quarta-feira, 20 de outubro de 2010

MAIS ACHEGAS PARA A CRISE NABANTINA


Escreveu-se aqui anteontem sobre a entrevista do economista, professor universitário e conselheiro de Estado (escolhido por Cavaco Silva), Vítor Bento, a propósito do lançamento nesse dia do seu novo livro. Pois aqui o temos: Nó cego da economia, Vítor Bento, editorial bnomics, Lisboa, Outubro 2010, 145 páginas, 13,78 euros, 12,40 euros, na book.it - Modelo.
Trata-se de um pequeno livro muito denso, que embora escrito numa linguagem clara e acessível, pressupõe conhecimentos de macroeconomia para a sua cabal digestão. Ou seja -a leitura está ao alcance de todos, mas quanto à correcta interpretação dos dados fornecidos, outros galos cantam. E depois há a questão central dos transaccionáveis e não transaccionáveis, cuja correcta digestão, mesmo com um bom chá, ou outro digestivo adequado, não nos parece nada simples, o que condiciona praticamente todo o restante conteúdo da obra.
No que concerne a Tomar, terra com a maior percentagem nacional e europeia de génios, onde por assim dizer toda a gente é especialista de tudo, conquanto os resultados nunca sejam os esperados, mas exactamente os opostos, pareceu-nos útil transcrever apenas alguns excertos da introdução do livro de Vítor Bento. Pode ser que venham a servir a alguns, como módico de humildade, sempre imprescindível nestas e noutras coisas. Para evitar desastres...
"...Tenho a convicção de que uma das dificuldades a superar é precisamente a obsessão em disctir soluções antes de perceber os problemas. Porque, como aprendemos com a matemática do ensino secundário, o primeiro e indispensável passo para resolver um problema é compreendê-lo ou, como se dizia (pelo menos no meu tempo), "pôr o problema em equação". Só cumprida esta fase e percebida a "equação do problema" será possível resolvê-lo apropriadamente. Começar por discutir a solução só por sorte conduz ao resultado certo, porque uma solução certa para um problema errado é, no final, uma solução errada.
O povo costuma dizer que, "de médico e de louco, todos temos um pouco". E, de facto, todos percebemos, mais ou menos, os sintomas mais comuns da doença -da febre às comichões, inchaços, etc. Assim como todos conhecemos mezinhas e remédios para esses sintomas: comprimidos, chás, pós, pomadinhas e quejandos. (Embora aparentemente fora de moda, eu ainda me lembro também das "rezas". E ainda há uns anos, um "bruxo" nos Açores matou algumas pessoas e pôs outras em perigo, convencendo-as de que conseguia tratar cancros com pesticida.) 
Sabemos até, às vezes, detectar uma infecção e sabemos que esta se trata, normalmente, com antibióticos. Mas se não conseguimos identificar exactamente qual a origem da infecção, ou dos sintomas que "sabemos tratar", não podemos saber que tipo de antibiótico é mais apropriado. E, nesse caso, a probabilidade de curar a doença é muito reduzida. Podemos até agravá-la, pois que um remédio errado pode complicar a doença, ou arranjar outro tipo de complicações.
Quando assim é , discutir remédios com os vizinhos, leigos na matéria como nós, não melhora as perspectivas de cura. É necessário consultar um especialista, cuja formação científica lhe permita identificar a origem do mal e conhecer, não só quais os remédios que lhe são mais apropriados, como as contra-indicações de cada um. 
Na economia passa-se um fenómeno semelhante... É, pois, no domínio desta "economia popular" que muita da discussão económica tem tido lugar entre nós, incluindo ao nível dos poderes públicos. Tal como na "medicina popular", também aqui todos têm uma opinião, geralmente política ou ideológica, sobre os males da economia, mesmo que os não saibam explicar para além da descrição dos seus sintomas mais visíveis. E todos conhecem mezinhas que leram ou ouviram "não sei onde" e que parece que funcionaram "não sei com quê", embora não saibam explicar como é que actuam...
...Ficamos assim presos, frequentemente, nas consequências daquilo a que os economistas chamam miopia económica: só dar atenção ao imediato, tal como o miope só vê o que está perto."... ... ...
Querem lá ver que o ilustre economista, e digno conselheiro de Estado, tem andado a observar sobretudo a realidade tomarense, no que se refere à crise e, designadamente, ao turismo como remédio?! Terá ele assistido à recente sessão extraordinária da "nossa" Assembleia Municipal?! Ou será que afinal padecemos das mesmas doenças da generalidade dos nossos compatriotas?
Como referiu aquele cronista do tempo do Império Romano, "Vive na extremidade poente da Península Ibérica um povo, os lusitanos, que nem se sabem governar, nem deixam que os governem..."
São passados 20 séculos, mas quanto mais mudamos, mais estamos na mesma. E, como afirmou o Lavoisier, "As mesma causas, nas mesmas condições exteriores, produzem sempre os mesmos efeitos". Pois é!
E 2013 ainda lá tão longe!!!

