Para quem, como eu, viveu largos anos numa grande, brilhante e liberal metrópole como Paris, regressar a Tomar foi extremamente desconfortável. Só passados alguns anos e muitos esforços e choques, se volta a "apanhar o jeito nabantino". E mesmo assim...
Participar num blogue de conteúdos, pode até transformar-se num verdadeiro inferno em miniatura (se por acaso o inferno é grande, coisa que ignoro por nunca lá ter estado), caso não se tomem as devidas precauções. José Gaio e Isabel Miliciano acabam de decidir que doravante só poderão comentar no blogue do Templário cidadãos previamente identificados. Como eu os entendo e apoio!
Esta manhã, publicou-se aqui no blogue um curto texto e uma fotomontagem da actual primeira-dama francesa, tendo havido o cuidado de frisar que se destinava às nossas (poucas?) leitoras. Apesar disso, no espaço de horas, mais precisamente entre as 11H45 e as 13H16, recebemos cinco comentários. Excepto o do senhor Caiano Silvestre, nosso seguidor (do blogue) e que, apesar de igualmente incomodado com alguns anónimos, usa sempre de extrema correcção na sua escrita, os outros quatro são os que encimam este texto. Decidi publicá-los aqui, unicamente para informação daqueles nossos leitores que habitualmente se recusam a ler os comentários. Eles lá sabem porquê. Quanto aos seus autores, se realmente estivessem interessados numa controvérsia profícua, teriam começado por assinar no fim, com o nome de baptismo.
Com o devido respeito, e igualmente com vossa licença, vou agora procurar responder aos anónimos contraditores.
O anónimo das 11:45, se calhar sem disso se dar conta, é de um pedantismo, de uma intolerância e de tamanha fragilidade, que até metem dó. É pedante, porque a sua ideia de que o blogue não é o recreio daqueles que o fazem, roça os limites da doideira. Quem é ele para decretar tal coisa? Quem lhe atribuiu tal poder? É intolerante porque além do já referido, ousa pretender que alguém devia também poder suprimir determinados assuntos estranhos ao contexto da cidade em que vivemos. Serão provavelmente saudades dos tempos anteriores ao 25 de Abril. É, igualmente, de uma extrema fragilidade analítica, pois se enganou redondamente em tudo aquilo que disse. Nem era um texto frívolo, como se pode constatar pela foto acima, uma vez que se trata de "mulheres de poder", nem eram patacoadas, nem falta de assunto, nem tinha a nada a ver com a sexualidade do presidente francês. Quanto ao resto, fica para próxima ocasião. Para quando o corajoso cidadão aceitar dar-se a conhecer. Será então um combate (pacífico) com armas iguais. E sem que um dos contendores dê a conhecer antecipadamente o estado lamentável da sua roupa interior. Coisa que não interessa a ninguém com um mínimo de bom senso. E de bom gosto...
O anónimo das 11:45, se calhar sem disso se dar conta, é de um pedantismo, de uma intolerância e de tamanha fragilidade, que até metem dó. É pedante, porque a sua ideia de que o blogue não é o recreio daqueles que o fazem, roça os limites da doideira. Quem é ele para decretar tal coisa? Quem lhe atribuiu tal poder? É intolerante porque além do já referido, ousa pretender que alguém devia também poder suprimir determinados assuntos estranhos ao contexto da cidade em que vivemos. Serão provavelmente saudades dos tempos anteriores ao 25 de Abril. É, igualmente, de uma extrema fragilidade analítica, pois se enganou redondamente em tudo aquilo que disse. Nem era um texto frívolo, como se pode constatar pela foto acima, uma vez que se trata de "mulheres de poder", nem eram patacoadas, nem falta de assunto, nem tinha a nada a ver com a sexualidade do presidente francês. Quanto ao resto, fica para próxima ocasião. Para quando o corajoso cidadão aceitar dar-se a conhecer. Será então um combate (pacífico) com armas iguais. E sem que um dos contendores dê a conhecer antecipadamente o estado lamentável da sua roupa interior. Coisa que não interessa a ninguém com um mínimo de bom senso. E de bom gosto...
O segundo comentador também não consegue despegar da margem do superficial e da mediocridade. Quando uma revista séria como o OBS diz preto no branco que a senhora Sarkozy tem cada vez mais influência, e fornece provas não desmentíveis, um anónimo de uma pequena cidade do província do país mais periférico da Europa, acha que não. Porque, na sua fundamentada opinião, a senhora é bonita "mas não é intelectualmente muito desenvolvida". Apetece escrever: Pois se calhar não. Mas você é. Sem dúvida alguma! A prova está à vista.
