sexta-feira, 8 de outubro de 2010

TUDO EM PRATOS LIMPOS...

1 - Os últimos dias têm sido férteis em manobras de bastidores. Tudo no sentido de encontrar quanto antes uma solução para o cada vez mais grave drama humano e político local. No sentido de procurar habilitar tanto os protagonistas, como os restantes eleitores interessados, resolvemos tentar pôr tudo em pratos limpos.
2 - A presente crise na estranha coligação resulta do facto que, logo no início, aqui assinalámos, tendo sido os únicos a fazê-lo -O insólito casamento de conveniência não podia ter vida longa, devido, entre outros, a dois obstáculos dificilmente ultrapassáveis: interesses contraditórios e traição de ambos em relação aos que os elegeram.
3 - O referido acordo de mancebia política, e de repartição de lugares à mesa do orçamento municipal, foi feito partindo designadamente da falsa premissa de que a informação local continuaria, como em mandatos anteriores, mansa, cordata, obediente, e muda quando convém. Erro crasso. O "incidente Lobo Antunes", por exemplo, foi noticiado unicamente pelo MIRANTE, um jornal de fora, de pouca audiência em Tomar, mas logo difundido por Tomar a dianteira, cuja audiência é igualmente modesta, porém qualitativamente muito superior. Os efeitos práticos dessa difusão estão agora à vista de todos. Ou pelo menos  dos que não usem óculos de lentes partidárias.
4 - Estamos em condições de garantir que a moção do Bloco de Esquerda, aprovada com o voto de qualidade de Miguel Relvas, bem como o deliberado empolamento do incidente Lobo Antunes, não passam de meros argumentos circunstanciais para apoiar uma determinada estratégia partidária do PSD. Na verdade, muito antes de tais ocorrências já os novos dirigentes sociais-democratas insistiam com Corvêlo de Sousa para renunciar, deixando o lugar para Carlos Carrão e permitindo a entrada no executivo de José Perfeito. Uma vez na presidência, Carlos Carrão logo poria fim à coligação, passando a governar, consoante as circunstâncias, com o apoio dos IpT ou do PS. Ou até de ambos.
5 - O fracasso desta estratégia tornou-se evidente quando o actual presidente, insistentemente convidado a sair, nunca tomou tal decisão, tendo até sido apodado por alguns dirigentes locais de "mentiroso compulsivo".
6 - Dadas as circunstâncias, Tomar a dianteira consultou algumas fontes de total confiança, tendo conseguido apurar que as etapas seguintes seriam uma exigência pública de renúncia imediata e, posteriormente, se necessário, retirar a confiança política ao actual presidente. Tudo isto antes de existir sequer o agora célebre "incidente Lobo Antunes". E muito menos a teleguiada moção.
7 - Posteriormente, a actual e a anterior direcção laranja terão conseguido chegar a acordo, faltando no entanto apurar os respectivos contornos. Em todo o caso, a situação da autarquia é agora de tal modo grave e complicada, que se pode falar de uma evidente homologia com a crise nacional. Com efeito, se o primeiro-ministro, em vez de ostentar o seu usual optimismo balofo, tivesse tido a coragem de promulgar, em Maio passado, as medidas de austeridade já então indispensáveis, teria evitado a vergonha de ser agora desmentido pela conjuntura e forçado a implemetar decisões bem mais gravosas para todos. Que de qualquer maneira são insuficientes e provocarão inevitavelmente uma grave recessão, de consequências por agora imprevisíveis.
8 - Da mesma forma, se Corvêlo tivesse renunciado em tempo oportuno, quando tal lhe foi ditado pelo PSD local, a crise nabantina seria agora diferente, com Carrão ao leme, secundado por Perfeito, e eventualmente já sem a actual e estranha coligação. Como a história nunca se fez nem se faz com SES, estamos agora todos confrontados com uma situação cujo desfecho positivo é altamente problemático.
9 -Com tanta peripécia, no póquer político local, cada jogador foi  marcando tão ostensivamente as suas cartas, que agora todo o actual baralho está irremediavelmente viciado. Resta portanto, a nosso ver, uma única saída benéfica para todos. Dolorosa, mas benéfica para todos: Dar lugar a novos jogadores e mandar vir um baralho novo. Autárquicas intercalares são nesta altura a única solução racional, viável e profícua, para tentarmos sair do presente pântano nabantino.
10 - Luís Ferreira escreve no seu blogue (vamosporaqui) que, se o PS decidir continuar coligado, pode por esse facto vir a ser muito prejudicado em futuras eleições. Tem toda a razão. Mas todas as outras formações políticas do tabuleiro local estão na mesma situação. Quanto mais se prolongar esta marcha cada vez mais rápida rumo ao abismo, mais virão a ser punidos futuramnte pelo eleitorado. Isto porque, pelo menos aqueles cidadãos mais informados, já percebeam que, apesar das proclamações e promessas várias, feitas aquando da pretérita campanha eleitoral, afinal todos os eleitos estão sem roupa e com uma mão à frente, outra atrás. Ou, noutra imagem, com uma mão cheia de nada e a outra de coisa nenhuma, no que toca a projectos estruturados para ultrapassar este doloroso "definhanço". É uma pena e bastante penoso, mas é assim.
11 - O PS reúne hoje à noite. Audácia precisa-se. Realismo é indispensável. As coisas são o que são. Não aquilo que nos agradaria que fossem.

