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COLABORAÇÃO DA LIVRARIA CLIPNETO LDA.
Três páginas sobre o falecimento e o funeral do amigo e grande tomarensista Luís Carlos Santos, durante anos um dos rostos mais conhecidos da Festa Grande de Tomar. Repousa em paz Luís, porque o mereces, após tudo o que fizeste por esta terra, no âmbito das tuas múltiplas capacidades. Outro tema importante no semanário dirigido por José Gaio é a lenta agonia da Adega Cooperativa de Tomar, que já leva 45 anos, ora de acalmia, ora de sobressaltos. Actualmente está desprovida de direcção eficaz, ou de gestão à altura, não tendo sequer recebido uvas, o que ocorre pela primeira vez, devido às numerosas e pesadas dívidas entretanto acumuladas, tanto a fornecedores como à banca. Salvo milagrosa reviravolta de última hora, tudo indica que será mais uma empresa tomarense a atar as botas, deixando 15 trabalhadores no desemprego. É pena que a ACT tenha obtido várias medalhas em certames nacionais e internacionais, mas sempre tenha procurado debalde uma gestão capaz. O que nesta terra nabantina nem sequer chega a surpreender. No fundo, tais habitantes, tais políticos, tais gestores. Ou vice-versa. Referência também para mais um roubo nocturno, em tudo idêntico ao praticado há pouco tempo na Rua Infantaria 15, bem como para a tomada de posse do novo presidente do IPT, igualmente referida nos outros dois semanários. |
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CIDADE DE TOMAR destaca a Feira de Santa Iria, o aniversário da rádio da casa e a posse do novo presidente do IPT. A este propósito, inclui uma entrevista com o presidente cessante, Pires da Silva. Dela destacamos, além da alusão ao bom trabalho desenvolvido enquanto responsável máximo, esta passagem, que fala por si: "Nem sempre foi possível, mas há dois anos que as condições necessárias para essa colaboração (Câmara/IPT) têm vindo a ser criadas e potenciadas. Do trabalho que neste momento está a ser desenvolvido pelas duas instituições, em breve teremos resultados palpáveis de enorme valia para o concelho de Tomar e, em parceria com outras câmaras, para toda esta região do Médio Tejo." Haja esperança, portanto, que vem aí coisas boas. Contudo, um detalhe nos perturba o espírito. Porque terá sido que, durante os mandatos de António Paiva, professor da casa e depois autarca, nunca se verificou qualquer colaboração mútua, conforme reconhece nesta entrevista o próprio Pires da Silva? Terá sido para evitar confusões? Ou porque Paiva conhecia perfeitamente as reais capacidades do IPT? Destaque igualmente, no mesmo semanário, para a recente sessão extraordinária da Assembleia Municipal, que segundo a chamada de primeira página foi "Uma sessão sem novidades, soluções ou propostas concretas". Segue-se, na página 3, uma reportagem assaz completa e, na página 11, um excelente texto não assinado, que faz o ponto da situação no que concerne à crise nabantina. |
O MIRANTE, semanário de âmbito noticioso mais alargado, publica na primeira página uma bela fotografia de Luís Carlos Santos, durante a realização de um dos cortejos de tabuleiros. Na página 19, uma desenvolvida notícia sobre o funeral do saudoso mordomo e, na habitual secção humorística "E-mails do outro mundo", na página 15, esta rábula um pouco repetitiva, mas ainda assim engraçada: ... ..."E o Relvas!!! O Miguel Relvas também merece [uma medalha atribuída pela câmara de Santarém]. Não é por se rir mais e falar mais que o Passos Coelho, nos episódios da novela do Orçamento de Estado. É por outras coisas mais daqui. Mais nossas. Mais genuínas e menos orçamentais. Eu não me esqueço. Os cidadãos de Tomar também não. Foi ele e só ele que conseguiu fazer daquele jovem de Tomar, o Luís Ferreira do PS, vereador a tempo inteiro??!!! O Luís Ferreira, vê lá tu. Vereador!! Com o pelouro da cultura, boletim cultural próprio e tudo. O Luís Ferreira, essa espécie de Sousa Lara do Lobo Antunes, que até cobardolas chamou ao escritor. Fazer de Luís Ferreira responsável pela cultura de uma terra com pergaminhos, como Tomar, não é para qualquer um. Medalha para o Miguel Relvas. Já!!! Um bacalhau cultural, Manuel Serra d'Aire"
9 comentários:
Com tanto ataque desproporcionado e desenquadrado ao vereador Ferreira, por parte de Joaquim Emidio (dono do Mirante) e sócio de duas empresas com Miguel Relvas, correm os dois o risco de ainda o transformarem num bom vereador.
Se ele foi corajoso a dizer o que todos os militares pensam da figura tétrica de Lobo Antunes, alem do que já foi fazendo nos pelouros que lhe foram distribuídos, imaginem onde chegará com o ataque dos peões do Relvas.