23 comentários:

ANTÓNIO FREITAS disse...

Professor Rebelo

Dado nos comentários acerca da Excursão à Galiza em que lhe pedi uma opinião ter sido enxovalhado por cobardes anónimos, o que já estou habituado, e terem postoa a minha profissão em causa, acusando de incompatibilidade entre ser jornalista e autarca agradecia que metesse no "ar" alguns pontos do Estatuto do jornalista para que essas mentes brilhantes que falam sem saber, se calem de vez, ou que critiquem o que em a criticar mas com conhecimento de causa.
Não quero ser presidnte da minha Junta de Freguesia pois já o teria sido e fomos governo 16 anos seguidos com maioria e sou eleito há 25 anos e tenho carteira profissional há 28 anos ( EMITIDA PELA COMISSÃO DA CARTEIRA PROFISSIONAL DOS JORNALISTAS Nº 1920) sem problemas. Aqui fica lei que não fui eu que a fiz

Estatuto do Jornalista
(Lei n.º 1/99 de 13 de Janeiro)

A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, para valer como lei geral da República, o seguinte:

:: CAPÍTULO I

:: Dos jornalistas

:: Artigo 1.º

:: Definição de jornalista

1 - São considerados jornalistas aqueles que, como ocupação principal, permanente e remunerada, exercem funções de pesquisa, recolha, selecção e tratamento de factos, notícias ou opiniões, através de texto, imagem ou som, destinados a divulgação informativa pela imprensa, por agência noticiosa, pela rádio, pela televisão ou por outra forma de difusão electrónica.

2 - Não constitui actividade jornalística o exercício de funções referidas no número anterior quando desempenhadas ao serviço de publicações de natureza predominantemente promocional, ou cujo objecto específico consista em divulgar, publicitar ou por qualquer forma dar a conhecer instituições, empresas, produtos ou serviços, segundo critérios de oportunidade comercial ou industrial.



:: Artigo 3.º

:: Incompatibilidades

1 - O exercício da profissão de jornalista é incompatível com o desempenho de:

a) Funções de angariação, concepção ou apresentação de mensagens publicitárias;

b) Funções remuneradas de marketing, relações públicas, assessoria de imprensa e consultoria em comunicação ou imagem, bem como de orientação e execução de estratégias comerciais;

c) Funções em qualquer organismo ou corporação policial;

d) Serviço militar;

e) Funções de membro do Governo da República ou de governos regionais;

f) Funções de presidente de câmara ou de vereador, em regime de permanência, a tempo inteiro ou a meio tempo, em órgão de administração autárquica.


2 - É igualmente considerada actividade publicitária incompatível com o exercício do jornalismo o recebimento de ofertas ou benefícios que, não identificados claramente como patrocínios concretos de actos jornalísticos, visem divulgar produtos, serviços ou entidades através da notoriedade do jornalista, independentemente de este fazer menção expressa aos produtos, serviços ou entidades.

3 - O jornalista abrangido por qualquer das incompatibilidades previstas nos números anteriores fica impedido de exercer a respectiva actividade, devendo depositar junto da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista o seu título de habilitação, o qual será devolvido, a requerimento do interessado, quando cessar a situação que determinou a incompatibilidade.

4 - No caso de apresentação de mensagens publicitárias previstas na alínea a) do n.º 1 do presente artigo, a incompatibilidade vigora por um período mínimo de seis meses e só se considera cessada com a exibição de prova de que está extinta a relação contratual de cedência de imagem, voz ou nome de jornalista à entidade promotora ou beneficiária da publicidade.

Anónimo disse...

Meu caro Dr. António Rebelo,

O Dr. Vítor Bento é a nova eminência parda que veio substituir uma outra,também parda e eminente,de seu nome Prof. Dr. António Borges que,contudo,não chegou,muito menos a Conselheiro de Estado.

