Ao que nos foi dito, o post anterior contém três pontos pouco transparentes -a questão do Fundo Social Municipal, o IRS transferido e a alusão ao muro do futuro, intransponível por invisuais. Adimitindo que assim seja, e por incapacidade nossa, vamos lá então tentar esclarecer os três casos.
1 - Parece-nos claro que, se um concelho cuja população total é apenas a terceira maior do distrito, consegue a segunda maior comparticipação social do governo, isso significa que a pobreza aqui é bem mais acentuada, em termos quantitativos e não só. O que nos leva ao raciocínio seguinte: Habituados desde há séculos a que outros decidam por eles, os tomarenses vivem em permanência na expectativa de que alguém lhes providencie tudo aquilo de que precisam -alimentação, vestuário, calçado, emprego, cuidados de saúde, educação para os filhos. Em suma, a típica mentalidade mendicante, no mau sentido do vocábulo. Aguardam que lhes distribuam peixe, em vez de irem à pesca. Só porque dá menos btrabalho?
Os resultados estão à vista. Temos cada vez mais "pedintes" e menos contribuintes. Até os chineses já perceberam que cada qual tem a estrita obrigação de tratar da sua vida e de preparar o futuro, não estando atido à boa vontade da colectividade, seja ela qual for.
De acordo com os cadernos eleitorais actualizados, Santarém (54.488 eleitores inscritos) e Ourém (43.907 eleitores inscritos) têm mais população do que Tomar (38.724 eleitores inscritos). Nestas condições, como se explica que, no quadro das transferências de IRS, Tomar apareça antes de Ourém? Dado que o total transferido é sempre uma percentagem igual para todos os concelhos, temos que, apesar de mais numerosos (+ 5.183 eleitores inscritos), os oureenses pagam menos IRS do que os nabantinos. O que tem uma explicação fácil, julgamos. Enquanto Ourém conta com variadíssimas PME industriais, e com o comércio de Fátima, Tomar é, cada vez mais, só função pública e equiparados. Pagos pelo Estado, os funcionários liquidam o IRS à cabeça. Pelo contrário, trabalhando na área privada e num país que cada vez sobrecarrega mais os contribuintes, ao mesmo tempo que lhes vai rateando as contrapartidas, pequenos e médios empresários vão-se esquivando ao fisco tanto quanto possível. Donde o desfasamento nos totais finais distribuídos.
3 - Uma vez que o Estado é e continuará a ser forçado, desde o exterior, a emagrecer muito acentuadamente, está-se mesmo a ver que o futuro do concelho tomarense não é nada brilhante. Pelo contrário. Somos assim uma espécie de concelho "comunista", encravado numa zona geográfica capitalista...
Noutros termos, os chineses já há muito intuiram que a livre iniciativa individal, controlada com mão de ferro, é a melhor forma para crescer economicamente. Assim chegaram à situação actual -um regime dito comunista (partido único, sindicato único, ideologia única...) com uma economia capitalista a crescer exponencialmente, cujo principal combustível é o lucro máximo.
Em contrapartida, os tomarenses beneficiam de todas as liberdades fundamentais (pluralismo partidário, pluralismo sindical, pluralismo ideológico, liberdade de reunião...), mas recusam-se a aproveitá-las para edificar a sua própria vida. Preferem a protecção do "pai-Estado", que paga mal mas exige pouco e nunca despede. Somos, por conseguinte, o exacto oposto da China. Temos um regime livre mas uma economia de Estado.
3 - O muro do futuro, é algo mais complexo, posto que se trata de prospectiva e, já dizia o outro, "a previsão é algo muito difícil, sobretudo quando se trata de prever o futuro". Ainda assim vamos tentar. Imagine o leitor a fronteira México/Estados Unidos, uma barreira praticamente instransponível de milhares de quilómetros. Para os mexicanos e outros emigrantes latino-americanos, além daquela barreira é o futuro. Onde pensam estar o futuro deles. Por conseguinte, procuram todos os meios possíveis para a ultrapassar. Uns conseguem, outros são forçados ao regresso, outros ainda morrem. Mas cada um deles tinha à partida uma ideia, um plano, um projecto, mais ou menos adequado, mais ou menos elaborado, mais ou menos eficaz, para ultrapassar a dita barreira. Porque sem esse tal vademecum, esse relativo salvo-conduto, nem chegariam a sair de casa.
Em conformidade com os seus projectos, uns passam, como turistas pelos normais postos fronteiriços, outros saltam a barreira, outros usam túneis, outros viajam escondidos em camiões de carga. Ultrapassada a fronteira, cada qual vai à sua vida, dando continuidade ao plano previamente elaborado.
