quinta-feira, 27 de agosto de 2009

ANÁLISE DA IMPRENSA LOCAL E REGIONAL







Redacção de Tomar a dianteira
Colaboração CLIPNETO
Desta feita, resolvemos abrir com O MIRANTE e o Jerico (ver foto cimeira). Quando o semanário mais lido do distrito publica na primeira página tal foto e tal tema, é caso para honras de abertura. E para servir de exemplo... para meditação.
Sobre Tomar não miraram nada, ou quase nada. Uma local sobre a intervenção do presidente da J.F. da Madalena, na reunião camarária. Uma outra sobre a questão do ruído nocturno na Alameda 1 de Março. Sobre política local, apresentação das candidaturas do CDS e do Tomar em Primeiro Lugar, bem como uma referência às 114 mulheres que integram as listas do PS/Tomar. E chega! De Mirante, não de notícias.
O mais substantivo dos semanários desta semana é, sem contestação possível, o decano CIDADE DE TOMAR. Abre com a mesma manchete do TEMPLÁRIO, mas tem muito mais para ler: duas páginas sobre António Paiva, provavelmente para matar saudades a alguns; uma página com José Lebre e Tomar em Primeiro Lugar; uma outra com declarações da nº 2 na lista da CDU (ver foto de baixo). Há também "Tomar tem de parar !", um artigo de opinião subscrito por Hugo Cristóvão, lider oficial do PS local, bem como "Reabertura do parque de campismo", outra opinião, assinada por António Carlos Godinho, cabeça de lista do BE.
O TEMPLÁRIO, por sua vez, diz que "Roubaram 400 euros de gorgetas", na página 2, "Bruxedo na Rua dos Arcos continua", na página 4, "O que os tomarenses pensam sobre o concelho", página 8, "José Lebre candidata-se para "devolver a Câmara aos cidadãos", página 9 e "80 anos de vida, 65 a trabalhar no mercado", na página 13. Além destes temas, que não são nada poucos, assinale-se uma excelente peça irónica, de leitura obrigatória para apreciadores: "A loja dos pneus", de José da Graça Sobrinho, na página 11. Muito elucidativo!
Mas o que realmente deve ser lido sem falta esta semana é o anúncio oficial da alienação do Convento de Santa Iria e ex-Colégio Feminino. Vem na página 12 do TEMPLÁRIO (ver ilustração mediana) e na página 21 de CIDADE DE TOMAR. Tal como havíamos previsto ontem (ver "A rábula continua"), mesmo sem necessidade de qualquer novo e providencial adiamento, que antecipámos, a eventual adjudicação (se houver candidatos-compradores) só terá lugar lá para Novembro. Na melhor das hipóteses. Com efeito, a "comissão nomeada para dirigir o procedimento", abrirá as propostas e decidirá sobre a sua aceitação ou recusa, na quinta-feira 1 de Outubro, mas disporá do tempo que entender para elaborar a proposta a entregar ao executivo autárquico, pois o anúncio é omisso sobre tal matéria. Apenas refere que "A decisão sobre a adjudicação da alienação do imóvel será tomada pela Assembleia Municipal, sob proposta da Câmara Municipal, no prazo de 30 dias úteis após a recepção da proposta da Comissão." Dado que esta, como já referimos não tem qualquer prazo previamente fixado no anúncio público para entregar a proposta, a adjudicação, se vier a ter lugar, será quando Corvêlo de Sousa quiser. Mas nunca antes das autárquicas. Por causa das moscas e outros insectos! Andamos a dormir, ou quê?!

20 comentários:

Anónimo disse...

É o desespero total. Eliminados na pré-qualificação, não têm lugar na liga principal. E ainda por cima enganaram os cachopos que andaram a recolher assinaturas para eles, prometendo-lhes 0,50 euros por cada assinatura, mas os miúdos não viram nem um chavo!
É mais uma dívida às costas! E depois admiram-se de ter parte do salário penhorado!

Anónimo disse...

As weleições não vão ser as mesmas sem os miguelistas a abrilhantar o baile!
Tenho pena que os fascistas de Tomar tenham sido mandados tomar banho pelo tribunal, já que para mais nada servem...

Anónimo disse...

Querem um concelho? Vão pregar para outra freguesia.

Anónimo disse...

Cuidado anda por aqui muita gente a vomitar ódios e a fazer crer que são este ou aquele grupo. Pois estão enganados. Isto é a malta do PS a tentar colocar os dois grupos ao sopapo, para ganharem terreno.

