segunda-feira, 25 de outubro de 2010

CASTANHADA QUENTE


Para Castanha Quente:

A ilustração supra é uma montagem feita com três dos seus magníficos comentários aqui recebidos, os quais tenho a intenção de mandar encaixilhar, para pendurar na modesta redacção de Tomar a dianteira. Antes, porém, pareceu-me útil publicá-los com algum relevo, visando dois objectivos: 1 - Dizer-lhe que os outros foram para o lixo, por uma questão de elementar decência; 2 - Confrontá-la (o) com o aspecto e o cheiro daquilo que defeca. Com se faz às criancinhas, para ver se têm emenda.
Como neste caso julgo ser provável que estejamos entre adultos mais ou menos civilizados, gostaria que respondesse a algumas perguntas, que considero muito pertinentes. Não por escrito, nem para publicação. Apenas de si para sí.  A - Seria capaz de me dizer o que consta dos comentários enviados, cara a cara, olhos nos olhos, perante uma assistência numerosa? B - Seria ao menos capaz de assinar por baixo de cada um?
Uma vez que os enviou sob anonimato, tenho todo o direito de supor que a sua resposta a ambas as perguntas acima é negativa. Assim sendo, qual ou quais os motivos para insultar gratuitamente quem apenas procura fornecer aos tomarenses matéria para pensar? Não gosta daquilo que tem lido? Pois não venha a este blogue. Ou então diga isso mesmo, mas procurando fundamentar. Nada de patetices, como as acima reproduzidas.
Num destes seus escritos, de resto assaz patuscos, para não dizer pior, consegue alinhar quatro insanidades em três linhas. Reconheça-se ser muito difícil fazer igual ou melhor na arte da maledicência? Se eu fosse mas é trabalhar, diz você. E o que julga que tenho andado a fazer? A dar milho aos pombos, na Praça? A dar comida aos peixes e aos patos, no Nabão? "Em vez de andar a brincar à política", prossegue vossa senhoria. Mas saberá realmente o que é a política, para a partir desse conhecimento discernir o que é a sério do que é a brincar? Ou está só a divertir-se com os leitores da sua pobre prosa? "Área em que já está ultrapassado", insiste você pesadamente. Tem a certeza do que afirma? Baseia-se em quê? Que autoridade cívica, política, académica, ou outra,  tem você para classificar os seus compatriotas? Tem algum mandato de origem divina, como os nossos reis de antanho?
Finalmente, o cúmulo da desfaçatez: "o país estava bem melhor". Pode saber-se em quê, como e porquê? Que relação poderá existir entre os meus humildes escritos, num ignorado e provinciano blogue, e a cada vez mais problemática situação do país?
Concluindo. Podia tecer-lhe várias considerações sobre distúrbios comportamentais, paranóias difusas, feitios de ditador, almas de lacaios, recalcamentos,  e por aí adiante. Não vale a pena, porque iria ofender você (para usar uma construção frásica brasileira) e não surtiria qualquer efeito. Peço-lhe apenas um favor, bem do fundo do coração -Deixe de frequentar o blogue ou, no mínimo, deixe de me apoquentar com as suas obscenidades. Que não me incomodam nem pouco nem muito, pois quem já andou numa guerra a sério, fica definitivamente, ou perturbado, ou calejado para o resto da vida. Mas fazem-me perder tempo com vacuidades,  e é pena.
Cordatamente, apesar de tudo,

António Rebelo

12 comentários:

Anónimo disse...

Quentes e boas!
Quentinhas!
Castanhas!

Apesar de tudo, melhor que laranjas sem sumo e de rosas pálidas!

Anónimo disse...

Boa castanhada !!!

O "castanha quente" ou já está à manjedoura ou está na fila dos amigos do labrosta,preparando-se para abocanhar.

E...altivo e orgulhoso...escarra :

"Com o voto do Zé..."

Ao que chegou a falta de vergonha,de pudor,destes pindéricos situacionistas,pré-liquidatários da democracia.

Foram estes "castanhas quentes" de antanho que criaram o "caldo de cultura" para o 28 de Maio de 1926.

Não os substimemos !!!