O Dr. Vitor Bento é um mero porta-voz de Cavaco para a área económico-financeira. É o homem de confiança que vem dizer aquilo que a Cavaco não convém debitar.

Está a anos-luz da clareza,da coragem e da competência de Medina Carreira e de Ernâni Lopes que,recentemente,num dos programas "Plano Inclinado" expuseram com clareza cristalina o estado a que chegámos,porquê,e como sair dele.

Aliás,lanço-lhe o desafio de aqui publicar e comentar os dois quadros elaborados por Ernâni Lopes e que se encontram disponíveis no site da SIC Notícias.

Mas aquelas regras são para ser aplicadas da base ao topo,no sector público e no sector privado,em toda a sociedade.

Se um dia a situação obrigar a que isso aconteça,os "boys" e outros chulos sociais,os incompetentes,os "blufs",estão tramados.

Seria a maior revolução social,económica e política jamais ocorrida no nosso país.

Lanço-lhe ainda outros dois desafios :

Leia(se ainda não leu):

- CAUSAS DA DECADÊNCIA DOS POVOS PENINSULARES(Padrões Culturais Editora,Abril 2010),de Antero de Quental.

- CARTA ABERTA A SALAZAR(Editora Esfera do Caos,Fevereiro 2010),de Henrique Galvão.

A leitura de ambos dá-nos uma visão desde o séc. XVI até 1961.

Daí para cá,quase todos conhecemos a história recente.

Dentro desse enquadramento histórico,vemos com clareza como o teatro da vida se foi repetindo,apenas com a mudança de circunstâncias e actores.

A actual crise política,económica,social e de VALORES só será superada,de forma sustentada,com uma alteração profunda de mentalidades,através da instrução e da educação,em casa e na escola.

Os já referidos quadros/síntese de Ernâni Lopes mostram bem o trabalho hercúleo que há para fazer.

Quanto mais tempo demorarmos a começar,mais tarde e mais difícilmente atingiremos esses objectivos.

Para já,no imediato,era necessário passar todos os políticos e seus boys por aquele crivo.

E seriam muito poucos os que passariam a malha do crivo.

Lamento muito que os partidos que têm estado arredados do "arco do poder" não tenham lucidez,clarividência e espírito aberto para ver que o mundo actual não está apenas dividido entre bons e maus,consoante a posição relativa em relação à propriedade dos meios de produção. Que não entendam que a sociedade actual é extremamente complexa e que,dentro dessa complexidade,há muitos "trabalhadores" que o não são efectivamente.

Que pena tenho de a maioria sociológica de esquerda no nosso país seja uma INUTILIDADE,por culpa e incapacidade dos seus dirigentes.

As propostas e denúncias de Medina Carreira e Ernâni Lopes deviam ser ouvidas e estudadas sem preconceitos ideológicos,deviam ser apreciadas pela verdade e realismo que encerram e adaptadas a propostas sérias daqueles que têm maiores preocupações sociais,mas que não podem ignorar novas realidades.

A visão dicotómica e dogmática de uma certa esquerda também tem ajudado a empurrar o PS para o chafurdo em que se transformou.

Se Karl Marx e outros pensadores progressistas cá voltassem ficariam apavorados com a estupizez dos discípulos.

MARIA DA FONTE

Anónimo disse...

Muito estranho o discurso que o vereador das farturas publica no seu blogue vamosporaqui. É uma lenga-lenga de lugares comuns. E está datado de 2004 Qual será a ideia?

Salamandra

Anónimo disse...

Se servir para os seus interesses pessoais o ferreira das farturas publica tudo, mesmo tudo.

Até é capaz de citar (truncando, claro!), Marx. Engels, Lenine, Salazar, Cavaco, etc.

Para atingir os seus (preversos) fins o ferreira das farturas vende a mãe, o pai, o partido, os amigos, enfim, TUDO e mais coisas!

Para ele o poder não tem limites!

Encher a mula = ética republicana de serviço!!!!

Viva o tacho!

Anónimo disse...