Acontece que esta situação é a de cada um de nós perante o futuro. Ninguém sabe o que está para além do muro do nosso presente, mas há uns que sabem menos de que outros. Há os que sabem que o muro do futuro, como qualquer outra fronteira, pode ser atravessado, seja pelas passagens normais, seja pelas clandestinas, bastando para o franquear elaborar um bom plano.
Só os tomarenses, sobretudo os autarcas, é que aparentemente ainda não perceberam que assim é. Comportam-se como se o futuro mais não fosse do que uma repetição do passado. Sem quaisquer planos enquanto comunidade, vão dando cabeçadas no muro que nos separa do que aí vem, à espera de quem lhes venha resolver os problemas. É, pois, uma pena não haver bancos junto do citado muro, pois a espera vai ser bem longa. Ao contrário dos chineses, ainda não perceberam que "o poder" não consegue resolver os seus próprios problemas, quanto mais agora os dos cidadãos.
Como costumam dizer os católicos: "Fia-te na Vírgem e não corras, verás o trambolhão que apanhas."
20 comentários:
No sábado ex.alunos do Liceu de Tomar estiveram reunidos em convivio.
Não estive lá porque não queria misturar-me com divorciadas, mal casadas e um grupo de ex.candidatos a teen-agers garanhões.
O Liceu foi mais do que aquele grupo de pretenciosos disposto a reviver glórias passadas.
Kim Zé
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Somos assim uma espécie de concelho "comunista", encravado numa zona geográfica capitalista...
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Isto explica o sucesso do Bloco de Esquerda.
Permita-me uma correcção:
Os chineses não intuiram ou descobriram nada, foram sim descobertos pelo capital/ investidores industriais.
Porquê? Porque a mão de obra é jovem (só os jovens são transferidos do campo), dócil(ex-agricultores de subsistência),controlada (o sistema policial faria da PIDE/DGS meninos da Escola João de Deus), barata (100 euros/mês è um luxo só possível nas empresas de capital ocidental). Acresce ainda a liberdade total de poluir solos, rios e ar (a China já é o maior emissor mundial de gas com efeito de estufa e "não quer saber" de Kioto's e de ambientalistas que, se falarem muito são presos!).O licenciamento industrial é talvez mais simples que ter uma licença para um toldo de café numa vila portuguesa! Vide "caso da tenda" tomarense.
Ou seja, num regime de ditadura e fortemente policiado o capitalismo mais selvagem acumula capital com a mais alta velocidade da história.
Inveja? Não, obrigado.
Pedro Miguel
LEMBRETES
CRESCIMENTO
Portugal tem o terceiro menor crescimento da década, NO MUNDO.
A tendência deverá manter-se pelas próximas décadas.
Em 2003 num trabalho sobre a evolução futura de portugal concluí: que os portugueses irão fazer nos próximos séculos os mesmos erros que fizeram nos séculos anteriores, e nunca serão um povo desenvolvido. Economistas, sociólogos e Generais concordaram comigo.
O Dr. Salazar, que era quem melhor conhecia os portugueses, dizia:"Os portugueses sentem-se uns pimpolhos quando têm quem trate deles".
A grande esperança dos portugueses é os povos do Terceiro Mundo tomarem conta deles
AUTARQUIAS
O Diário de Notícias (DN) de hoje, em editorial, fala de "As verdades da asfixia municipal", a propósito da cerca de uma centena de autarquias que não receberão um euro do Orçamento de Estado. Hoje são cerca de cem, e amanhã, quando a situação piorar, quantas serão ?
ASSERTIVIDADE
Por causa da minha capacidade assertiva muitos têm, aqui e não só, criticado a minha atitude.
No Diário de Notícias de hoje, Ferreira Fernandes escreve sobre a
capacidade assertiva de José Mourinho, e de como este está a irritar os espanhóis. Como escreve FF, dá gozo ver um espanhol ressabiado a reconhecer que Mourinho é o melhor, e que este facto faz mais pelo ego nacional do que "pôr o galo da Barcelos a sustituir o touro de Osborne nas estradas espanholas".
Vá lá, aprendam a afirmar-se.
DIPLOMACIA ECONÓMICA
No editorial do DN de hoje escreve-se sobre a diplomacia económica, ou de negócios, levada a cabo pelo Executivo de José Sócrates, com destaque para a Venezuela e para a Líbia.
O presidente da Venezuela, Hugo Chavez, manifestou a intenção de refinar o petróleo venezuelano em Sines. A intenção não é nova. A seguir ao 25 de Abril, um presidente venezuelano, da Internacional Scialista, teve semelhante propósito, só que. Só que os americanos não o permitiram, porque iria prejudicar as refinarias e o emprego em Nova Orleães, nos EUA. Hoje os tempos são outros...
E a Líbia ? A atitude dos ocidentais para com a Líbia mudou, e Portugal foi pioneiro. Mas...
