao qual os tomarenses ainda continuam a aguardar um esclarecimento cabal.
Num contexto de evidente incapacidade dos eleitos, tanto da relativa maioria, como dos que deviam ser oposição, os eleitores anseiam por resultados práticos, tangíveis, concretos, não acreditando minimamente em tristes atitudes de mera propaganda barata.
Peguemos, a título de exemplo, neste caso do mercado, encerrado e esquecido desde há 15 meses. Caso os eleitos laranja, como é habitual, não respondam ao requerimento agora apresentado, ou se a muito hipotética resposta não for convincente, que fará o PS? E os IpT? Irão urinar nos sapatos do senhor alcaide? Ou preferirão mais uma moção de protesto? Uma tonitruante declaração de voto? Outro requerimento para entreter?
Não sei se independentes e rosas se dão conta que em termos de opinião pública já desde há tempos que são considerados enganadores enganados. Cuidam conseguir intrujar os outros, sendo que no fim de contas os enganados são eles. Enganadores enganados, é o que são! Infelizmente para eles e sobretudo para todos nós. Como em tempo oportuno se confirmará.
4 comentários:
Estimado Prof. Rebelo
Como seu leitor inopinado e eventual, deixe-me dizer-lhe que está enganado: vale sempre a pena lutar, quando se sabe que se está certo.
Talvez desse jeito a quem nada quer alterar que o PS apenas se comportasse como câmara de ressonância de um poder decrépito e destruidor do nosso futuro colectivo.
Pois! Daria jeito, mas não é isso que irá acontecer. Há uma alternativa em Tomar e ela tem uma matiz: a política pelo exemplo. Sem espinhas!
Receba o meu abraço "revolucionário", pelo povo e para o povo...
Luis Ferreira, homem livre
Prezado amigo Luís:
Vais desculpar-me, mas estou com a ideia de que entendeste o meu texto às avessas. Se calhar porque não fui assaz hábil para o tornar legível por todos. Se assim foi, peço desculpa.
Na verdade, a minha posição é exactamente a oposta. Não reprovo aquilo que fazem, mas apenas o que fingem e aquilo que se abstêm de praticar -oposição firme até ao fim.
Porque afinal, socialistas e IpT até são maioritários. Quer no executivo, quer na Assembleia Municipal.Já alguma vez usaram essa vantagem para obrigar a relativa maioria laranja a governar? A inverter a marcha? A mudar de rumo? A implementar aquilo que aprovam? A cumprir as leis em vigor? A facilitar o investimento? A moderar as despesas? É claro de que não. Assim sendo, estão à espera de quê?
Já há quase dois séculos que o presidente Lincoln foi lapidar: Pode-se enganar uma pessoas durante toda a vida, mas é impossível enganar toda a gente durante muito tempo.
António Rebelo, tomarense que já viu muito.
Estimado
Sobre a questão de enganar estamos de absoluto acordo: o PSD engana desde 1997 os Tomarenses, prometendo a melhoria do Concelho.
Conforme também já o meu amigo publicou, na década de gestão absoluta do PPD, no ranking do Indice de Poder de Compra, Tomar passou de 59 para 91 a nível nacional. Aliás tive oportunidade de dizer isso mesmo, na presença Presidente da Câmara, na passada Sexta-feira numa acção de "propaganda", do Diário Económico no Convento de Cristo.
É que isto de fazer "oposição" ou de exercer o "poder", não se propala: faz-se!
É isso que faço desde o primeiro dia na Câmara: para cada problema tenho aprsentado uma solução ou quando tenho o poder para tal executado e demonstrado qual o caminho.
É por aí a alternativa. Estou disso convicto.
Quanto a enganar, aproveite e vire o seu "verbo" para os "ineptos" que conduziram Tomar à brilhante situação em que está. Eles têm um nome e um rosto: PPD/PSD!!!
E aceite, democraticamente, as saudações "revolucionárias" do tomarense, com uma citação de Marx que faço muitas vezes: "os filósofos limitaram-se a interpretar o mundo, o que importa porém é transformá-lo"...
Pois é. Este é o tempo de agir...
LUÍS FERREIRA e PEDRO MARQUES
Em termos políticos - no oportunismo,no carreirismo,na visão interesseira da política - são duas faces de uma mesma moeda.
Em termos humanos,pessoais,o FERREIRA é muito mais reles e despudorado.
Para TOMAR e para os TOMARENSES tem sido um trágico e pesado castigo que sejam os líderes da "Oposição".
Sendo que o desvergonhado M:.M:. Ferreira está com as dois pés no poder e abocanhado nas tetas do Orçamento e,em part-time,em números circenses,faz uns malabarismos de opositor.
Sem ódio,
Sem raiva,
Sem inveja,
Sem instintos assasinos,
Sem desejos de impunidade,
Sem pedir desculpa por ser frontal e contundente.
A Bem deste canto da Nação.
Virgílio Lopes
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