O Nó da Economia não é Cego, é Górdio.
Um nó Górdio, como demonstrou Alexandre da Macedónia, resolve-se com a espada, cortando-o ao meio.
Falar de Karl Marx ás esquerdas é perda de tempo. É um nível demasiado superior. A esquerda é rasteira.
Medina Carreira e Hernani Lopes também foram Ministros das Finanças, ligados a períodos difíceis, e então nada fizeram para reestruturar a economia portuguesa.
Vitor Bento é eco de Cavaco Silva. Este agora é que defende que Portugal precisa de exportar. Quando foi Primeiro Ministro não se procupou com a produção de bens para vender, ficou-se pelo auto-estradas, que não são transáccionáveis.
Saiu agora outro livro: "Os donos de Portugal". Interessa saber quem são os donos do País, o resto não interessa. Portugal será o que os seus donos quiserem, os portugueses agradecem de chapéu na mão, porque são lacaios.
O texto do Vereador Luís Ferreira no seu blog, já escrito em 2004, pretende demonstrar que Tomar está na mesma.
Fala de crise e de desmprego.
Fala de medo em Tomar.
Esquece que o Partido Socialista esteve com maioria e maioria absoluta na Cãmara de Tomar quando a crise se agravou. E esquece que foi um Vereador do PS, e predidente do PS local, quem invadiu, em 1991, um jornal local aos gritos e aos murros no balcão, chamando aquele semanário de "merda".
A lista do PS que afundou Tomar, ás ordens de um independente, teve o voto de Luís Ferreira.
ALA DOS NAMORADOS

Anónimo disse...

O pessoal, protesta, bufa e ameaça, mas a verdade é que na hora de votar dá o voto a esta cambada de crápulas que nos governa. Em Lisboa e nos Paços do Concelho.
O que é que querem?

ANTÓNIO FREITAS disse...

PROFESSOR REBELO

Dado no post " Excursão á galiza" me terem ataco ferozmente uns anónimos a dizer que sou jornalista e autarca, logo existindo incompatibilidades, quando em Portugal há mais de 200 colegas com identicas funções e não sabendo estes ANÓNIMOS NADA DO ESTATUTO DOS JORNALISTAS, daria para publicar esta achega às mentes tacanhas e mesquinhas dos "meus amigos anónimos"?

OBRIGADO

ANTÓNIO FREITAS

Estatuto do Jornalista
(Lei n.º 1/99 de 13 de Janeiro)

A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, para valer como lei geral da República, o seguinte:

:: CAPÍTULO I

:: Dos jornalistas

:: Artigo 1.º

:: Definição de jornalista

1 - São considerados jornalistas aqueles que, como ocupação principal, permanente e remunerada, exercem funções de pesquisa, recolha, selecção e tratamento de factos, notícias ou opiniões, através de texto, imagem ou som, destinados a divulgação informativa pela imprensa, por agência noticiosa, pela rádio, pela televisão ou por outra forma de difusão electrónica.

2 - Não constitui actividade jornalística o exercício de funções referidas no número anterior quando desempenhadas ao serviço de publicações de natureza predominantemente promocional, ou cujo objecto específico consista em divulgar, publicitar ou por qualquer forma dar a conhecer instituições, empresas, produtos ou serviços, segundo critérios de oportunidade comercial ou industrial.

:: 1 - O exercício da profissão de jornalista é incompatível com o desempenho de:

a) Funções de angariação, concepção ou apresentação de mensagens publicitárias;

b) Funções remuneradas de marketing, relações públicas, assessoria de imprensa e consultoria em comunicação ou imagem, bem como de orientação e execução de estratégias comerciais;

c) Funções em qualquer organismo ou corporação policial;

d) Serviço militar;

e) Funções de membro do Governo da República ou de governos regionais;

f) Funções de presidente de câmara ou de vereador, em regime de permanência, a tempo inteiro ou a meio tempo, em órgão de administração autárquica.


2 - É igualmente considerada actividade publicitária incompatível com o exercício do jornalismo o recebimento de ofertas ou benefícios que, não identificados claramente como patrocínios concretos de actos jornalísticos, visem divulgar produtos, serviços ou entidades através da notoriedade do jornalista, independentemente de este fazer menção expressa aos produtos, serviços ou entidades.

3 - O jornalista abrangido por qualquer das incompatibilidades previstas nos números anteriores fica impedido de exercer a respectiva actividade, devendo depositar junto da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista o seu título de habilitação, o qual será devolvido, a requerimento do interessado, quando cessar a situação que determinou a incompatibilidade.

