sábado, 24 de setembro de 2011

Não esperar que as coisas aconteçam. Fazê-las acontecer!


Numa altura em que infelizmente o Politécnico de Tomar tem os dias contados, pelo menos no seu figurino actual, uma vez que até já há no governo quem lhe comece a rezar por alma, o melhor será tentar ajudar na medida do possível. Tarefa difícil, pois como é bem sabido, não há pior cego...
 Escrevi aqui há um ano que o IPT me parecia um cadáver adiado. Até fundamentei a minha convicção. Pois não senhor! Era só má lingua, inveja, má vontade... Exactamente a mesma reacção dos senhores autarcas, sobretudo os do executivo, a quem falta (salvo uma ou outra excepção) em capacidade política, aquilo que lhes sobra em basófia. Tanto para uns como para outros, primeiro que nada o mais útil será ver isto com toda a atenção.
Quanto aos senhores do IPT, a maior parte dos quais tem andado a brincar com o seu futuro e o do outros, não se dando conta de que os fracos reis fazem fraca a forte gente, quando tiverem tempo e disposição, não perdem nada em abordar outra maneira de ver as coisas, numa escola superior pública cada vez mais jovem e na ponta do progresso, apesar de fundada em 1794...por um padre. 
Não se assustem por estar tudo escrito em francês, uma língua muito exigente, quando comparada com o inglês, por exemplo. Se virem com mais calma, também há versões em inglês/americano, alemão...e chinês. É só clicar na respectiva bandeirinha. Além do habitual tradutor automático do Google, que fornece imediatamente a versão brasileira.
Entre 450 formações profissionais de 60 sectores de actividade, vão encontrar de certeza muito para meditar. Só na área do turismo (ver ilustrações supra) são dez formações diferentes. Da licenciatura profissionalizante (correspondente a liceu + 3 anos) ao doutoramento de estado, só para profissionais, = a liceu + 8 anos. 
Pode ser que depois da leitura atenta e da subsequente madura reflexão se convençam enfim de que nunca devemos esperar que as coisas aconteçam, mas sim fazê-las acontecer. Digo eu... que sou má língua.

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