Primazia e aplausos para O TEMPLÁRIO, que esta semana acertou em cheio. Numa altura particularmente conturbada da vida política local, ousou fazer manchete com o rol de barretes que ao longo dos anos os eleitores tomarenses têm enfiado. Do Parque Temático à Cidade Nova da Avessadas, passando pelo Fórum do Mercado, já houve de tudo. O que não impede que agora, com o maior descaramento, a relativa maioria se queixe da má vontade da oposição e da má-língua deste blogue. É preciso ter lata! Quatro páginas a comprar, ler atentamente e depois guardar, para mais tarde recordar, pois os prevaricadores costumam voltar sempre ao local do "crime", naturalmente para reincidir. Caso o leitor não acredite, faça o favor de responder ao seguinte: Porque será que a troika caseira se mantém agarrada às cadeirinhas do poder? Para servir os tomarenses?
Excepcionalmente, um recorte da primeira página do JORNAL DE LEIRIA, para esclarecer alguns cidadãos nabantinos, para os quais não adianta nada ter amigos de Tomar bem situados em Lisboa. Na sequência das declarações de Miguel Relvas sobre a Entidade Regional de Turismo do Vale do Tejo, porque será que a dita e a sua delegação tomarense ainda não foram extintas? Simples esquecimento, querem ver!?
Ainda do mesmo semanário, o editorial desta semana, assim em forma de lenço de papel, para os senhores funcionários autárquicos se irem assoando e doravante pensarem duas vezes, antes de clamarem que Tomar a dianteira exagera e lhes quer mal:
CIDADE DE TOMAR destaca o problema do hospital de Tomar e das suas valências, que cada vez são menos. Enquanto os tomarenses em geral se recusarem a entender que o mundo está em mudança permanente e acelerada; que tudo se decide em função da relação de forças praticamente no momento da decisão; que uma cidade a definhar é como um cadáver para os abutres; pouco ou nada se pode fazer. Os tempos da Ordem dos Templários, depois de Cristo, do Mata Frades, das Fábricas, dos militares e do general Oliveira, são coisas de um passado longínquo. Agora quem quer bolota trepa e os tomarenses nunca foram habituados a isso, mas antes aos passeios comezaina/tintol à borla, às jantaradas, aos subsídios, aos jeitos, ao cinema gratuito, aos transportes urbanos ao preço da chuva, à Festa dos Tabuleiros à borla, aos empréstimos do autocarro, etc. etc. Era bom, mas acabou-se. Chegou de novo a era em que quem não trabuca não manduca. Essa é que é essa!
Igualmente no semanário dirigido por António Madureira, convém ler quanto antes uma transcrição do JORNAL DE NEGÓCIOS, na página 16. Trata-se da inevitável redução de freguesias, imposta pela troika. Numa jogada magistral, Miguel Relvas colocou por assim dizer a cereja que faltava no bolo: São os municípios que terão de propor, através das Assembleias Municipais, os respectivos planos de redução. Caso o não façam, ou as soluções apresentadas sejam insuficientes, o governo exercerá então o seu poder de tutela, impondo as extinções que considerar indispensáveis.
Ou muito me engano ou começa aqui a grande batalha política nabantina, que pode bem culminar, mais tarde ou mais cedo, com eleições intercalares. Eu bem avisei a tempo e a horas. Não me quiseram ouvir, agora aguentem-se!
Foto do maestro José Soares na primeira página d'O MIRANTE, para denunciar exactamente o mesmo d'O TEMPLÁRIO -as fífias dos políticos, neste caso em livro, que será apresentado no próximo sábado pelas 16 horas, no salão da ACITOFEBA, como todos não sabem, ali a meio da Corredoura, oficialmente Rua Serpa Pinto. José Soares explica-se nas páginas 8 e 9 desta edição do semanário da Chamusca.
xoxoxox
Dado que os leitores de Tomar a dianteira me merecem imensa consideração, mesmo os que conseguem ser chatos como a potassa, aqui vai um recorte do JN de hoje, com a problemática das freguesias a extinguir ou fundir, o que faz com que muitos autarcas já se sintam fundidos, mesmo antes da aprovação da reforma:
Quem é amigo? Quem é?!?!
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