Estes IPT e TPL não percebem nada de estratégia de ataque político.

O PS bate as mãos de contente, pois consegue alimentar esta guerra, sem estar metido. Boa.
O PSD "factura" votos!

Portanto acho que escolheram os inimigos errados, mas eles é que lá sabem.
Esta opinião já fiz chegar pessoalmente à Miliciano.

Votos que abram os olhos de uma vez por todas!

Anónimo disse...

Já vi as irregularidades dos IpT e espera pior porque Marques prometeu que as contas da campanha seriam claras e publicadas. Eu não as vi e por isso Viana paga agora a m... que fez.
Com que então recebimento de donativos indirectos... em?
Vamos ver este ano mas tenho um dedo que ganha comichão quando vem aí vigarices. Com o Soares é assim.
Marques escolheste mal o teu comparsa e vais pagar por isso mas eu voto em ti. Prometi-te mas é a última vez... ufa!

Julião Petrúchio :-)

Anónimo disse...

Estejam descansados porque as contas são transparentes e foi tudo devidamente justificado.
A Isabel anda nervosa e tenta desviar as atenções da asneira que fez, mas os IpT estão de consciência tranquila, fizeram o que tinham a fazer e nunca deixaram de assumir com frontalidade as suas responsabilidades.

Anónimo disse...

Quem deve estar chateado é o Correia Leal que disse numa entrevista que punha as mãos no fogo pelo Lebre.
Estão que se queimem esses dois aristocratas.
E que tal Correia Leal deixar de explorar os seus funcionários? Que mau gestor. Com salários mínimos quer motivação? Olhem o que fez no SLB com Vale e Azevedo. O homem é um santo. Votem IpT e que o Tó de uma vez por todas deixe de lado a parcialidade e escreva mais sobre o feioso do Ivo. Quem começou mais tarde e já tem cartazes, agenda e blogue primeiro que os IpT? Ivo Santos. Eu voto Marques pois sou leal.

Julião Petrúchio :-)

Anónimo disse...

Desta não me calo. Apesar de leitor assíduo é a primeira vez que aqui insiro um comentário.
Senhor Sebastião (se faltar título académico, peço desculpa mas não o conheço e Senhor tem aqui a maior dignidade), então mas que análise é esta?
Em recente "post", numa postura que julgo exagerada, mas que não me choca, considerou um excessivo o adjectivo escolhido por um noticiarista da Hertz para classificar uma manhã no edifício dos Paços do Concelho.
Não me choca, como disse, mas espanta-me que se tenha dado ao luxo (lixo?) de usar o seu tempo para criticar um jornalista (e não é que eu ache que esta classe profissional esteja acima da crítica)...
Ora, agora, num texto que tem por título análise da imprensa regional, obviamente, assuntos incluídos, analisa-se o trabalho da dita imprensa, creio eu.
Considero que nesse caso é de todo indispensável não apenas sublinhar a diferença entre as manchetes de O Templário e Cidade de Tomar, como criticar a evidente falta de cuidado (profissionalismo?) como que o mesmo assunto é tratado em CT, que o Senhor ainda considera mais substantivo. Como?????
Dá trabalho procurar saber as razões porque ainda não foi inaugurado o IC9? Se calhar dá, mas O Templário obteve a resposta e o Cidade de Tomar ficou-se pela via mais fácil de achar que sabe o que não sabe e que pode dizer tudo porque ninguém percebe a diferença entre informação e repositório de notas oficiais.
Lamento muito que o Senhor tenha contribuído para que esta forma de substantivar páginas de jornal, não tenha sido denunciada logo por si, cuja perspicácia me habituei a ler atentamente.
Os meus cumprimentos.
Rui Matos

Sebastião Barros disse...

Para Rui de Matos:

Obrigado pelas suas palavras, plenas de sinceridade. É claro que, de acordo com o seu ponto de vista, tem razão. Tomar a dianteira não focou a diferença de qualidade entre os dois semanários, nesse caso do IC9. É sabido, porém, que nunca aqui se escreveu ser o Cidade de Tomar um exemplo de qualidade. Daí o facto de nada ter sido escrito sobre esse assunto, com a preocupação de não andar sempre a "bater no cèguinho" ou, se preferir, a "malhar em ferro frio". Mas houve o cuidado de escolher com ponderação prévia o adjectivo (ou o modificador, consoante você tenha aprendido pela velha ou pela nova gramática), para classificar essa edição do periódico em questão. Se pensar um pouco mais, ou até se for ao dicionário, concluirá decerto que, naquele preciso contexto (ou seja: "substantivo" usado como adjectivo, para classificar um semanário),SUBSTANTIVO significa "que tem substância". Mas não implica, de forma alguma, que essa substância seja de boa ou excelente qualidade. Apenas que tem muito conteúdo. Em todo o caso muito mais do que O TEMPLARIO. Quanto a qualidade, quase todos os leitores habituais já sabem que o semanário da Praça da República não prima pelo bom jornalismo. Esclarecido?
Escreva sempre, que TAD é aberto exactamente para essas coisas. E não se preocupe com títulos académicos. O importante é a sociabilidade.
Saudações cordiais,

Tomar a dianteira

Anónimo disse...

