Um dia destes, logo pela manhã, recebeu-se um comentário ao post "Defensor de causas perdidas...", cujo primneiro parágrafo se passa a transcrever, por parecer essencial para a correcta compreensão da presente e futura situação nabantina.
"O .. .. .. ..Rebelo está nitidamente influenciado por uma leitura assídua das páginas cor-de-rosa das publicações deste País e só relata fofoquices e fait-divers." Segue-se uma curta série de afirmações, claramente da área do disparate. É pena. Cheira-nos a prosa ao estilo de um estabelecimento de mobiliário, decoração e antiguidades, ali na antiga Rua da Graça. Há nele como que uma certa patine AR, matizada de nostalgia. Mas vamos ao que importa.
De acordo com as melhores práticas informativas, quase sempre o mais importante não é saber o clássico "o quê? quando? onde?", que isso já a TV e a rádio deram, mas sobretudo o "quem? como? porquê?" A tal perspectivação do acontecido, sem a qual a maior parte dos leitores não percebe peva.
É claro que tal tipo que trabalho informativo -que procuramos levar a cabo com os nossos parcos meios- tende a incomodar. Sobretudo porque os instalados aele não estão habituados, nem tencionam vir a habituar-se. Fazem mal. Desta vez os tempos estão mesmo a mudar e temos de mudar com eles, sob pena de ficarmos irremediavelmente ainda mais para trás do que já estamos em relação à Europa, que por sua vez...
Dito isto, vamos lá então às aludidas fofoquices e aos referidos fait-divers. Começamos com uma pergunta e a respectiva resposta: "-Muitos outros países europeus adoptaram planos de austeridade. Era realmente inevitável, tendo em conta a situação muito degradada das respectivas finanças públicas ?" "-Realmente, alguns países não têm mesmo alternativa, caso pretendem continuar a pedir empréstimos nos mercados internacionais. Para outros, porém, como por exemplo a Inglaterra, a Alemanha ou a França, em vez de reduzirem indistintamente as despesas, julgo que seria mais eficaz redirigi-las para investimentos produtivos, susceptíveis de gerar riqueza suficiente para aligeirar a dívida pública. Nessa altura, se os mercados fossem realmente racionais, validariam certamente esta estratégia. Todavia, tal não é o caso, posto que se concentram nos dados contabilísticos brutos. Resultado -as medidas de austeridade adoptadas pelos grandes países vão inevitavelmente provocar uma acentuada desaceleração do cresimento económico em toda a Europa."
E que isso a ver com Tomar? -O facto de indicar uma estratégia para a autarquia, caso se pretenda realmente mudar de rumo, saír do atoleiro e começar a sonhar com dias melhores. Basta atentar neste detalhe: "...em vez de reduzirem indistintamente as despesas, julgo que seria mais eficaz redirigi-las para investimentos produtivos, susceptíveis de gerar riqueza suficiente para aligeirar a dívida pública." O que, adaptando à triste situação desta amada terra, dá: "...Em vez de gastarem indistintamente em eventos culturais ou nem tanto, julgo que seria mais eficaz redirigir esses gastos para investimentos produtivos, susceptíveis de gerar riqueza suficiente para aligeirar a dívida autárquica, que já vai em mais de 31 milhões de euros, e continua a aumentar, à média de mais um milhão por cada mês que passa. E que alguém terá de pagar, com juros de arrepiar."
Naturalmente que os actuamente instalados no aconchego da concelhia mesa orçamental, vão já alinhar uma caterva de argumentos contra, até porque de economia política nunca pescaram nem pescam nada. Para que não se cansem, passamos a citar outra fonte, que responde de antemão a qualquer alibi que consigam arranjar, para que tudo se mantenha como está: "Não tem a ver com taxa de juro, oferta de moeda, ou finanças públicas. Tem a ver com qualquer coisa mais importante: Os problemas resolvem-se com muito estudo e muito trabalho. Não com facilitismo e aldrabice."
Resta identificar as fontes. A primeira é o L'EXPRESS de 30/09/10 e a declaração citada é da autoria de Joseph Sitiglitz, Prémio Nobel de Economia, pelos seus trabalhos na área da economia da informação. A outra fonte é o jornal PÚBLICO de 01/10/10 e a afirmação é de Hernâni Lopes, economista, ex-ministro das finanças no governo de Mário Soares, em 1983, quando o FMI desembarcou em Lisboa.
Temos de concordar que são fofocas e fait-divers desagradáveis, mas de indiscutível qualidade. Oxalá os tenham em conta, o que é extremamente duvidoso. Cá por coisas.