20 comentários:

Anónimo disse...

Sr. Dr. Rebelo,

Você é um prodígio!

Consegue chegar a uma conclusão certa,a partir de premissas erradas.

E sabe porquê?

É um tacticista nato e,sobretudo,muito condicionado pela ambição e esperança de que ainda tem hipóteses de vir a ser cabeça de lista do PS para a Câmara.


Muitos dos seus escritos,quando ao PS se refere,são perpassados por um sentimento de orfandade mal resolvida,de que é exemplo paradigmático o tom paternalista com que redige o último parágrafo do texto em análise.

Mas não se iluda. O seu tempo já passou. O seu protagonismo só virá da actividade (meritória)que desenvolve neste blogue,àparte os impulsos censórios para defender os que vão decidir sobre aquela sua ambição serôdia.

Ponha na sua cabeça :

No quadro actual,o labrosta e o seu "américo tomás" perderam qualquer capacidade de manobra,salvo no que toca a,antes do PSD,denunciarem o contrato coligatório.

De resto,é o Relvas e só ele que vai ditar o curso próximo e futuro dos acontecimentos.

Mas se o caminho seguido for o de provocar a convocação de eleições intercalares,muita coisa terá de mudar nos partidos e movimentos para que dessas eleições saia um executivo pró-activo,sério e competente para dar futuro à nossa terra.

Se as posturas e os protagonistas forem mais do mesmo,estamos f......e espoliados.


COMENTADOR POLÍTICO DESEMPREGADO

Anónimo disse...

Quanto aos dislates do vereador debocado não foi só o Mirante a referi-los.
É estranho que o dito vereador ache só agora que a coligação prejudica o PS. Qualquer pessoa via isso desde o início. Ou é porque agora foi enxovalhado (com razão) e vê que está em vias de perder o lugar?
Quanto à reunião do PS, que importância tem? Alguem aprovou na última a coligação com o PSD?
Corvêlo não sai. Claro que não. O emprego é bom e os tomarenses podem esperar. E não é só na câmara: no politecnico os mandatos de três anos de presidente "aguentam-se" por cinco!
Não estamos como estamos por acaso ou por destino. Este País não é para gente séria.
Pedro Miguel

Anónimo disse...

Isto realmente só pode ser encarado como uma manobra política daquelas à politiqueiro, como é Miguel Relvas. De outra forma não se entende esta indignação parola sobre uns ditos do Ferreira sobre um escritor que pelos vistos é inatacável. Apesar de toda a postura de arrogância que sempre teve. Isto já para não falar do alegado vice-presidente da região de turismo que, enfim! Nem há palavras.
Quanto há descoligação, venha!
Fica tudo na mesma. De mal governados, passamos a mal governados. O pior é que a nível local, tal como a nível nacional, olha-se e não se vê qualquer alternativa credível!
Como se diz por aí, estamos lixados com F grande!
AS

Anónimo disse...

Vamos a ver se o PS se antecipa ao PSD esta noite. Será que todos os que comem na gamela são capazes de por os interesses de Tomar á frente dos seus no PS? Uma coisa está certa o PSD já tem como certo que o casamento esta a prazo curto, mas interessa prolongar agonia do PS por mais tempo pois o PS assim esta a perder quaisquer possibilidades de lhes serem alternativa. Vamos andar assim mais um tempo e daqui a uns meses o PSD corre com o PS e com alguns dos seus autarcas e aparece refrescado nas próximas eleições e ganha. Disse.