Também eu não costumo me meter na guerra de palavras que por aqui vai. Mas o assunto, desta vez, é-me caro. Porque falamos de jornalismo.
E se o que acontece a nível nacional, com um jornalismo demasiado preso a questões de agenda, sensacionalista, agressivo-depressivo, o praticado em Tomar é no mínimo frustrante. Enquanto um jornal limita-se a usar a técnica do copy/paste para fazer notícias (que já estão feitas) e que vive amarrado aos interesses do seu director, o outro faz tudo para promover quem lhe interessa, de forma descarada. E não há alternativa.
Quanto às rádios, a Cidade de Tomar continua muito pobrezinha, amadora e, por isso, a Hertz acaba por se distinguir por fazer o que lhe compete. Embora pudesse fazer mais e melhor. Mas sem concorrência, não há motivação.
Também, reconheça-se, tem gente com mais vontade de fazer bem e livrou-se dos impecilhos que quase a iam matando.
Portanto, quanto a credibilidade dos jornais e rádios de Tomar estamos falados. Os regionais, nomeadamente O Mirante, já foram melhores. O Emídio deve andar em poupanças.
E depois aparecem estas pedras no charco, os blogues, que vão desempenhando um papel que não lhes competia, mas que felizmente fazem. Embora, nem sempre concorde com as opiniões aqui desenvolvidas, são sempre novas perspectivas, que em democracia, 35 anos depois, já nos devíamos ter habituado a conviver e a aproveitar de forma saudável.

Continuem!

Tomarense adoptado

Anónimo disse...

"E não se preocupe com títulos académicos. O importante é a sociabilidade."

Oh Tozinho claro que adoras os títulos académicos. Estás a ver que és hipocrita e políquico como os outros fazes de conta que não tens nenhum para te socializares e esconderes tanta calinada. Continua que adoro criticar-te mas aprecio o teu trabalho e não te preocupes com o meu título académico ser igual ao teu pois pós-doutoramento não é título... mas isso não importa.
Há com cada hipócrita intelectual.

Anónimo disse...

Não se pode julgar a imprensa por uma ou outra palavra mal empregue - que, no caso, até não foi, pois, como já escrevi neste mesmo blogue, a palavra agitada enquadra-se naquilo que se passou na reunião em causa. Quem fala, neste caso o autor deste meio de comunicação que é o TAD, parece conhecer pouco da realidade a que está dimensioada a comunicação social regional. Não se pode exigir de um Cidade de Tomar, de uma Hertz, de um Templário, o mesmo trabalho que é feito num órgão nacional, onde, para se fazer uma página ou uma peça, são necessários cinco ou seis jornalistas. Em termos regionais, basta um jornalista para fazer o trabalho que agora referi. Trabalhassem outras forças activas (?) do concelho da mesma forma e, certamente, tudo estaria melhor. Óbvio que existem bons e maus jornalistas, bons e maus meios de comunicação social, agora há que adaptar a cada um deles o nível de exigência adequado. Senão, qualquer dia, o autor deste blogue também será confrontado com mais exigência qualitativa e quantitativa perante o que é apresentado neste espaço. Criticar por criticar é fácil. É fácil e feio, mais ainda quando queremos fazer prevalecer a nossa opinião, julgando-a a única sublinhada pela verdade. Se os órgãos atrás referidos podem melhorar? É óbvio que sim! Mas não se ajuda quando se fazem criticas mesquinhas, sem fundamento, só por «dar cá aquela palha». Um dos pecados capitais é a inveja e, porque aquilo que parece, estamos rodeados de invejosos, grupo onde me incluo pois, infelizmente, todos ambicionam um pouco daquilo que o vizinho tem. Por isso, senhor Sebastião Barros, se é este mesmo o seu verdadeiro nome, tenha mais cuidado nas suas análises. Muitas delas são verdadeiras, são úteis, mas outras limitam-se a... encher chouriço.
PROFESSOR DOUTOR

Anónimo disse...

