Neste mundo, neste país e nesta terra onde habitamos, pouco ou nada acontece por acaso. No jornalismo então, nem pensar. A notícia supra, extraída do PÚBLICO de hoje, com a devida vénia, mostra que é possível manter uma rábula, (mesmo de fraca qualidade), em cena durante vários meses. Anunciada no princípio deste ano, a venda do antigo Convento de Santa Iria foi sendo, em simultâneo, reanunciada e protelada várias vezes. A última até agora conhecida era Junho de 2009. Sem novas desde então, noticia agora o PÚBLICO, com os habituais detalhes (preço-base, tipo de hotel, nº de quartos) e imprecisões (há vários interessados, refere o jornalista. Quem, mais precisamente? Vão decerto aparecer mais, refere-se igualmente. Como é que sabem?) que "Tomar vende Convento de Santa Iria no final de Setembro". Não será precipitada tal afirmação? A actual maioria autárquica, responsável óbvia por tal notícia, não se terá dado conta de que está a vender caça antes de a ter abatido? Ou sabem coisas que os ignorantes cidadãos que somos não sabem nem devem saber?E se a ideia for apenas manter em lume brando, até ao próximo e muito oportuno adiamento, (naturalmente tornado inevitável por inesperadas dificuldades de última hora), para meados ou finais de Outubro? É que vinha mesmo a calhar! Não vá dar-se o caso de o anunciado leilão ficar deserto, como aconteceu com o golfe de Marvão (ver Cuidado com as toupeiras).
As agências de comunicação são exclentes em "costura", mas cosem quase tudo o que fazem com linhas tão grossas que se topam mesmo de longe e de fora...
8 comentários:
Para o pateta: http://www.uib.es/ca/infsobre/serveis/generals/sri/altres/premi3idiomes.html
Aparece por lá... pateta.
Li, reli, treli o post do ilustre Provedor da Urbe - ímpar interessado na coisa tomarense - e confesso a minha mediocridade: não enxerguei a qual, ou se por acaso não quis chegar a conclusão nenhuma, no seu pardo escrito!...
Ainda cogitei, bom, como Provedor, achar-se-á, naturalmente, no direito de ser informado por quem governa e do que governa e, não o ser, pelos periódicos - do que de importante quem decide, vai decidindo…
Cogitei ainda, passará por aquela cabecinha bem pensante, ter o poder cá do burgo, poder bastante para não só condicionar alguns dos pasquins locais, como também, os ditos, nacionais?!...
Ah, mas a ser assim, e ao contrário do por aqui constantemente proclamado, grande preponderância e raio de acção tem o actual Presidente! (e dizem-no sem iniciativa, sem poder de comando, sem estratégia! – ai não que não tem!).
Quanto ao vender da coisa, na minha mais que rasteira forma de pensar, só peca por tardia!
Não só este, como todos os outros acabrunhados monos, verdadeiros presentes envenenados, despachados pelo bes, e recebidos com pompa e circunstância pelo encasquetado edil que - para mal desta terra e de todos nós – esbarrou os destinos deste concelho durante a última dezena de anos ; presentes que, com o maior cinismo politico, agora faz de conta que doura, com os proclamados €€€€€s a virem-se da estrutura donde agora – com gozo, e o que de mal fez a esta terra esquecido - mama (e bem) na teta;
Dizem, chamar-se QREN….?(a estrutura, claro…)
Assim, concluo: bem faz o mal herdado e actual Presidente decidir por si, e fazer o que, de bem feito, urge fazer.
A começar por tomada de medidas de gestão acertadas para tão pesado e herdado fardo; isto, no que ao Património Maldito comprado pelo seu antecessor diz respeito……
Pedra Carcomida
Pedimos desculpa por não termos sido assaz explícitos, ou simples quanto baste, para nos fazermos entender. Aqui vai uma tentativa tendente a remediar tal estado de coisas.
1 - Parece-nos uma notícia muito estranha e extemporânea, esta do jornal Público, pois apenas acrescenta dois factos ao que já era sabido desde há muitos meses: a)- a data da eventual venda, agora prevista para Setembro, quando anteriormente se falou de Junho; b)- o preço de compra pago pela câmara que, tanto quanto se sabe, é falso.
Nestas condições, para quê uma notícia com foto e tudo, quando não ocorreu qualquer facto novo? Não será apenas mais uma das muitas operações de promoção, levadas a cabo pelas empresas de comunicação pagas pela autarquia? Com que intenção real? Alegar dentro de algum tempo que, por motivos imprevistos, o tal leilão só poderá ter lugar a partir de 15 de Outubro?
Foi só isto que se julgou ser útil levar ao conhecimento dos poucos eleitores que ainda vão tendo pachorra para nos aturarem.
huriziecglutproVem tarde a venda do Convento. Quem ficar com aquilo "herda" um monte de escombros, talvez ainda beneficiados por alguns painéis de azulejos e arcos ogivais...e pouco mais!