Para os restantes participantes, aqui ficam alguns esclarecimentos complementares.
1 - Em Tomar a dianteira, mal ou bem, nada é publicado por mero acaso ou por falta de assunto.
2 - Tudo o que aqui se publica tem como destinatários os cidadãos que sabem ler. O que está no texto e o que não está.
3 - No caso presente, creio que já terão reparado no facto de todos os nossos políticos, mesmo os locais, eleitos ou não, terem cada um a sua campanheira, ou o seu companheiro. Talvez não fosse má ideia recordar tal elemento para perceber certas coisas.
4 - Tomar a dianteira é uma designação sem "univocidade". Pode significar, consoante o contexto, Tomar a primeira, apropriar-se da dianteira ou conseguir o primeiro lugar. O seu âmbito não é, por conseguinte, exclusivamente tomarense, mas aquele que os seus administradores entenderem.
5 - Repetimos que quem fixa a agenda, escolhe os temas e a maneira de os tratar, são unicamente os seus administradores. Não adianta por isso expender opiniões sem qualquer efeito neste estado das coisas. Quem não concordar tem uma excelente solução -ir para outros blogues mais acolhedores. Se os houver, bem entendido.
Muito agradecido pela vossa atenção.
30 comentários:
“Para quem, como eu, viveu largos anos numa grande, brilhante e liberal metrópole como Paris, regressar a Tomar foi extremamente desconfortável.”
Pois é, deve ter sido. Pelos vistos ía no bom caminho, no da grandeza, da cristinalidade, da liberalidade, mas algo fez com que tivesse de recuar em tão nobre percurso.
“…regressar a Tomar foi extremamente desconfortável. Só passados alguns anos e muitos esforços e choques, se volta a "apanhar o jeito nabantino” ”
A que “jeito nabantino” se refere?
É que existem vários, e pelos vistos não se encontra aberto a todos.
Refiro-me ao “jeito nabantino” de opinar diferente de si.
Parece-me que ainda tem de continuar a fazer “muitos esforços” para aguentar certos “choques”.
Repare: nenhum dos comentadores utilizou linguagem ofensiva. Queca não é ofensivo, e mama é termo científico.
Simplesmente o questionaram.
Incomodado?
Então, ao parece, está mesmo na onda do “jeito nabantino” que predomina.
O que pretende? Que só escreva quando estou de acordo consigo?
É que não posso deixar de notar que, quando opino igual que ao Dr. Rebelo, não se incomoda tanto.
“Participar num blogue de conteúdos, pode até transformar-se num verdadeiro inferno em miniatura”
Desculpe. A intenção não é infernizar-lhe a vida.
Simplesmente contrastar a minha opinião com a sua.
Bom… agora confesso-lhe esta sua reacção exagerada já me faz pensar noutra coisa… talvez o objectivo deste seu blog seja realizar campanha politica, para uma futura oportunidade, e daí ser muito inconveniente virem uns quantos questionar o que escreve.
E eu que pensava que você estava interessado em escutar a voz dos Tomarenses, e afinal o que talvez queira é realizar uma lavagem cerebral a estes.
Uma sugestão: não afaste os (e)leitores. Recupere o seu percurso no liberalismo, e desenvolva a sua capacidade de ouvir, e de aceitar opiniões distintas.
Estas opiniões são dadas com alguma ironia?
Mais incómodo, mas enfim. Há que ganhar arcaboiço.
Eu ganho com a sua opinião e perspectiva, por isso leio o seu blog.
Você não consegue ganhar nada com a perspectiva de quem o contradiz?
Mau sinal…
“só poderão comentar no blogue do Templário cidadãos previamente identificados. Como eu os entendo e apoio!”
Mas se você quando comenta assina Sebastião Barros! Ou também não assina!
Somos vários a pensar diferente de si: se o faz ficar mais descansado, pense em mim como o médico que o atende no centro de saúde, ou como a peixeira que o atende no modelo. Poderia ser qualquer um deles.
A profissão não afecta nem condiciona a capacidade de ler nas entrelinhas.
“Quem é ele para decretar tal coisa? Quem lhe atribuiu tal poder?”
Ui, ui… eu é que não lhe vou atribuir a si, nenhum poder para decretar nada, ao nível da nossa autarquia.
Perigoso me parece….
“Para quando o corajoso cidadão aceitar dar-se a conhecer. Será então um combate (pacífico) com armas iguais.”