Por fim uma opinião concreta, fundamentada e válida. O grande mal que atinge grande parte dos bloguistas é disparar críticas para tudo o que mexe. Entre isto e ter como hobbie tiro aos patos, poucas diferenças há. Importa é disparar. Em quem se acerta não é importante.

Anónimo disse...

Para Professor Doutor:

Gostei muito de ler o seu texto, no qual há aspectos com os quais não concordo, o que é normal. Para não alongar demasiado, focarei apenas dois temas: 1 - as análises úteis e as outras; 2 - a "reunião agitada".
Quanto ao primeiro julgo oportuno assinalar que se trata de mera opinião exclusivamente subjectiva. Por outras palavras -aquilo que os considerarão "análises úteis e verdaeiras", outros classificarão como "nulas e para enc her chouriços". Como agir então? Infelizmente não existe nenhum instrumento neutro de análise,mas é assim que teremos de continuar a escrever.
Sobre o segundo ponto, tudo depende, no meu entendimento, da relação de cada falante com a sua própria língua. Infelizmente, nesta como em muitas outras áreas, a situação não está muito longe de ser brilhante. Adiante... É certo que movimentada, agitada, perturbada, excitada, convulsa,´podem ser sinónimos em determinados contextos. Mas também não é menos verdade que já "agitação", que está na origem de "agitada", pode ser sinónimo de movimento, alvoroço, desassossego,perturbação ou motim.
Isto porque, como bem sabem todos os que gostam de usar e estudar a língua-mãe, não há sinónimos perfeitos. Que o mesmo é dizer, cada vocábulo tem o seu campo semântico específico, não havendo dois iguais. Quem usa a língua com conhec imenbto cuidado, etm uma espécie de intuição ou sensibilidade, que lhe faculta a utilização mais adequada em cada caso, praticamente de modo "automático".
Sucede que, a pouco e pouco, o português vai sendo degradado, na TV, rádios e jornais, por falantes que o não dominam quanto deviam, nãoi podendo assim aquilatar devidamente se estão a dizer/escrever da melhor forma ou não, por evidente carência de conhecimentos e de capacidade de autocrítica. Situação que até seria muito propícia a novas aprendizagens, não fosse o caso de serem portugueses e portanto teimosos até à obstinação. Insistem, insistem, insistem, continuando a cometer as mesmas asneiras, como se sempre tivessem tido razão.
Para concluir - neste caso de reunião agitada, a minha sensibilidade, ou intuição linguística fez a ligação seguinte, de modo inconsciente: reunião política agitada = convulsa = violenta = eventual sublevação, início de motim. Porque no contexto político é isto que é designado geralmente por agitado.Ouvi parte da gravação da citada reunião e afinal nada de anormal ocorrera. Cidadãos haviam exposto os seus problemas/pontos de vista e o presidente da câmara respondera. Tudo em tom cordato e com linguagem cuidada, embora com algum calor humano, como é próprio dos povos do sul da europa, os chamados latinos. Esclareceram-me posteriormente que agitada foi usada como sinónimo perfeito de movimentada. De acordo, mas além de não haver sinónimos perfeitos, com já foi dito,considerem o seguinte exemplo: se realmente são sinónimos perfeitos, porque razão, no caso do mar, "mar agitado" não é o mesmo que "mar movimentado", uma vez que aquele se refere ao estado geral do mar e este ao movimento de barcos?
No fundo, no fundo, o problema é quase sempre o mesmo. Todos querem ter razão e ninguém dá o braço a torcer. Mesmo quando manifestamente errou. Por isso estamos como estamos. E continuamos a progredir na mesma direcção!

António Rebelo

Anónimo disse...

O Paiva diz no pasquim "Cidade" que o futuro dele passa por actividade no particular. Onde? Na empresa de construção do papá para construir o tal condomínio fechado no local do futuro re-extinto Parque Municipal de Campismo de Tomar?

Anónimo disse...

Olhem lá, não era melhor tirar o burro do sil? O animal está ali desde que colcorcaram a imagem no blogue.
Não é por mim, é pelas criancinhas que possam ver aquele espectáculo do nascer duma quinta perna e depois como é que lhes explicam?

Anónimo disse...