Anónimo disse...

Há muita gente por aí que vendo o mesmo filme, está a ver filmes diferentes ...
E o que dizem os outros 99% de tomarenses que aqui não vêm repetir sistematicamente as mesmas ideias, sobre isto tudo?
Nada, como diz o Hugo Cristóvão, estão ocupados a trabalhar no mundo real.

Mas respondendo ao Pedro Miguel. O PS não é o PSD, portanto, não foi na última que já houve muitas depois, mas sim, a coligação foi aprovada previamente na Comissão Política do PS. Como é público.

Anónimo disse...

Sejamos sérios.
Na situação em que está o País, e o espirito dos Portugueses, a realização de eleioções seria só um muito ultimo recurso. Há que encontrar soluções no quadro saido das eleições, há que unir esforços, há que negociar, há que entender

Unknown disse...

Mas há que entender o quê? Há que negociar o quê e com quem? Há que unir-se à volta de quem e para quê?
O tempo já não é de mais conversa fiada. Agora é preciso encontrar ideias, trabalhar muito, deixar-se de megalomanias e de cabotinismos. Para isso é indispensável mudar de eleitos, o que torna imprescindível outras eleições. Os que estão abancados à mesa do orçamento farão favor de se levantar, arranjar outra argumentação, começar a trabalhar por objectivos ...e voltar a apresentar-se aos eleitores, se tiverem coragem para tanto. Os tempos que aí vêm são terríveis. Caso estejam à espera que a situação melhore, vão mas é procurando outros poisos enquanto ainda têm tempo...

Anónimo disse...

Anónimo 16H59

Estou de acordo consigo.

Entendimento alargado para defesa de quem lhes paga.

Mudem eventualmente algumas pessoas e pela vossa santinha saúde:

Ponham todos os vereadores a trabalhar, atribuindo-lhes responsabilidades, na base vereadores a tempo parcial, para não alargar despesas.

Num concelho como Tomar é inacreditável esta política miudinha de deixar vereadores, eleitos pelas populaões, a fazer figura de corpo presente.

Só por cobardia e interesses mesquinhos se podem deixar vereadores eleitos sem responsabilidades no executivo.

Acabem com isso. Pelouros para todos os vereadores! Não é necessário vereadores a tempo inteiro. Basta a meio tempo e sempre dá uns cobres para todos...

O poder local deve ganhar vergonha e deixar de se comportar como os governos centrais.

Ampla participação. Ninguém perde votos por isso. Bem pelo contrário.

Se eu fosse Presidente sentia-me incomodado em deixar vereadores eleitos a olhar para o boneco.

Há muita gente que na política, especialmente autárquica, ainda pensa assim:

Ah.. o meu partido tem um política cultural, associativa, económica, social... etc., etc. bem precisa para o concelho e é a melhor. Essas políticas do teu partido não prestam...

Coisa mais mentirosa.

O que há e deve haver é uma política geral para o concelho, como, alíás, para o país e é querer tapar os olhos com uma peneira às pessoas definir e aprofundar políticas locais específicas. Tretas.

A divergência pode surgir em grandes investimentos.

O resto é debate, combate de ideias
entre os vereadores, entre os eleitos e os eleitores sobre este e aquele problema, saber o que eles precisam e querem, buscar as melhores soluções, ouvir os eleitores sobre quase tudo, ouvir as suas ideias, as suas opiniões.

Faz-se, na forma, alta política nas autarquias que só têm dado no que sabemos.

Todos os vereadores devem ser chamados a contribuir com o seu entusiasmo na política local, é o que todos eles mais desejam.

Sei que isto não cola com a política mesquinha, pequenina, que se instalou nos partidos.

Anónimo disse...

Meu Caro António Rebelo,

Sempre admirei a sua frontalidade, mesmo aquela que vem ornamentada pela ironia sibilina que o meu amigo sabe, e muto bem, colocar nos assuntos mais sérios e dramáticos que nos esperam.

Claro que também sabemos que há os que não dependem de tachos/lugares políticos para viverem de bem consigo mesmo. Estes têm a liberdade de pensar e dizer sem terem de fingir ou, o que é pior, sem terem medo de serem ouvidos por quem quer que seja...