18 comentários:
De certa forma concordo com o autor do tal comentário. A maioria dos temas lançados pelo António Rebelo são "fait-divers" que em pouco ou nada contribuem para a elevação do discurso.
Dou um exemplo: questões relacionadas com o trabalho que afectam gravemente o concelho só por aqui passam muito de vez em quando.
Para remediar a trampa cultural em temos vivido, o já famoso vereador cultureiro Luis Ferreira tem na manga uma série de eventos para a temporada de Inverno, a eniunciar:
1 - O famoso acordoenista chinês Lan Lang virá a Tomar actuar acompanhado do grupo de cantares das Lavadeiras de Paredes de Coura.
2 - O também mundialmente famoso baterista Yindi Li, de nacionalidade chinesa, virá apresentar-se em Tomar acompanhado da charanga do 15.
3 - A famosa cantora americana Dawn Upshaw virá a Tomar fazer a sua apresentação mundial do seu último disco com músicas de Quim Barreiros e poemas de Emanuel. De notar a sua interpretação de "Os Bichos da Fazenda", tema de Quim Barreiros, que, alías, tem sido tocado na Praça da Répública em Tomar, também denominada agora de Praça da Rebaldaria.
4 - O famoso organista Yo-Yo Ma virá actuar em Tomar acompanhado à viola por Tim dos Chutos e Pontapés, com temas cantados por Toni Carreira.
Por tudo isto, demos graças por ter um vereador cultureiro como o sr. Luis Ferreira, que só quer o nosso bem e que sejamos todos muito cultos.
PS. - Só é de lamentar que não estaja agendada nenhuma feira do livro, facto que já me foi explicado por ser um dos calcanhares de aquiles do nosso estimado vereador.
Convenhamos que fica bem a Hernani Lopes alimnentar o discurso dos cortes de salários, porque nunca teve nada a ver com o rumo das políticas económicas e financeiras nacionais, e porque o que acumula entre reformas e "salários" lhe permite falar com a barriguinha cheia. O que me constyrange é a facilidade com que fazem de conta sistematicamente que a culpa é sempre dos outros. Há gente que não consigo mesmo respeitar, por muito que se esforcem para se mostrar entendidos e moralizadores do sistema que ajudaram a criar.
Laura Rocha
Há alguns anos atrás avisei uma senhora que tabalhava numa empresa de qee esta ia sofrer reestruturação, pelo que ela devia estar atenta. A senhora disse-me: "O Dr. dá muito ouvidos a fofocas...". A reestruturação veio e a senhora foi para a rua... a chorar. Eu estava no segredo dos deuses. Fiz-lhe um favor avisando-a. A reacção dela foi a habitual entre o povo, para quem as análises prospectivas não passam de fofocas, medo, pessimismo, catastrofismo, etc. Por isso o País e Tomar estão como estão.
Este blog é muito variado nos temas, bem fundamentado, e tem muito interesse. Pode é não agradar a muitos, àqueles que apenas pretendem a paz dos cemitérios.
Há dias afirmei aqui que para viver numa aldeia era preciso aprender artes marciais. Alguns só entenderam as artes marciais como andar ao soco e ao pontapé. Errado. As artes marciais são uma cultura da inteligência e da disciplina, de forma a se desenvolver a inteligência emocional. Hoje, esta é considerada mais importante que a inteligência racional, aquela que apenas é desenvolvida nas escolas.
Vejam os filmes Karaté Kid, os quatro, e aprendam alguma coisa com o Senhor Myagi. E continuem com a nova versão do Karaté Kid, ligado ao Kung-Fu.
Os americanos realizaram estes filmes porque, os primeiros, dos anos 8o, realçavam o principal concorrente americano, os japoneses. O de hoje realça o actual concorrente americano, o chinês. Ambos os filmes pretendem demonstrar que a vida não é tão simples quanto os americanos a julgam, daí a necessidade de entenderem as civilizações antigas, como a japonesa e a chinesa.
Para os portugueses, e para os tomarenses, os problemas económicos e sociais não passam de fofocas, porque, como dizia Salazar: "Os portugueses sentem-se uns pimpolhos quando têm quem trate desles". Só que os portugueses vão ter de se preocupar com a vida.
Alguém comentou aqui que eu me escondia atrás de uma linguagem técnica. Leitura errada. Basta ler o que escrevo para ver que sou muito político e estratégico. A tecnologia não é inocente, e é um dos pilares de qualquer projecto político, daí a linguagem técnica nunca ser neutra. Nenhuma linguagem o é. Nem quando se diz que este blog só se preocupa com fofocas. O esquerdismo é a doença infantil do comunismo.