As armas iguais são a palavra! E nenhum dos comentadores utilizou terminologia ofensiva!
“um dos contendores dê a conhecer antecipadamente o estado lamentável da sua roupa interior”
Cada um veste o que pode. Este é o estado em que estamos. Ao menos este Tomarense não esconde a sua realidade. Quanto a mim, dada a sua sinceridade quanto ao estado em que se encontra a sua roupa interior, a sua opinião será para ter ainda mais em conta.
“…um anónimo de uma pequena cidade do província do país mais periférico da Europa…”
Olhe, e é esta pequena cidade de província do país mais periférico da Europa que gostaria de dirigir?
Eu acho melhor que não se lance a tão reles objectivo: tenha Paris como meta. Essa grande metrópole brilhante e liberal…
“…Tudo o que aqui se publica tem como destinatários os cidadãos que sabem ler. O que está no texto e o que não está…”
Parece-me que com esta despedida:
“…Quem não concordar tem uma excelente solução -ir para outros blogues mais acolhedores. Se os houver, bem entendido.”
Fica bem realçado que, tudo o que aqui se publica tem como destinatário os cidadãos que não levantem muitas ondas.
Então a minha questão é:
O que pretende, para além de saber o meu nome?
O que mudaria, conhecendo o meu nome?
Pretende que deixe de opinar sempre e quando não concorde consigo?
Porque a sua opinião (iluminada, liberal e brilhante) é a única que os tomarenses deverão ter em conta para conduzir esta pequena cidade de província do país mais periférico da Europa, no caminho de se tornar numa grande Paris???
Tão inconveniente sou? Simplesmente por discordar?
Pois é, por vezes "É de chorar viver em Tomar"
Especialmente quando a vida não nos corre ao jeito.
Quem semeia ventos, colhe tempestades.
Também às vezes comento como Anónimo e já o tenho feito neste blog, outras sob um URL inventado que deixa poucas dúvidas sobre a minha identidade. Porque o faço? Por medo de represálias? Não.
O tema é muito controverso, discute-se muito sobre isso.
Viveremos hoje em Portugal livres de represálias? O blogue do "Templário", depois que vedou o acesso a anónimos, demonstra que as pessoas têm medo de se identificar.
No seu TOMAR A DIANTEIRA, os 9 comentários aos seus últimos dois posts são de anónimos.
O Juiz Rui Rangel, está contra o anonimato na blogosfera, mas afirma que há juízes que escrevem nela sob anonimato. Há jornalistas que andam em busca de informações na blogosfera dadas por anónimos. A P.Judiciária usa os comentários anónimos para os ajudar a esclarecer certos processos que têm em mão. Os políticos e partidos dão muita importância ao que dizem os anónimos na blogosfera.
O cidadão, ainda hoje, em Portugal, está sujeito a represálias vindas nunca se sabe de onde, e a blogosfera é uma fonte para essa identificação.
.
Os blogues foram feitos para que todos possam divulgar as suas opiniões, seja um conhecido "Grande" da terra ou um trabalhador anónimo da Platex; seja o Presidente da República ou o mais anónimo dos portugueses.
E há regras. Os responsáveis dos blogues podem impedir que um anónimo que ultrapasse as regras aceda ao seu blogue. O blogue é seu.
Não será que certas pessoas se sentem incomodadas por deixarem de ser só eles a opinarem sobre tudo e todos? por darem conta de que existe agora um instrumento legal onde, efectivamente, uma opinião pública se manifesta? Comparo muito esta questão aos empresários e políticos que defendem muito a nossa adesão à União Europeia enquanto os fundos de coesão escorrerem para os seus bolsos e tesourarias. E a muitas mais coisas.
Penso que é um assunto que tem de ser visto com mais profundidade, e não me sinto à vontade para o fazer.
Sinceramente, ainda não consegui lobrigar onde pretende chegar com tais catilinárias. Acaso lhe removi algum comentário, desde que em linguagem aceitável e contextualizado? Então queixa-se de quê?
O problema com o seu estilo (?) de escrita reside no facto de, podendo não o ser, se tornar na prática embirrante, pretensioso, quezilento. Em vez de se ater às questões, atribui ao contraditor, directa ou subliminarmente, defeitos, intenções, jogadas, tudo produto da sua imaginação, sem qualquer alicerce real. Parece alguém que terá dito a amigos -Vão ver que vou rebentar com este gajo que...
Se tal é o caso,pode desistir já, pois não rebenta de certeza.A menos que me falte a saúde.