Depois temos aqueles que, infelizmente, estão formatados para serem mainatos e subservientes de interesses individuais (de outros)ou corporativos.

Em todo o caso, continuo convicto de que o problema maior do momento é o presidente formalidade do Corvelo, porque na realidade ele não existe de facto como tal. Venho a dizer isto desde que ele ainda era vereador. O senhor Corvelo é uma inutilidade no cargo público que ocupa. Ponto final!

Politicamente falando, Corvelo é um equívoco!

Politicamente falando, Corvelo é uma não existência!

Politicamente falando, Corvelo nunca deveria ter sido candidato ao lugar que ocupa. É preciso não abdicarmos de apontar os verdadeiros responsáveis por o termos ao leme a caminho do naufrágio: Relvas, Paiva e PSD.

Estes são os verdadeiros responsáveis políticos do estado em que Tomar se encontra.

Eles sabiam muito bem que o Corvelo é um incompetente compulsivo, politicamente falando.

Então por que razão lhe deram o lugar? Esta é que é a questão que não devemos ignorar. Por que é que lhe deram o lugar?

José Soares

Anónimo disse...

Caro Professor, concordo com o comentador das 16:59 – eleições nesta altura, localmente como a nível nacional, não trazem algo de novo. Tenhamos esperança de que aqueles que atiraram o país para a situação em que se encontra meditem um pouco sobre o mal que já fizeram… A coligação que ‘governa’ em Tomar nasceu condenada ao fracasso. Salvo melhor opinião, o partido vencedor das eleições, ainda que por maioria relativa, deveria ‘governar’ nessa condição, procurando entender-se, quando fosse preciso, no interesse da comunidade, com o partido que lhe pudesse dar a ‘ajuda’ necessária para tomar as melhores decisões. Acima de tudo deve estar sempre o interesse geral, nunca os interesses pessoais ou as vaidades que por aí se exibem… Sobre a informação local, penso que o Caro Professor queria dizer órgãos de comunicação. Realmente, salvo num ou noutro raro momento, continua “como em mandatos anteriores, mansa, cordata, obediente, e muda quando convém”. Quanto ao caso Lobo Antunes, olhe que houve alguém que o abordou de forma corajosa. O Caro Professor ‘fez’ a guerra no Ultramar e conhece, certamente, a revista “Combatente”. É distribuída gratuitamente aos sócios da Liga dos Combatentes e tem como director o Tenente-General Joaquim Chito Rodrigues. Na edição de Setembro, aquele ilustre oficial superior ocupa duas páginas da revista (6 e 7) com o tema, a partir da entrevista dada pelo laureado escritor a João Céu e Silva e publicada no “Diário de Notícias”. No seu texto, sob o título “A ‘Cruz’ de Lobo Antunes”, o general Joaquim Chito Rodrigues estranha (e não só…) as declarações de Lobo Antunes ao DN e faz referência à ausência do escritor em Tomar por alegada “falta de condições de segurança”. Vale a pena ler o texto na revista “Combatente” e a resposta dada pelo escritor, como esclarecimento, acerca da polémica causada pelas declarações que fez ao DN e que estiveram na base da sua ausência em Tomar. Isto ajuda a perceber o país em que vivemos…
Cordialmente,
Zé da Ponte

Anónimo disse...

Ó caríssimo Rebelo

Aceita liderar uma lista para concorrer à Câmara?

Então diga lá para o pessoal poder começar a trabalhar em angariar apoios de toda a ordem.

A lista pode chamar-se Grupo Eleitoral Tomar A Dianteira! e o caríssimo disporá!

Um abraço, seu admirador,


Falcão do Alto da Piçarra

Unknown disse...

Para Falcão do Alto da Piçarra:

Ainda é muito cedo! Antes da hora ainda não é a hora. Faça como entender e depois logo se verá.

Cordialmente,

A.R.

Anónimo disse...

Estamos em condições de garantir que a moção do Bloco de Esquerda, aprovada com o voto de qualidade de Miguel Relvas, bem como o deliberado empolamento do incidente Lobo Antunes, não passam de meros argumentos circunstanciais para apoiar uma determinada estratégia partidária do PSD.
Mas quem é que no seu perfeito juizo pode dizer isto? O Bloco a empolar para apoiar uma estratégia do PSD? E o sr. vereador pode dizer o que quiser? Cá para mim o sr, vereador é que estava a apoiar uma estratégia do PSD.
E como pode estar em condições de garantir esse disparate?