SÉRGIO MARTINS
Atenção ao grande elogio ao Regimento de Infantaria de Tomar que vem hoje no Diário de Notícias.
Será por acaso, ou terá a ver com o facto de recentemente ele ter sido alvo de discussão sobre o desejado, para alguns, encerramento, o que motivou um desmentido do Estado-Maior do Exército por mim divulgado no Templário ?
SÉRGIO MARTINS
Ontem, Augusto Mateus, que foi ministro da economia do governo socialista presidido por Guterres, disse que havia outros caminhos por onde o governo deveria atalhar. E, para isso, deu alguns conselhos ao Ministro das Finanças, Teixeira dos Santos de quem é amigo:
- Porque não extinguem os governos civis?
- Porque não reduzem o número de deputados?
- Porque não acabam com uma série de institutos que só servem para lá colocar clientelas?
- Porque não reduzem os municípios?
Estas são algumas das sugestões que um ex-ministro socialista sugeriu? Não venham agora dizer que é um traidor!
O ex-ministro da economia de um governo socialista, Daniel Bessa, anda há muito tempo a pregar aos peixinhos e pelos vistos tinha razão. Será que também era um traidor?
O ex-ministro da economia de um governo socialista Sócrates, Campos e Cunha, anda há muito tempo a pregar aos peixinhos e pelos vistos tinha razão. Será que também era um traidor?
Porque será que esta malta que anda para aí a armar ao pingarelho, ainda são uns fedelhos, não consegue ter um momento de lucidez e pensar pela sua própria cabeça?
As políticas de Sócrates, que tão mal fizeram ao país, que até certo ponto são coicidentes com as do Paiva, ainda são a luz e o farol das opções que teimosamente os nossos autarcas nabantinos seguem, apesar de nos conduzirem aceleradamente para o abismo.
Esta gente não pensa, não estuda, não reflecte, enfim, venha a tragédia!!!
Ainda sonho com um governo digno que imponha ao meu país, na legislação ordinária, a possibilidade de os governantes serem responsabilizados pelos seus erros, acabando de vez com a inimputabilidade desta gente que apenas quer o poder pelo poder e dele não quer sair. Vamos lá a saber porquê? Alguém sabe?
José Soares
Para Cantoneiro da Borda da Estrada:
Devido a um erro técnico, que sinceramente lamentamos, o seu comentário foi eliminado. Se fizer o favor de o reenviar, logo será publicado.
As nossas desculpas.
Cordialmente,
A.R.
"um desmentido do Estado-Maior do Exército por mim divulgado no Templário"
"sou muito político e estratégico"
Ó Martins, além de armado ao pingarelho como o outro, tu és é um grande cómico!
Por onde andam os Independentes? Nem se dá por eles. A grande aquisição dos Independentes, a Graça Costa Rosa, eclipsou-se ou era só fumaça? Politicamente a senhora é um desastre. Razão tinha Relvas para não lhe dar nenhum lugarde nomeação. Consta que lhe deu um lugar de nomeação, com alguma reserva, para a testar e que foi um descalabro. A partir daí apenas servir para fazer número e decorar a AM. Os machos dos IpT ainda acreditam no Pai Natal. Consta que ela gosta de fazer pegas de cernelha.
Consta por aí que a Graça Costa, a vereadora dos Independentes, anda a sabujar o Relvas. Porque será?
Queres ver que ainda vai ao confessionário do senhor Relvas? Pequei inocentemente. Fui aliciada por uns bandidos que me prometeram um lugar no céu. E agora que é de mim?
Agora, minha filha, para mal dos seus pecados tem de rezar. Me ligue um dia destes, para o meu telemóvel, que eu vou ver o que posso fazer por si.
Eu faço tudo o que você quiser. Me dê uma nova oportunidade. Fui enganada. Eu adoro poder. Você bem sabe. A minha vida já não é o que era. Eu subi subi subi e agora CAÍ.
Vá, minha filha, aqui vai meu número de telemóvel particular, me liga que eu vou ver o que posso fazer por você. Quer uma reunião com o paiva?
O vereador ferreira anda agora a preparar a passagem de ano.
Parece que este ano além de foguetório, temos também este ano acordeão e sanfona.
O Acordeão vem de Ferreira e a Sanfona de Alpiarça.