É a cidade que temos e os autarcas que merecemos. Num tempo em que o estado começou a alienar património por evidente prejuízo financeiro devido aos custos que muito do acervo acarretava, ou por estar abandonado, ou por subaproveitamento, o ex-presidente Paiva desatou a comprar para a Câmara de Tomar a torto e a direito, sem se lembrar dos custos inerentes a tais compromissos. Como as câmaras não têm sentido empresarial, fácil se tornou desde sempre perceber que muitos dos adquiridos seriam votados ao abandono ou ao subaproveitamento, em vez de rentabilizados, ou através de venda geradora de mais-valia, ou através de contratos de concessão. Exemplos disso são este mesmo Convento de Santa Iria, a casa Vieira Guimarãos, o complexo da Mendes Godinho, o Convento de São Francisco, e, "the last but not the least", o inefável Cine-Teatro Paraíso, cuja função ninguém percebe muito bem, passados estes anos, qual é! Ou melhor, ninguém consegue perceber qual a política da Câmara para aquele espaço.
Ao mesmo tempo que muitas dessas infraestruturas estão quase que esquecidas, a Câmara, por inacção e inépcia dos seus timoneiros, continua a ter dispersos serviços a funcionar em instalações alheias pagando rendas nada baratas, num total desprezo pela mais elementar das regras que nos tempos que correm deve ser cumprida: a contenção de custos.
Depois da era demagógica do propalado Parque Temático anunciado pelo então recém eleito presidente Paiva, cujo pico de delírio foi uma anunciada candidatura de Tomar a Capital Europeia da Cultura algures para o início da próxima década - já nem me recordo bem disso porque desde logo alienei esse assunto da minha mente por achar brincadeira de mau gosto- e da verdadeira enxurrada cultural prevista para a cidade e seu concelho, verificou-se que ao invés Tomar foi interiorizada. Interiorizada mais do que o é por força da sua situação geográfica. Interiorizada pela falta de senso dos seus governantes, interiorizada pelo ocultismo das suas acções, pela demagogia partidária, pelos compadrios, pela falta de sentido comunitário dos seus eleitos.
Tudo isto se passa num concelho pobre, exaurido, a definhar ano após ano, sem capacidade para fixar as gerações mais novas que lhe prometam futuro digno, sem indústria geradora de riqueza capaz de fazer Tomar dar o salto socio-económico de que tanto precisa. Somos uma comunidade de comtemplativos, idealistas, de desfazados da realidade, sem objectivos concretos, habitados por um marasmo que começa a ser ridículo.
A edilidade está individada a tal ponto que a maior parte das pessoas nem calcula o montante e a repercussão que talvez, e infelizmente, isso vai ter a breve trecho.
Apesar de tudo continuamos a desperdiçar oportunidades de viabilizar este concelho, dando mais atenção ao nosso umbigo que à realidade dos factos a às medidas concretas que urge tomar.
O FANTASMA DAS CUECAS ROTAS
Pois é, só que Moita Flores só há um, o de Santarém e mais nenhum; e, assim, a contra, a favor, com folclore, sem folclore, com uns e com os outros,contra estes e contra aqueles, em quatro anos – aquele que nunca vulgar (ordinário) político foi... – voltou a pôr aquela cidade no mapa!...
Cidade que se esvaía também – ao tempo – na boçalidade de uns e na pesporrência ou prosápia balofa dos vulgares políticos seus antecessores!(onde é que eu já vi isto, tambem?)
Esperemos mais quatro anos e veremos Santarém cidade de referência, por cá e por lá….
campino
Acórdão do Tribunal Constitucional
sobre o processo de de há 4 anos dos Independetes por Tomar.
Contas da camapnha. Como sempre gato escondido com rabo de fora!!!
Esclareçam lá esta coisita!
"4.14 — Grupo de Cidadãos Eleitores Independentes por Tomar (GCE-
-IT):
Orçamento de campanha apresentado fora do prazo;
Impossibilidade de confirmar que o GCE -IT tenha procedido ao
encerramento da conta bancária especificamente aberta para efeitos da
campanha eleitoral;
Os mapas de receitas e despesas da campanha eleitoral para as eleições
autárquicas do concelho de Tomar apresentados ao Tribunal revelam
despesas de € 36.302,33 e não de € 72.604,66, conforme o GCE -IT
comunicou à AR;
Discrepância entre o valor da subvenção estatal atribuída (€ 49.923,66)
e o valor registado na rubrica “Subvenção Estatal” dos mapas de Receitas
e Despesas da campanha eleitoral apresentados ao Tribunal
(€ 32.315,57);
Donativos de € 2.670,00 depositados na conta bancária em data posterior
à da realização do acto eleitoral;
Impossibilidade de comprovar que todas as despesas de campanha
tenham sido liquidadas por instrumento bancário;
Donativos em espécie no montante de € 1.562,33, registados na rubrica
de receitas — produto de actividade de angariação de fundos em
espécie — e na correspondente rubrica de despesa, embora, de acordo
com a informação disponível, € 512,33 digam respeito a despesas liquidadas
por terceiros".
E esta ehi?
O cifrão
O Jorge Neves
candidato a presidente da assembleia municipal pelos Independentes por Tomar - foi presidente da região de turismo, durante oito anos.
Quanto custou ao erário público este senhor que nada fez em defesa do turismo desta terra?
São estes marmelos que querem agora colocarem-se em bicos dos pés. Quanto ganhava por mês: 3.500 euros! Agora encavou-se ao colo do senhor rosa dias.
Há por aí tanto chulo!!!!
Donativos em espécie no montante de € 1.562,33,
Devem ter recebido couves, batatas e grelos!
Estes IPT têm muita piada!
Eu vou votar nos IPT. Também quero receber em géneros!
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