Em Dezembro de 1987, apresentei numa entrevista à Rádio Hertz, de Tomar, um projecto de ligações do concelho com a Líbia, acaso viesse a ser candidato à Câmara de Tomar. Como não o fui, o projecto não avançou, e Tomar perdeu, e de que maneira, porque havia outros projectos de ligação a estrangeiros. Os tomarenses são únicos. E vão continaur a perder muito mais.
SÉRGIO MARTINS
LEMBRETE ESQUECIDO
Ontem escrevi neste blog que o multiculturalismo na Europa estava ser substituído pelo Pensamento Único, por necessidades do capitalismo dominante.
Hoje, o Diário Económico, na habitual crónica de João Marques de Almeida, intitulada "O fim da ilusão", afirma: "O multiculturalismo" foi uma das primeira vítimas da crise económica e da reforma do modelo social europeu. Merkel limitou-se a constatar o fim dessa ilusão".
No último Expresso, em entrevista sobre o mar, um holandês constata que os portugueses são demasiado eurocêntricos sobre o mar, só olham para a Europa, e não entendem que o centro do Mundo se deslocou para a Ásia e outros lugares.
Ele não sabe que a ONU, no estudo sobre iliteracia (baixo entendimento), numa escala de um a quatro, em todo o Mundo, apenas teve de criar o grau zero para os portugueses ? Ele não sabe que é a União Europeia quem sustenta os portugueses ?
SERGIO MARTINS
Dia 12 de Novembro haverá assembleia na Misericórdia de Tomar.
As movimentações começam a ocorrer.
Na Feira de Santa Iria, Fernando de Jesus e o cunhado de Miguel Relvas (assessor da Santa Casa) jantaram com cerca de setenta funcionários da Misericórdia.
No PS fala-se do Mr Pipe.
Fala-se de outros nomes, como do número dois da Misericórdia.
Os cortes às Instituições Privadas de Solidariedade Social vão ser grandes. Qual a evolução futura da Misericórdia ?
"Isto explica o sucesso do Bloco de Esquerda."
Qual sucesso?
Só se for por fazerem moções que dão jeito ao PSD.
Desculpe? Pifou do juízo.
Concelho comunista?
Quantos elegeu o BE no Município de Tomar?
São tantos, tantos, tontos, que nem se conseguem ver!
Desculpem lá esta tentativa filosófica..., a propósito deste post.
Afirmar que os tomarenses (ou os portugueses) "vivem em permanência de que alguém lhes providencie tudo" é, obviamente, exagerado. Nem encontra justificação histórica. É uma acusação de ordem moral cívica, de egoísmo inconfessado, a uma comunidade ou parte da mesma. Tem implícito o apelo para que despertem e mudem a sua consciência; ou denúncia de que são inconscientes dos males dessa atitute, o que, neste caso, os absolveria de serem egoístas... O mesmo então se poderia afirmar para um capitalista especulador, um burguês ávido de lucro, um político oportunista (olha!... os do tipo do BPN): ávidos de que lhe "providenciem" lucros, mais valias ou vantagens mais que ilícitas: são também, por este critério generalizado, inconscientes confessos das consequências da sua conduta imoral cívica, o que, também neste caso, passíveis de absolvição...
Estaríamos todos acusados; seríamos todos perdoados. Tudo ao monte.
Está aqui um imbróglio que poucos querem esclarecer..., que se pode exemplificar pela máxima mais proclamada dos últimos tempos pela boca de muitos doutores sorbónicos da nossa praça e repetida por aprendizes e decoradores de frases de hierarquia (porque são ditas por aqueles). "vivemos todos acima das nossas possibilidades!!!".
Todos?! Todos?! - Quem? Quais?
É uma questão de dialética - dialética de interesses, de contradições na sociedade portuguesa - seguramente também na sociedade tomarense.
É este debate que nos recusamos a fazer há muitos, muitos anos no nosso país.
Não se perderia nada que neste nosso caso português estudássemos um pouco a teoria filosófica do Materialismo Dialético. Os teóricos e propagandistas do capitalismo internacional (e nacional - coitadito...) não dispensam esse estudo... Não é preciso ser marxista.
Chegado aqui, confesso que já tenho os neurónios em desconcerto. Talvez alguém queira ajudar.... Não há que ter medo. Mas sem bandeiras gastas e fraseado estafado. Isto para que a explicação e solução da nossa crise não fique entregue a qualquer mestre-escola.
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não queria misturar-me com divorciadas, mal casadas e um grupo de ex.candidatos a teen-agers garanhões
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O que para aqui vai. Serão as velhas rivalidades Liceu / Escola Industrial e Comercial?