Anónimo disse...

Com tantos problemas graves para resolver no concelho, e estes gajos entreteêm-se com tretas de lana caprina. Raios os partam!

Anónimo disse...

Todas as engenharias sobre a moção do BE adiantadas pelos vários comentadores esbarram num pequeno detalhe: o comportamento e a coesão das forças políticas na AM perante a moção.

Vejam.

Se os independentes se dividissem no seu voto,
se os dois comunistas (CDU), apesar do bruno (!) não se abstivessem,
se o António Cruz votasse a favor (ou contra),
se faltasse ou fosse ao wc um deputado de qualquer das forças,
se o PSD se dividisse no seu voto.

Daqui se conclui sem esforço algum, que se conjugaram vários factores (aleatórios) para o resultado final da moção.

Como é que o Relvas (via Trincão), ou quem quer que fosse, podia contar com o ovo no rabo da galinha?

Lá poder podia, mas não era a mesma coisa!

Agora a luta continua!
Aventaleiro coltoral para a rua!
As p .......s ao poder!
Os filhos já lá estão!
Tomar está à beira do abismo!
Com os ferreiras, curvelos, hugos, bezerras, carrões, derivados, quejandos e afins Tomar vai dar um passo em frente!!!!!!

Anónimo disse...

Para quê eleições? Porque o PS e o seu vereador vão sair de cena e acaba o tacho? Ou porque o Rebelo ainda quer ser candidato?
O que é que o Rebelo alguma vez fez por Tomar? Não sei, nunva se viu nada, para além de se achar um sabichão e se colocar sempre em bicos de pés para teorizar cenários e mostrar a sua incompetência.
Enfim, nestes seus artigos temos o Rebelo no seu melhor e ao nível do Luis Ferreira.
O que nos vale é que nunca ninguém o levou a sério, porque, nesse caso, o desastre seria total.
Aguardemos que o PS tenha coluna vertebral e tire as devidas ilações da situação politica actual e se antecipe ao fim da coligação que o PSD se prepara para oficializar.
Até agora ambos os partidos têm vivido e são responsáveis pela paz podre que se tem vivido e pela falta de estratégia que Tomar tanto necessita para se desenvolver.
A saida do Corvelo poderá ser benéfica tendo em conta a entrada do Perfeito, mas tem o efeito negativo de termos o burocrata e incapaz do Carrão como Presidente.
Se o anterior PSD era amorfo, o actual é indeciso, muita parra pouca uva e o PS continua a ser um grupo de boys á procura de benesses.
Venha o diabo e escolha!!!

Anónimo disse...

Acho muito bem que a A.Municipal tenha aprovado uma moção de censura ao Luis Ferreira, só não se entende é porque é que se ignora o incapaz desempenho do Vitorino no urbanismo, onde dizem que é bem pior que o Corvelo, para além de se ignorar que tem interesses concretos e bem reais em Tomar que são potencialmente conflituantes com o pelouro que tutela.
Enfim, ignorância dos tempos e esquecimento da nossa comunicação social e também do Sr. Rebelo, saiba-se lá porquê.
Talvez, porque a nível local as coisas não são diferentes das que se passam a nível nacional e estamos entregues a uma camarilha sem escrupúlos e que só sabe viver à custa do orçamento.
Isto é uma VERGONHA.

Anónimo disse...

Fonte bem colocada informou que a Comissao política do PS decidiu duas agendas diferentes. Uma oficial em que tudo se mantém. Outra que terminará a coligação no finalizo ano, depois de recusar o orçamento.

Tal estratégia cumpre os objectivos estratégicos de Hugo Cristóvão e Luis Ferreira, apagando em definitivo Becerra Vitorino.

Anónimo disse...

Não é concerteza a Fonte da Prata. Essa, coitada, depois de várias andanças foi despromovida para um canto escondido.

Anónimo disse...

Claro os rapazes querem colar-se ao que pensam ir acontecer a nível nacional, mas mais uma vez se enganam o PSD em Lisboa vai abster-se no orçamento nacional e o PS em Tomar, julga que se safa, que os Tomarenses já não identificaram o Luizinho e o Huguinho e seus pares. Já viram de farinha são feitos e qual o seu contributo para o concelho e nos seus próprios bolsos. Este é o verdadeiro Partido Socialista da actualidade em Lisboa e em Tomar.