Anónimo disse...

Caro Amigo António Rebelo,

Estamos com Tomar (o concelho) no seu melhor. São os políticos; são os seus mandatados; são os políticos sob o anonimato; enfim, é Tomar no seu melhor.

Creio que já mais do que uma vez trocamos impressões sobre aqueles comentários insultuosos, feitos por gente que não merece a liberdade conquistado por uns tantos para ser vilipendiada por outros.

O António Rebelo é um, entre poucos, dos que exerce diariamente uma atitude de pedagogia política e civica que merece, só por si, a maior das gratidões que Tomar e a população lhe deve.

Tenho a humildade bastante para lhe reconhecer o mérito que não reconheço à grande maioria dos que se apresentam, nesta terra, como arautos da política e dos bons costumes politiqueiros.

Apesar de tudo, e como sempre me tem dito, vale a pena continuar para que a boa moeda afaste a má moeda da vida política.

Um forte abraço

José Soares

Anónimo disse...

Apesar de tudo, e como sempre me tem dito, vale a pena continuar para que a boa moeda afaste a má moeda da vida política.

José Aníbal Cavaco Soares e Silva!

Anónimo disse...

Fico curioso em saber quem é esta Castanha Quente

Alguém me dá referencias do(a) dito(a) ?

Apesar de discordar muitas das vezes com o A.R., esta C.Q. está no topo do raking daquilo (ideologia) que não queremos na nossa terra.

Agora que a feira de Sta Iria acabou esperemos que a castanha arrefeça

Anónimo disse...

Misericórdias gerem 2,5 mil milhões
As 400 Misericórdias portuguesas, com excepção da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, gerem mais de 2,5 mil milhões de euros por ano, sendo que 60 por cento desse bolo (1500 milhões) é oriundo, por via de protocolos e comparticipações, do orçamento da Segurança Social.



No entanto, as Misericórdias têm receitas próprias na ordem dos mil milhões de euros anuais, verba sobre a qual a Igreja Católica poderá vir a cobrar uma taxa de cinco por cento, caso seja aplicado o Decreto Geral das Misericórdias, que as toma como associações públicas de fiéis, ou seja, subordinadas à autoridade da Igreja.
Feitas as contas e levado o decreto (que já foi aprovado pelo Vaticano) à letra, as vinte dioceses portuguesas poderão inscrever nos seus orçamentos anuais mais 50 milhões de euros.

A questão está a azedar as relações entre a União das Misericórdias e a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP). O presidente da União, Manuel Lemos, disse que não haverá diálogo enquanto os bispos não anularem o polémico decreto; ontem, o presidente da CEP, D. Jorge Ortiga, explicou que "a Igreja pretende apenas ver reconhecida a tutela eclesiástica" e que abrange o poder de aprovar as contas daquelas instituições.


Os provedores das Misericórdias estão todos ao lado da União, prometendo guerra aberta contra a intenção dos bispos.


"Nós gerimos estas instituições pelas pontas, muitas vezes fazendo das tripas coração para que as coisas funcionem, porque as verbas são escassas, e a Igreja parece que nos quer complicar ainda mais a vida", disse ao CM o provedor da Misericórdia de Vila Verde, Bento Morais.


Também o provedor da Misericórdia de Santarém, Mário Rebelo, disse que "a gestão é muito apertada", e alertou para o facto de, devido aos cortes orçamentais, se prever para 2011 uma diminuição considerável das comparticipações do Estado.

Anónimo disse...

Igreja contra políticos nas misericórdias
A Igreja quer intervir em pelo menos dois aspectos fundamentais da gestão das misericórdias: a alienação de património mais valioso e a nomeação dos órgãos directivos, impedindo que sejam eleitas pessoas com cargos de direcção partidária.
Os bispos, segundo revelou em Fátima o padre Manuel Morujão, porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), passarão a ser ouvidos na nomeação dos provedores, mas não terão o direito de os escolher. "Chegar--se-á a um acordo", após diálogo e troca de informação, referiu.
Neste processo, será evitada a nomeação de detentores de cargos partidários para os órgãos sociais das misericórdias: "Cada coisa no seu lugar.