A Laura Rocha. Tem razão quanto a Hernani Lopes. Acrescento que o dito está "reformado" desde os...47anos. Este sr. conseguiu ultrapassar o nosso Paiva que, como sabe, teve a pensão "só" aos 49. Já agora um pormenor: aos funcionários públicos acima dos 1500 euros/mês cortam o ordenado, chegando o corte aos 10%. Na pensão destes "meninos" ninguém mexe!
Alguem poderá confirmar se o sr. Relvas também está aposentado ou a receber subsídio vitalício do Estado? E se é a juntar aos 500.000 (40.000 euros/mês ou 2.000 por dia) que, segundo "O Mirante", ganha anualmente?
Tudo legal, claro!
Depois digam que os bolcheviques andam outra vez por aí...
Pedro Miguel
cor de censura…
aqui no casal a vindima já se foi e agora o doce sumo escorreito e leal ferve ali entre paredes nas pipas de baco e eu aproveito e espreito o pedrito neto mais puto de seis que já são e de ouvido açoitado por conversa d´ontem lá para o mercado inquiro-lhe as balelas que nessas coisa das intranetas ele puto afilado curioso e atento acarreta nas suas leituras de quarta classe à antiga e então conta-me ele que escrevem mas não sabe quem que o maior é o ferreira dos dinheiros que dá aos amigos com troco na conta que é rapaz da madalena vizinho aqui de portas espertalhão bem à moda c´até conseguiu fazer-se falar em jornais de longe por mor do escritor e que tem uns amigos que faz de conta e que também por faz de conta da cultura lhes dá e recebe umas massarocas do grande e que os outros de inveja que são doutores até e que se dizem e tudo mestres de economia de pacote e que dizem terem sido e terem feito e disseram muito mas não fizeram nada de tudo e mais alguma coisa mas ninguém sabe o quê e que se entretêm nessas maquinetas como aquela onde o pedrito agora escreve o que lhe dito e só sei que eles são tantos mas não existem e que fazem de contas que são muitos e ao fim e ao cabo depois de chamados e todos somados não têm cus que cheguem para ocupar as cadeiras todas da sala maior onde quando o relvas manda falam e bem aqueles que foram eleitos por todos os que mandam para isso e dizem estes das intranetas que pensam que existem mas não existem e até brincam às eleições com votações e tudo e que dia em cima de dia são sempre os mesmos sempre a dizer o mesmo e mal porque bem não sabem nem querem e porque azedos da vida bem precisavam dum branquito daquele que ali na pipa do canto canta pra mim e eu vou lá já… ai não que não vou!
charada
Já vi que o sr. Sérgio Martins tem um ego muito grande! Mais um produto cá da casa! Já cá havia poucos! Coitado, deve ter tido falta de atenção quando era pequenino...e deu no que deu!
O desmentido do encerramento do Regimento de Infantaria de Tomar foi por mim divulgado em artigo no Templário pela simples razão de eu ter contactado, directamente, o CEME, General Pinto Ramalho, meu orientador no Mestrado em Estratégia, no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, a perguntar se o quartel do RIT seria extinto ou não. O CEME, através do responsável pelas Relações Públicas, respondeu-me que havia planos para continuar ligados à Brigada Aerotransportada, como vem hoje no DN. Basta ler o Templário para relembrarem o que aconteceu.
Esta minha intervenção deu origem a um diálogo entre mim e um Vereador sobre o futuro da Messe dos oficiais em Tomar. Assunto já aqui por mim referido.
Disse que o que escrevo é muito político e estratégico para contrapor a quem afirmou que o que escrevo é escrevo é apenas técnico.
A vossa impreparação em termos pessoais e profissionais, a vossa visão de paróquia, e o vosso ressentimento é que vos leva a ver narcisimo em tudo.
Querem que eu apague o que escrevi no Templário, bem como a minha experiência de vida, profissional e académica, e me limite à vossa pequenez e ao vosso mundo, que está morto ?
SÉRGIO MARTINS
Leiam o artigo do Dr. Sérgio Martins, há alguns meses, no Templário, para entenderem por que é que ele diz que o desmentido do encerramento do quartel do RIT foi por ele divulgado. Está lá tudo. A rapaziada é que é muito esquecida e anda disraída.
Sr. Luis Ferreira, para quando o Festival das Rapidinhas?
o ferreira da coltura vai fazer a recreação histórica das casas das meninas na Rua Pedro Dias.
Já anda pela Atalaia (e por outras estradas da região) a fazer casting para as actrizes!
Vai ser uma maravilha!
Tomar Cidade das P.........s Templárias!
as p.....s ao poder, os filhos já lá estão!
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