Caro Professor, permita que deixe aqui no Tomar a dianteira, para reflexão dos seus visitantes, duas transcrições tiradas do jornal Templário de hoje, quinta-feira.
De Guilherme Duarte (Aprovar ou não aprovar o Orçamento do Estado): “Esta semana, no programa Prós e Contras, só o presidente da Câmara das Caldas da Rainha opinou que os responsáveis pelo estado a que isto chegou devem ser responsabilizados.
Ele não teme porque a sua Câmara pratica as taxas mais baixas do País e só deve cerca de 10% da sua capacidade de endividamento. Pelos vistos é possível”!
E deve ter provocado rubor em muitos rostos quando disse, também, sem papas na língua, que no seu longo mandato só usou dois carros: o primeiro, mais de uma dezena de anos; o segundo, o que transportou o autarca a Lisboa e conduzido por ele próprio!
De J. A. Godinho Granada: “A fugir aos discursos de ocasião, circunstanciais, estereotipados e repetitivos [a propósito do centenário da república], refugiei-me em Fátima, no dia, no anterior e no seguinte.
Foi surpreendente a quantidade de povo de todas as idades e condições sociais que teve a mesma ideia. O Santuário regurgitava de gente; nos parques amontoavam-se os autocarros vindos de perto e de longe e nas ruas o trânsito era intenso e o estacionamento mostrava-se raro e difícil.
As comemorações republicanas foram largamente propagandeadas, custaram ao erário público dez milhões de euros para que todos fomos obrigados a contribuir. Fátima não promoveu nada, não chamou ninguém, nem exigiu nada a ninguém.
O centenário republicando contou com os ilustres do costume que entre si repartem o poder e os privilégios e raros basbaques.
Fátima, em dia de meio de semana, sem anúncios ou convocatórias, reuniu uma multidão”
Cordialmente,
Zé da Ponte
É só bacoradas o que se diz por aqui.
Dr. Rebelo,
permita que estranhe - e acredite que é mesmo só estranheza - o facto de tanta gente (e o Dr. também) se manifestar de forma tão veemente, contra as despesas dos pelouros do Vereador Ferreira em contraposição com a óbvia passagem por cima dos 20 mil euros entregues pela Comissão da Feira de Santa Iria, presidida pelo Vereador Carrão, à Rádio Cidade de Tomar. Justifica-se? A título de quê? Aquilo que aqui escrevem quanto a outras verbas agora não se aplica? A Gala do Acordeão é má, o Quim Barreiros é melhor? Na verdade, no que diz respeito a esbanjamento, toca a todos, mas os fiéis do Carrão devem andar cheios de urticária e a propósito, depois dos contentores/balneários provisórios, agora é uma bancada provisória para o Estádio e um mercado provisório... isto está mesmo tudo a prazo
A prop´sosito a Rádio Cidade de Tomar leia-se este naco de António Madureira no CT:
A Rádio Cidade de Tomar "Conseguiu, sempre, que os poderes públicos, associativos ou de irmandade a vissem e sentissem como sendo parte integrante do todo tomarense".
Decifrem.
Mas, digam-me, a RCT está em Marte ? Não está em Tomar ? Não faz, de jure e de facto, parte do todo tomarense ?
Mais à frente reconhece dificuldades. Quais ?
Diácono
O Madureira gosta muito de música para entreter o pessoal!
E ele vai passando pelos intervalos da chuva!
A uma pessoadestas chama-se VIDEIRINHO!!!!!!!
E siga o baile!!!!!
No tempo do Engº Paiva houve colaboração com a CMT. Pelo menos algumas notícias referiam isso. O dr.Pires da Silva é que parece achar que sem ele não acontece nada. Feitios.
O Madureira é um verdadeiro imbecil, que fez a pior gestão que era possível fazer da Festa. Não investiu: esbanjou, delapidou e Nao pagou aos fornecedores.
No Cidade de tomar é o mesmo. Aquilo anda a balões de oxigénio. Ainda o vamos ver a dizer maravilhas do vereador ferreira quando ele começar, também aí, a abrir os cordões à bolsa.
Ainda outro dia alguem dizia que uma lista onde pontuassem, como independentes, Ivo Santos e Luis Ferreira, teria obvias possibilidades de sair vitoriosa em Tomar.
Não sei se ganhava, mas pagava para ver...
Caro Professor, o comentador das01:08 fala de bacoradas (deve saber o que significa!). Pelos vistos, não terá razões para se lamentar, deve achar que vivemos no paraíso. O Professor faz bem em continuar a bater-se por um amanhã melhor para todos, não para uns tantos. Quanto aos gastos, quem administra os diheiros públicos, salvo raras excepções, pouco se preocupa porque alguém virá depois para resolver os problemas. Os visitantes de Tomar a dianteira façam o favor de ler a primeira página da revista "Sábado" desta semana...
Cordialmente,
Zé da Ponte
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