Não confundir instituições políticas com as de bem-fazer. Os políticos devem estar fora dos órgãos de direcção", adiantou Manuel Morujão, que falava no final da reunião do Conselho Permanente da CEP. Esta medida visa "mostrar precisamente a independência das misericórdias".

Hoje, há muitos casos em que, por exemplo, autarcas ocupam lugares de destaque nas instituições.
No que respeita à alienação de património, o porta-voz da CEP admitiu a intervenção da Igreja em "casos extremos, especialíssimos", que não sejam de gestão ordinária, porque as misericórdias "lidam com milhões, felizmente ao serviço do povo português".

Em Portugal existem 400 Misericórdias que são detentoras na área da saúde de 19 hospitais e inúmeras clínicas. Na área social prestam serviços a mais de 500 mil utentes. Garantem emprego a mais de 100 mil portugueses
A Igreja quer "confirmar" a autonomia das Misericórdias, mas não abdica da sua tutela. Enaltece o trabalho que vem sendo desenvolvido pelas instituições, diz que a "gestão ordinária" caberá aos seus responsáveis, mas em "casos extremos" o bispo decidirá.
A harmonia entre a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) e a União das Misericórdias Portuguesas (UMP) ainda está longe de ser uma realidade, apesar de a Igreja reafirmar "a excelente relação existente".
Na base desta discórdia está um decreto das Misericórdias, que passa para a Igreja a tutela das instituições. A UMP já veio dizer que não aceita as alterações e anunciou o corte das conversas com os bispos.
"É natural que onde há homens e não anjos haja algum desentendimento. Nem sempre tudo é claro. Há textos jurídicos que às vezes são complicados, mas, fundamentalmente, há essa boa relação com esses sobressaltos que às vezes acontecem no dialogo", frisou o porta-voz da CEP, garantindo a existência de "boa vontade" entre as duas instituições.

Ana disse...

Pois eu não concordo muitas vezes com o que diz, mas ou mantenho-me calada ou se comentar faço-o fundamentando, não tenho paciência para criancices que é o que a politica Tomarense, não precisa seja ela boa ou má... Mas este das castanhas não é o único a vir mandar bocas sob anonimato, a net lá nisso é má... já que sob anonimato até se pode dizer que a terra é quadrada sem sofrer consequências... Há uma crónica falta de coragem neste tipo de comentários... Lamentável...

Anónimo disse...

Esta Ana Conde,"ferreirista dos sete costados", é mesmo palonça...

Então não sabes que o teu "papá político" se presta a fazer comentários identificados e,simultâneamente,completamente anónimos ou sob vários pseudónimos?

Vens para aqui armada em "virgem pura e inocente"...Porquê?

Queres enganar ou dar lições a quem?

É preciso ter...MUITA LATA !

Anónimo disse...

Aninhas, sim senhor! Assim é que é... fazer a vontade ao dono! Mas se pensas que estás a semear para depois colher, tira o cavainho da chuva porque me parece que o ferreira dasd farturas começa a estar chamuscado para mais tarde ficar queimado neste concelho...

Anónimo disse...

Bons comentários sobre as Misericórdias.
Isto, e não só, explica por que é que a Misericórdia em Tomar tem de mudar de direcção e de políticas.
Os tomarenses e a Misericórdia de Tomar têm andado de costas voltadas. Está na altura de se casarem e estabelecerem parcerias, para bem do Concelho, da Misericórdia e dos seus colaboradores.
Alguém há dias falou de diversos possíveis candidatos a Provedor da Misericórdia de Tomar, mas não falou no Dr. Sérgio Martins. Porquê ?
Muita gente defende ser o Dr. Sérgo Martins a pessoa indicada para dar a volta à situação naquela casa, e ajudar ao desenvolvimento de Tomar.
Continue Professor Rebelo que vai bem.
A. Azevedo

Anónimo disse...

Prof. Rebelo faça uma votação aqui para Provedor da Misericórdia de Tomar, dou-lhe já três nomes:
Dr. Sérgio Martins, Dr. Fernando Corvelo, Sr. António Alexandre.

Aceita o desafio?

Vá lá!!!!!