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Na Feira de Santa Iria, Fernando de Jesus e o cunhado de Miguel Relvas (assessor da Santa Casa) jantaram com cerca de setenta funcionários da Misericórdia.
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E quem é que pagou esse jantar?...
Cada um pagou ou seu ouo foi a Misericórdia?
Depois dizem que não têm dinheiro.
Não deviam era ver mais um tostão do orçamento público.
O PS de Ferreira está com medo do Bloco.
Se fosse o PS de Sócrates comia-os ao pequeno almoço, mas por cá o frango que finge que manda ainda não tem crista...
Não é um concelho comunista mas acho que talvez não faria nada mal. Apesar de não defender essas cores partidárias vivi duas décadas num município comunista que vi crescer e se transformar, sempre com bastante estabilidade, sendo hoje em dia um dos mais desenvolvidos do pais. Mesmo aqui ao nível regional temos exemplos mais bem sucedidos, em relação ao que acontece aqui nesta vila de políticos pacóvios e limitados.
Já agora porque é que nunca leio neste blogue assuntos e temáticas relacionadas com os jovens e toda a problemática e necessidades. Já repararam que esta cidade não tem jovens, os únicos que existem são os que estudam até ao 12º e batem asas, ou os universitários que 4-6 anos depois idem. Força de trabalho é que é para esquecer.
Mas sinceramente não é só neste blogue, mas em toda a atitude tomarense. Só tenho pena de não estar no poleiro, mas não tenho factores C´s nem estilo de vida de nobre.
Ao PSD ou ao Luis ferreira para se livrar antes do fim do ano do seu colega Becerra Vitorino.
Ou alguém em seu perfeito juízo acha que o Becerra resiste, como vereador do PS, se acontecer alguma coisa de especial à eminência parda do PS nabantino?
O BE? Pumba!
A prosa arrevesada do "Cantoneiro da Borda da Estrada" tresanda a labrosta ou colaborador próximo.
É o exemplo acabado de um ignorante estúpido a querer fazer o prefácio de um anedotário.
Pobres verdadeiros socialistas,porque os há,dentro e fora do PS,quando liderados a nível concelhio e distrital por exemplares desta linhagem...
Que maldição se havia de abater sobre um Povo ainda não refeito da longa noite de quase meio século...
Isto está mesmo entregue aos BICHOS!
Huga-se!!
Não nos ferreirem mais!!!
Nascidas no âmbito da Igreja católica, as seculares Misericórdias são um baluarte fundamental no apoio às populações.
A sua rede capilar destina-se, sobretudo, aos mais frágeis e desfavorecidos e a sua cartilha inspira-se nas 10 obras de misericórdia temporais e espirituais ensinadas pela Igreja.
Muita da riqueza das Misericórdias resulta de heranças. Milhares de pessoas, ao longo dos séculos, confiaram à Igreja os seus bens, certos de que o seu património seria devidamente cuidado, segundo critérios evangélicos. Mas nem sempre. Infelizmente, há provedores – mais virados para a filantropia do que para a caridade cristã - que põem e dispõem sobre questões importantes sem dar conta ao seu bispo.
O braço-de-ferro prolongou-se por vários anos, até que, agora, se esclareceu de vez que o estatuto público das Misericórdias implica a chancela do bispo. Uma medida óbvia para instituições católicas, pensamos nós... Mas a orgulhosa rebeldia da União das Misericórdias Portuguesas em aceitar a decisão dá que pensar.
Na declaração pública que fizeram, recentemente, contra os bispos, os provedores deram um sinal claro de desobediência à Igreja.
Tal arrogância proclamada por responsáveis de instituições católicas é, no mínimo, estranha.
Qual é o problema em obedecer? Porventura as Misericórdias são deles?
Completamente de acordo Sr. Pedro Miguel. Contudo, continuam a ser apresentados como um modelo...quem olha apenas para os lucros, sem se importar com as pessoas, acha a economia chinesa um portento, e não descansará enquanto não puserem os portugueses a trabalhar por 100 euros mensais. Deslocalizar e vender a retalho o que tinhamos e o pouco que ainda temos foi e é a palavra de ordem, e depois querem crescimento económico e optimismo. De novo vem a lume mais um expediente do BPN. Curiosamente, o nosso Banco Português de Negócios...e que negócios: depauperar os portugueses e o erário. Somos mesmo bons em negócios e nem precisamos de inimigos...mais 400 milhões injectados e 80 milhões em negociatas - uns trocos, para um País rico como o nosso. Acontece que não vejo as instâncias internacionais questionarem estas práticas...estão mais preocupadas com os chorudos ordenados dos trabalhadores portugueses - HIPÓCRISIA E DESONESTIDADE INTELECTUAL PURA E DURA. Mas nós aguentamos, ó se aguentamos.
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