quinta-feira, 21 de outubro de 2010

QUANDO VIRES AS BARBAS DO VIZINHO A ARDER...

Díário de Notícias de hoje, 21/10/10, página 7
"Com dívidas de 28 milhões de euros...e cerca de 220 funcionários..." A Câmara de Tomar já vai em 32 milhões e tem cerca de 600 funcionários.
"Entre 2001 e 2009 o endividamento do Aladroal cresceu à média de três milhões de euros/ano." Actualmente o endividamento da nossa autarquia está a crescer ao ritmo de pelo menos um milhão de euros por mês, o que dá a bonita média de 12 milhões de euros/ano. É para quando o inevitável estoiro?
Suprema ironia, como a notícia está assinada por Luís Maneta, podemos dizer que se trata de autarquias que estão a ir para o maneta. Isto é que vai uma crise!

20 comentários:

Anónimo disse...

Mas, segundo informações oficiais, a CMT não está em situação difícil, continuando a poder endividar-se. Será? Ou estamos perante uma situação da novell engenharia financeira, para sossegar as mentes que ainda se inquietam...e alimentar a opacidade de que se habituou a viver a nossa política? Quanto menos se souber menos contas terão que se prestar. Somos todos culpados e vítimas e quem vier atrás que apague a luz.
Laura Rocha

Anónimo disse...

FUNÇÃO PÚBLICA

A Função Pública é um problema sério em todo o Mundo, como já aqui o escrevi. Ontem foi anunciado que o Reino Unido vai depedir mais de meio milhão de Funcionários Públicos. Há regiões em Inglaterra, como Hastings no sul, muito dependentes do turismo e do funcionalismo público que estão a entrar em situação de miséria estrutural. Li hoje um artigo de um influente organismo internacional que diz que a crise na União Europeia não é do Euro, mas sim das dívidas soberanas, dos Estados, porque estes não se têm reestruturado e têm gente a mais, pelo que há que despedir...
Em 2009, o Jornal "O Templário" publicou uma artigo meu intitulado "E as Conservatórias ?" Nele previa que o Sistema de Registos e Noteriado seria alterado, com possível encerramento de Concervatórias. Foi criado, em 2009, o SIR-Sistema Integrado de Registos, com sede em Lisboa e extenssões nas capitais de Distrito. O Orçamento de Estado para o próximo ano aponta para a reorganização da rede de Conservatórias, e colocação do pessoal excedentário em outros Serviços ou no quadro de excedentários. Uma funcionária que estava na Conservatória de Tomar, residente no Entroncamento, foi transferida para Nisa, a cem kms de Tomar... Este é um assunto que interessa a Tomar e à região.
Está neste momento em desenvolvimento em todo o Mundo uma guerra cambial e comercial, que pode afectar profundamente Portugal. Se Portugal não conseguir aumentar as exportações, ou que estas venham a descer, o modelo económico que enquadra o Orçamento de Estado para 2011 é inútil.
Outra ameaça é o perigo de uma guerra iminente no Médio Oriente, entre Árabes e Israel, o que é reconhecido pelos governates jordanos e israelitas. O período crítico desta guerra vai até ao dia 30 de Outubro. Em caso de conflito faltará o petróleo e a gasolina. Portugal será dos mais afectados. Como em 1973, na guerra do Yom Kippur, voltaremos a ter um processo de inflação mundial. Lá se vai o modelo económico português.
A Alemanha anunciou crescimento de mais de 3%. A inflação vai subir na Europa. As taxas de juro também. Portugal vai ser prejudicado. As Câmaras Municipais endividadas vão pagar mais pelo serviço da dívida.
Como propõem alguns, entre eles Vitor Bento: os salários têm de descer, ainda mais. Outros, como alguns ex-Ministros das Finanças, defendem que terá de haver despedimento de 200.000 300.000 Funcionários Públicos. A Caixa Geral de Aposentações, como já o disse um relatório do tempo em que a Drª Manuela Ferreira Leite era Ministra das Finanças, cobra menos de metade do valor pago em pensões de reforma aos Funcionários Públicos,o que significa que as pensões deviam ser ajustadas ao valor dos descontos e rebaixadas.
Se continuarem os despedimentos de Funcionários Públicos na Europa e no Mundo, como será em Portugal ? E se o modelo falhar ? As Finanças Públicas continuam a derrapar, como provam o Banco de Portugal e o INE.
Tomar tornou-se demasiado dependente da Função Pública, e do turismo.
Grandes são as ameaças para os Funcionáros Públicos.
SÉRGIO MARTINS

Anónimo disse...

"A Câmara de Tomar já vai em 32 milhões e tem cerca de 600 funcionários".
Quantos nos gabinetes e quantos no terreno?
Tomarense preocupado

Anónimo disse...

Vendam o vinho e os melões que já arranjam dinheiro.

O Polvo do Nabão!

Anónimo disse...

Isto tinha de rebentar.
O problema é que agora rebenta para todos e vai afectar sobretudo os nossos filhos e netos que não têm culpa nenhuma das nossas opções insustentáveis realizadas durante os últimos 25 anos.

