Do jornal PÚBLICO
Do jornal CIDADE DE TOMAR
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| Do jornal O TEMPLÁRIO |
CORREIO DA MANHÃ, 16/09/2011, pág 19
No que concerne à destruição de um sector do alambor templário do século XII, devagar, muito devagarinho, a realidade vai-se impondo. Basta atentar nos recortes supra. Para o presidente da autarquia, legítimo representante de todos os tomarenses, primeiro não houve nada, muito menos qualquer crime, no que teve o apoio do Secretário de Estado da Cultura, grande especialista dos problemas nabantinos. Depois, afinal sempre ocorreu qualquer coisa, mas foram apenas "meia dúzia de pedras". Seguidamente, emendou-se a posição oficial: "foi apenas cerca de meio metro quadrado". Finalmente, por agora, "Por acção de uma escavadora, caíram 12 pedras..."
De meia dúzia para uma dúzia, a diferença é considerável. E tudo indica que vai continuar a evoluir rumo à verdade, à medida que for aumentando a adesão à petição, que pode ser consultada e assinada aqui.
Curioso será ler, dentro de algum tempo, a fundamentação encontrada para sacar verbas destinadas a uma empreitada de "requalificação" do alambor ora danificado. Como só foi atingido meio metro quadrado, ou apenas 12 pedras, supõe-se que a sua reconstituição seja bastante barata... E daí nunca se sabe! É bem capaz de vir a ser algo assim de abrir a boca, uma vez que incluirá de certeza a demolição dos muros agora levantados, bem como a escavação do resto do alambor, bastante mais complexa do que aquilo que muito boa gente estará a pensar. Tanto na Praça da República, como no Convento de Cristo ou no Palácio da Ajuda, que afinal não ajuda mesmo nada.
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