4 - No caso de apresentação de mensagens publicitárias previstas na alínea a) do n.º 1 do presente artigo, a incompatibilidade vigora por um período mínimo de seis meses e só se considera cessada com a exibição de prova de que está extinta a relação contratual de cedência de imagem, voz ou nome de jornalista à entidade promotora ou beneficiária da publicidade.

Anónimo disse...

O triste Labostra julga que as suas arengas têm valor doutrinário.

Desesperado como anda,desmascarado à saciedade,entrou numa de comtemplação obsessiva do seu saliente umbigo.

Muitas perguntas se lhe podiam colocar em relação à "gestão" camarária conjunta PSD/PS.

Mas basta só uma :

Com que votos foi aprovado o novo Regulamento de Taxas e Licenças recentemente publicado no Diário da República e que entrará em vigor no próximo dia 11/11/2010 ?

O Labrosta não tem pingo de vergonha,nem sabe o que isso é.

Não passa de uma ridícula personagem queirozeana...

Como ele,há centenas ou mesmo milhares, disseminados pela longa manjedoura do Estado.

Por isso não há impostos que vedem a gula desta fauna parasitária,mentirosa e incompetente.

E o resto são : CANTIGAS !!!

Anónimo disse...

Luis Ferreira é a pessoa mais importante de Tomar, de certeza. Só falam dele.

Alem de escrever uns disparates sobre um escritor, a quem é que ele pisou uns calos para tanta referencia?

Anónimo disse...

Era interessante dizer dos "sábios" que aparecem a dar receitas (normalmente dizendo que o Estado é o monstro) quanto recebem do Estado por mês e desde que idade.
Um exemplo: o sábio Hernâni Lopes recebe uma subvenção vitalícia do Banco de Portugal desde os seus...47 anos. E são milhares por mês. A acumular, por exemplo, com a Administração da PT, até há pouco. Tudo legal, claro.
Pedro Miguel

Anónimo disse...

Para SALAMANDRA

Comprrende-se o porquê do texto do ferreira das farturas estar datado de 2004. É que o coiso só tem dois neurónios. Um está doente, e o outro foi de férias. Por isso não discorreu o suficiente para alterar a data, convencido que já ninguém se lembraria da alarvice publicada há anos.

Anónimo disse...

O mérito ou demérito que podemos achar nas opiniões e análises de Ernâni Lopes ou Medina Carreira não os coloca a salvo das medidas moralizadoras e implacáveis contra todos os esquemas de reformas douradas e/ou outras injustiças.

E mais :

Quem conhecer,no concreto,com verdade,essas situações,deve denunciá-las com números objectivos.

Se estes ou outros tiverem que perder imorais benesses...

Temos pena....!!!!

Anónimo disse...

O problema da economia é político.
A Democracia tem convidado à demagogia. O populismo é fácil e garante poleiro duradouro. Faltam decisores. Abundam charlatões.
Eu pela minha parte não estou contra que quem trabalha deva ser (bem) remunerado pelo serviço que presta. Seja nas escolas, nos hospitais ou nas empresas, mesmo nas públicas. Por outro lado, já me dá urticária que os que se reformam mantenham regalias como quando estavam a trabalhar. O Estado Social como o conhecemos tem de ser contido.
A Caixa Geral de Aposentações irá ter de receitas em 2011 cerca de 4 mil milhões de euros, mas irá pagar em reformas 8,5 mil milhões. Onde é que está a sustentabilidade deste sistema?...
A.A.

Anónimo disse...

OU HÁ MORALIDADE OU COMEM TODOS

(mas eu continua o ver uns a comer com o cacete e outros a comer lagosta à mesa do orçamento...)

Anónimo disse...

Portugal ano 2011:
A inveja alastra. A crise afunda o país. A recessão é grave. O desemprego oficial ultrapassa os 20%. As empresas não vendem. o desemprego continua a aumentar. Portugal não paga ao estrangeiro, e o estrangeiro já não fia a este país. Os serviços públicos que deixam de pagar salários são saqueados. Os supermercados que restam também. A polícia continua em greve. Os militares também. O estado de sítio foi decretado mas não há quem coloque ordem na anarquia. Começa a haver "justiça popular". Os tribunais são incendiados. Alguns governantes fogem para o Brasil. Outros para Angola. O país parece um cenário de ruínas tirado de um livro da marvel.

De repente acordei. Ainda só estamos em 2010. Há que viver o presente.