P.M.

Anónimo disse...

Quando não houver verba ou tiverem que cortar mais 25% talvez se ganhe consciência e aumente o grau de exigência do eleitorado. Uma viúva de um militar dizia que gostava do Salazar porque com ele passou a receber a pensão todos os meses...
Pedro Miguel

Anónimo disse...

O problema da economia é político.
A Democracia tem convidado à demagogia. O populismo é fácil e garante poleiro duradouro. Faltam decisores. Abundam charlatões.
Eu pela minha parte não estou contra que quem trabalha deva ser (bem) remunerado pelo serviço que presta. Seja nas escolas, nos hospitais ou nas empresas, mesmo nas públicas. Por outro lado, já me dá urticária que os que se reformam mantenham regalias como quando estavam a trabalhar. O Estado Social como o conhecemos tem de ser contido.
A Caixa Geral de Aposentações irá ter de receitas em 2011 cerca de 4 mil milhões de euros, mas irá pagar em reformas 8,5 mil milhões. Onde é que está a sustentabilidade deste sistema?...
A.A.

Anónimo disse...

Para Sergio M.
A economia portuguesa fundou-se, após 1975, na import/distribuição-comercio. Aliás, em 75 a ideia era serem todos func.publicos. Os func. publicos (que não assaltaram o Estado, antes os políticos abriram as portas dos serviços)são uma peça da economia, tal como os aposentados. O seu despedimento massisso arrasta de imediato o comércio.
Sem procura interna, só sobrevivem as exportadoras.A concorrer com a China ou os USA. Ou seja, mesmo na UE passaríamos a ter ilhas de sucesso(espera-se que prescindindo dos tradicionais subsídios do Estado aos "privados") e o resto é Albânia.
Recuar 200 anos? Abrir caminho outra vez aos bolcheviques? Não,obrigado!
Quanto a Tomar já está é num beco. Qualquer processo de racionalização de func.pub.tem implicações na economia caseira. O Turismo (alemães? func.pub.port. não serão!)não chega.
Pedro Miguel

Anónimo disse...

Há algumas coisas que me intrigam nos discursos sobre economia, finanças e política. Uma delas é que todos agem e tomam medidas, para suprir os défices conjunturais e estruturais. Todos reestruturam, mas esta parece uma tarefa infindável. Pelo estado da arte parece que nunca nada está suficientemente reestruturado, nem a conjuntura é favorável. Vivemos num mundo autofágico que se consome, consumindo-nos? Num mundo onde as pessoas estão a mais em todo o lado: na função pública, nas empresas, nas fábricas nos campos- Na vida? Nada nunca é suficientemente rentável, ou está suficientmente reestruturado! As pessoas ficam onde em todo este processo? Vale a pena investir na saúde, aumentando a qualidade e esperança de vida? Com salários de 5oo euros uma vida inteira quem poupa para subsistir quando já não conseguir trabalhar e sem reforma. Vale a pena investir na educação para criar um contingente de pessoas qualificadas indigentes? Sopram ventos e morremos todos de pneumonia ou sentamo-nos num canto à espera que a morte venha devido a convenientes e eternos défices conjunturais e estruturais. Vivemos momentos de reciclagem humana, em nome de quê? Faz-nos o mundo ou fazemo-lo nós? Nos discursos parece que estamos sempre a mais...não passamos de bens transaccionáveis à espera da conjuntura que nos reestruture.
Reestruturar é o quê afinal?
Laura Rocha

Anónimo disse...

Aposentações
Obriguem os reformados prematuros (milhares de políticos, imensos ainda "jovens"!) a repor a carreira contributiva (se só descontaram 8/12 anos terão de repor os 22/18 que faltam em desconto mensal).
Cortem a reforma aos reformados que tenham outros proventos salariais enquanto os tiverem.
Definam um valor mensal de reforma máximo (p. exemplo 12 salários minimos) a partir do qual sobre o excedente incide um imposto muito alto, que reverte para a caixa de pensões.
Impeçam a acumulação de reformas!

Assim a cga vai ter dinheiro para pagar as reformas.
Não é Dr. Sérgio Martins?

Anónimo disse...

Depois de publicado o meu comentário fui contactado pessoalmente por uma funcionária de uma das Conservatórias que me informou que, na Barquinha, já está formada uma espécie de Loja Conservatória.
Há semelhança do que acontece com as Lojas do Cidadão, a Loja Conservatória da Barquinha ficará a funcionar para toda a região, ou só apenas para aquele Concelho ?
Tomar normalmente é sempre contemplada com as reestruturações...
SÉRGIO MARTINS

Anónimo disse...

O PSD criou um grupo de negociação para o Orçamento de Estado, liderado pelo Dr. Eduardo Catroga. O que aconteceu ao porta-voz para as Finanças, Nogueira Leite ? Catroga é um homem (e amigo) de Cavaco Silva, de quem foi Ministro das Finanças, o que significa que é o Presidente da República quem está a comandar a situação. Cavaco Silva domina o PSD.