TOMAR: Um concelho muito velho

Nas minhas férias, penso que merecidas, resolvi passar por Tomar e conhecer, juntamente com a minha família, o Convento de Cristo.
Confesso que no global a cidade de Tomar representou para mim, enquanto "turista", uma grande desilusão. Entrei na cidade e segui a placa que dizia Centro Histórico. Lá segui, na marginal com o rio à direita, e num cruzamento virei à esquerda. Entro na rua que me leva ao "Centro Histórico". Tantos eram os buracos nessa estrada que pensei que a mesma estivesse naquele estado, porque ainda era do tempo dos discípulos de Gualdim Pais. Mas não, essa rua é dos nossos tempos.
É um péssimo cartão de visita para a cidade. Depois, passeamos nas ruas da cidade, e vemos apenas edifício velhos, mal cuidados que dão à cidade um aspecto vestuto, nada condizentes com uma terra que deveria procurar no TURISMO, uma forte fonte de receita.
O enquadramento da parte nova com a zona mais antiga da cidade é pouco adequada.
Tomar é uma cidade velha, uma cidade que pouco tem para oferecer a um turista que goste da História de Portugal, e Tomar é uma cidade com História.
Resta-me como boa memória, a simpatia das gentes de Tomar e os doces Beija-me depressa, da Doçaria Estrelas de Tomar. Mais do que fazer jus ao nome do doce, devemos apreciá-lo, tal como um beijo, devagar e com muita ternura. Maravilha de doce!
Mas, voltando à cidade, Tomar precisa de mudar. Uma cidade turística tem obrigatoriamente de apresentar aos turistas melhores e mais condições. Melhores ruas e melhores indicações. Os nabantinos, ou tomarenses, devem nas próximas eleições autárquicas mudar o rumo da cidade de Tomar, de forma a honrar os seu passado templário.

Anónimo disse...

Desfolhando o Cidade de Tomar fiquei estupefacto ao ver a fotografia dos elementos do PS local à entrada do Parque de Campismo no dia da sua reabertura. Por um lado não me espanta tal presença. Habituámo-nos a ver "políticos" em tudo quanto é acontecimento. Lembram o conhecido emplastro do Porto, omnipresente figura sempre que que acendem as luzes da televisão. Ou o já retirado Rosa Dias, campeão dos flashes do nosso burgo. Por coincidência ou não, o candidato à presidência da câmara não ocupa o lugar central do "boneco". Esse, talvez propositadamente, ficou guardado para o incontornável vereador Carlos Silva. E é aí que reside a razão da minha estupefacção. Se, ainda que com algum esforço, possa admitir como justificável a presença dos outros membros do PS, numa atitude simbólica face à tão desejada reabertura do parque, já que estamos em período de pré-campanha onde há que capitalizar intenções de voto por todo o lado, a presença do sr. Silva causa-me algumas náuseas e passo a explicar porquê.
O sr. Carlos Silva, na qualidade de vereador da chamada "oposição" à governação laranja nabantina, debitou em devido tempo opinião sobre o que devia ou podia ser o futuro do turismo campista em Tomar. Se bem me lembro, e face à irredutibilidade do eng. Paiva em sequer ponderar a reabertura do parque, o sr. Silva propôs a criação de outro parque noutro local, salvo erro a Machuca.
E é aqui que está a incongruência deste venerável deputado municipal. Ao propôr semelhante alternativa, este "político" aceitou implicitamente o encerramento do parque em vez de defender desde o princípio a sua reabertura no mesmo local. E no meu entender nunca se deveria ter desviado desse propósito.
Agora vem fazer-se fotografar no local cuja morte avalizou.
Enfim! Não guardo ressentimentos relativamente a este senhor! Já percebi que ele não terá capacidade para se autocriticar, não pondera as suas acções. Cada um dá o que pode!

O FANTASMA DAS CUECAS ROTAS

Anónimo disse...

Quanto à imprensa de Tomar é uma tristeza. O Cidade de Tomar usa tudo e mais alguma coisa para fazer campanha pelo PSD, ao ponto de promover Paiva e todo e qualquer peido que alguém do PSD dê, por muito mal que cheire.
O Templário caminha para o suícidio ao ter perdido a imparcialidade quando se enfeudou aos Lebres e Correias Leais.
Precisamos de imprensa isenta e imparcial, que não se subjugue ao poder e a interesses, sejam eles quais forem.
Que saudades do Romualdo Mela.

Anónimo disse...

Bravo! Fantasma das cuecas rotas.
Os xuxalistas são muito coerentes.

Para outro comentário: O Romulado Mela foi um Grande tomarense, e colocou o CT sempre ao serviço da comunidade. E teve de enfrentar as pressões dos partidos políticos e de outros. Hoje o CT é uma lástima, em crise, por quanto tempo?