O Lacrau do Nabão

Anónimo disse...

OH TÓ TENS TANTA MANIA MAS COM 80 ANOS NEM UM LIVRO PUBLICASTE. AGORA HÁ UMA VERDADEIRA POSSIBILIDADE. PEGAS NAS CRÓNICAS NO TEU BLOGUE E SEM PLAGIARES NINGUÉM ESCREVES ALGO CONISTENTE SOBRE TOMAR. APROVEITA O APOIO DO TEU COMPARSA LUÍS FERREIRA POIS ELE PATROCINA TUDO E TODOS. QUE MANIAS QUE TENS: ENTÃO JULGAS QUE NÃO HÁ GENTE MAIS NOVA QUE TU E COM MUITO VALOR EM TOMAR? HÁ ALGUNS MUITO INTELIGENTES MAS ESTÃO A CAG#### PARA TI., PARA A POLÍTICA DE CÁ E PARA OS HIPÓCRITAS. O QUE ESSA GENTE GOSTA É DE SERVIR O PRÓXIMO E PARA ISSO NÃO PRECISAM DE PUBLICIDADE POIS O POVO TERÁ A BONDADE DE O FAZER DE FORMA NATURAL.

MEGA MASSA PRO!

Anónimo disse...

Consta nos meios xuxalistas que o presidente do PS de Tomar que invadiu a sede do jornal em Tomar com muita violência prepara, pela surra, a candidatura a Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Tomar. Ora aí está um Grande Irmão.

Anónimo disse...

Se isso for verdade, finalmente alguém com to.... Para organizar aquela vergonha que é a misericórdia de Tomar.

E é preciso arranjar um socialista para o fazer.
Como foi preciso arranjar outro para criar um jornal de opinião na internet.
E outro para finalmente permitir que as crianças das aldeias pudessem vir ao teatro e ao cinema à cidade.

Os socialistas são de facto gente diferente.

Anónimo disse...

Será que estão a falar de "Mr. Pipe" ?

Não lhe chega a choruda reforma dos dois mandatos na Câmara + o belo vencimento e outras mordomias que arrecada das "Aguas do Centro"?

Ainda vai acumular com a tachada do inapto Fernando Jesus?

Arre porra!!!...que nem a Irmandade escapa.

Alguém que faça e publique a lista dos mamões profissionais concelhios que pulam de tacho em tacho.

Anónimo disse...

oh anônimo de 21 de Outubro de 2010 14:23 és dos xuxas, meu!

não sei se és o ferreira das farturas se um dos huguinhos!

propaganda é o que vocês fazem sempre e muitas vezes à custa do pagode!

olha vai ter com o teu paoá sócras - inginheiro relativo - e pede-lhe mais uns tachito pró bornal!!!!!!

Anónimo disse...

Caríssimos irmãos, vós devíeis estar ontentes por o rapaz estar nas Águas com bom ordenado e mordomias, e devieis estar felizes por contribuirdes para tamanha felicidade sacrifidando-vos, pedindo mais aumentos de preços para a àgua, poi assim alcançareis o reino dos Céus.
Diácono

Anónimo disse...

Quem se mete com o PS leva, dizia o homem da construção civil.
Os socialistas trauliteiros, com pretensões de evoluirem para nacional-socialistas, ou, à italiana, social-fascistas.
Em vez de prometerem políticas e organização, desenvolvimento do Concelho ou de instituições, propõem trauliteiros. Por isso desancaram no Lobo Antunes, e pretendem imitar o nacional-socialista que dizia:"quando ouço falar de cultura puxo da pistola".
Os socialistas a gerir a Misericórdia à paulada, "com to...", é uma inovação. Só gostávamos de saber se a tutela das Misericórdias, a Igreja Católica, aceitará esta política carbonária ?
Quanto a ser verdade a invasão do Jornal basta perguntar ao Carlos Carrão, ou ler os jornais da altura.
Diácono

Anónimo disse...

Ui. Que historieta requentada com mais de 18 anos.

Oiça lá ò obelhudo: essa treta já passou há demasiado tempo e o senhor Antonio Alexandre fez muito pelo concelho, mais do que alguma vez o senhor Carrao fez. E sabe porque? Porque apesar de tudo o que dizem, Alexandre é homem de trabalho e serio. Tem ondefeitomde ser socialista, mas também o Alegre e é candidato a presidente.

Tenho dito.