Segundo alguns jornais, Ângelo Correia considerou a estratégia do PSD para o Orçamento de Estado "uma inutilidade" e afastou-se de Pedro Passos Coelho, seu pupilo.

Os jovesn turcos no PSD estão a prazo.

Segundo o relatório sobre "O Estado da Educação" realizado pelo Conselho Nacional de Educação, e confirmado pelo "Education at a Glance 2010" da OCDE: sete em cada dez trabalhadores portugueses tem baixa qualificação, o que prejudica a formação de riqueza no País.
Qualquer dia os trabalhadores portugueses nem com os do Terceiro Mundo conseguem competir. A concorrência internacional leva ao desemprego. Haverá regiões inteiras em probreza estrutural.
Os jovens com formação universitária já são desempregados de luxo. Estranho País este que não investe no Povo.

Um terço das autarquias está com graves dificuldades financeiras.
Diz a Assoc. Nac. Municípios que os cortes orçamentais são "desastrosos para os municípios".
No último Prós e Contras da RTP 1, o presidente da Câmara das Caldas da Rainha disse que o problema é a desindustrialização, que o seu Concelho teve mais de três mil e quinhentos trabalhadores nas cerâmicas, e hoje só tem cerca de trezentos, menos de dez por cento.
Lembrei-me de Tomar.
Disse ainda que havia que acabar com os passeios e os almoços nas autarquias.

As sinergias nacionais estão todas desafinadas. È cada um a puxar para seu lado, e o disparate em conjunto é maior do que a soma dos disparates individuais.
Grandes tempos se avizinham. O Finantial Times e o Economist dizem que as medidas do Orçamento de Estado não chegam, e são muito suaves. Depois das presidenciais virão as verdadeiras medidas. Até lá brincamos à democracia.
SÉRGIO MARTINS

Anónimo disse...

A Câmara de Tomar está longe de tais apertos. Que o diga o aldeão Carrão que agora avalizou mais uma jogada do ferreira das farturas. A coisa é digna de uma telenovela. Mete qualquer coisa como Vigo, um pavilhão-surpresa, etc, etc...

É um espectáculo...

Anónimo disse...

O aldeão Carrão seguiu a estratégia do urbano Ferreira, do município passar a ter um Stand institucional, que irá ser estreado na Expo-Galicia em Vigo.

Promoção de Tomar no Norte e Galiza?
É uma estratégia que se justifica?

Anónimo disse...

Ao que parece o ferreira das farturas vai a uma feira de turismo em Espanha a que não tem acesso por não ser profissional de turismo registado, e além disso mandou montar um stand/pavilhão sem conhecimento da Câmara. E agora para não levar nas orelhas falhou uma reunião de Câmara alegando doença...

...é um espectáculo! E o pior é que o aldeão Carrão com medo dele vai mandar pagar os custos de montagem, desmontagem e transporte do tal pavilhão. Isto é mais um roubo com que o vereador das passeatas dos velhinhos vai "obsequiar" o concelho, desviando dinheiro para cobrir as bestialidades do Dois Queixos.

...e pairando sobre tudo isto, o presidente/embuste Corvêlo nada diz, nada faz...

...é um espectáculo!!! No tempo da outrqa senhora por muito menos já havia gente a ver o sol aos quadradinhos.

Anónimo disse...

Esta gente pensa que pode tudo fazer (ou mandar fazer). esquecem que estão a trabalhar com o dinheiro que é de todos. E ainda por cima são maus gestores da causa pública, pois colocam SEMPRE os interesses pessoais aos do Concelho.

Anónimo disse...

O problema é que existem alguns que continuam a dar dinheiro a esta gente para projectos que pouco interessam às pessoas, mas que servem quase apenas para o empobrecimento de todos e o enriquecimento ilícito de alguns poucos.

Anónimo disse...

??? Desculpe?

Então o Municipio vai estar numa Feira na Galiza a fazer promoção e isso é polemico?

Não esteve já este ano na BTL em Lisboa, integrado no stand de Lisboa e vale do Tejo o que mereceu justas criticas?

E não esteve já em 2006 nesta mesma Feira, levando pares de tabuleiros para fazer a promoção de Tomar e da
festa dos tabuleiros?

Nao era o mesmo mordomo? Não era a mesma festa? E a mesma Câmara?

Se agora mandaram fazer um stand, é porque não havia e se calhar vai servir para muito mais promoções.

Isto é polemica ou tontice?

Anónimo disse...

Esta Feira de Vigo deve ser mel para alguns da laia do ferreira das farturas.

Depois da penúltima Festa dos Tabuleiros, genialmente gerida pelo craque Madureira, também foram os pares e os tabuleiros a Vigo.

Foram certamente para propagandear a Festa que se realizaria quatro anos depois.

Nessa altura e como agora o gastar esteve muito à frente do poupar!

E assim se constrói o défice!!!!!!!

Anónimo disse...

Eu vou estar sentadinho no meu lugar a ver passar os moinantes! Esta feira de Vigo ainda vai dar que falar! E o meu dedinho com reumático até já me anda a dizer que a excursão vai incluir alguns que até se fartam de dizer mal das excursões da terceira idade organizadas pela Câmara...