Uma derradeira nota: Afirma lateralmente que não gosto de ouvir as opiniões dos outros. Pois ao lê-lo constato que, se fosse o caso,estaria muito bem acompanhado.
Engana-se, não disse nem tenciono acabar com ninguém, muito menos consigo.
Não ando a brincar com ninguém.
Quer uma novidade? A politica não me interessa particularmente. O que me interessa são as pessoas, e a nossa terra.
Mas infelizmente o que se passa com as pessoas está muito condicionado pela politica que temos.
Se leio o seu blog, é porque me interessa ouvir o que você e várias outras pessoas têm a dizer, num ambiente aberto a discussão.
Desculpe, não tenciono destruir a sua saúde nem causar-lhe mau estar. Nem destruir o seu trabalho.
Se realmente for o seu desejo, não voltarei a comentar nenhum dos seus artigos. Nem a ler o seu blog.
Diga-o abertamente.
Porque razão alguém que anda na net há um tempo nuns lados, isto é bastante rastreável, assina
Fernando Marques - Sintra
ferroma@sapo.pt
e aqui é anónimo?
Tem toda a liberdade para continuar a ler o que por aqui se escrever. Acredite que nunca nos passou pela cabeça convidá-lo de alguma maneira a deixar de frequentar este blogue. Pelo contrário, temos muito gosto em poder contá-lo entre os nossos leitores e comentadores.O que não nos impedirá de lhe responder, com cortesia, sempre que o acharmos conveniente. Liberdade, Igualdade, Fraternidade. E viva a República! Como gritava o saudoso Néné Cebola.
Há uma certa tendencia há.
Por isso é que a tua opinião é bem vinda pelos leitores.
Continua por aqui.
Para o anónimo das 20:46
Não. Anda a rastrear mal.
Quem escreveu o 1º comentario fui eu, que não tenho esse nome, até porque sou mulher.
A partir de agora, assinarei os meus comentarios como Mariana.
Foram removidos mais dois comentários porque eram malcriados, fora de contexto e a cheirar a álcool de má qualidade.
Mesmo assim responde-se a uma pergunta de um deles, que é recorrente: Por qué no te vas?
Por que soy de acá, como mis padres e mis abuelos. ?Y Tu por qué no te vas con tu castellano de Andalucia?
O comentário das 21:49 era para o
Fantasma das Cuecas Rotas
cujo comentário (de formas adequadas, mas de conteúdo indesejado) foi removido plo administrador.
Continua por aqui Fantasma, gosto de te ouvir.
Não, Mariana!
Não rastreei mal.
Acontece que não me referia ao primeiro comentário mas a um comentário.
Ficamos a saber que o primeiro comentário é da Mariana.
O autor do comentário referido saberá a qual deles me refiro.
Ui, que medo que temos que ter todos agora!
Hoje foi rastrear esse tal sr, amanhã irá por mim!
Deve pensar que nos cala, não?
Olhe, quem está a causar incómodo ou mau estar neste blog, não calunia ninguém. Simplesmente questiona e disseca o que é dito, a informação que é fornecida.
Por isso, quem não deve, não teme.
Ou quer lançar o clima/suspeita que mais vale termos todos muito cuidado, e mimarmos muito o PS e todos os seus amigos?
Não venham a existir represálias?
Ouça: Já lá foi o tempo.
Mariana.
Não quero calar ninguém.
A reacção que teve é tola.
Se não é nada consigo...
Mas se está tão interessado/a em identificar esse sr, prque é que não começa por se identificar você também?
Quanto obscurantismo...
Porque não me apetece.
Olha agora!
Tenho que lhe dar explicações porquê?
Meta-se na sua vida!!!
Mera curiosidade, já cá não está quem falou...
Sr. Dr. Rebelo, tem a noção que se retratou muito bem neste seu artigo?
Saiu-lhe bem de dentro.
O olhe que chamar tantos nomes a Tomar e aos tomarenses não lhe fica bem.
Parece que não gosta da nossa Cidade Templária.
Desde há muitos anos que venho dizendo o mesmo: Tenho uma grande paixão por esta terra que me viu nascer e crescer, com já vira os meus pais e os meus avós. Pelos seus habitantes em geral é que nem tanto. O que não significa que não haja excepções.
António Rebelo
Esteja tranquilo.
Estamos em Agosto,mês do regresso dos emigrantes.Por isso Tomar vai ficar cheio de parisienses e outros franco-portugueses, que seguramente o farão sentir-se como em casa.
Se não gosta dos tomarenses em geral, é que é uma pena.
Hitler bem tentou gasear a muitos dos nossos ancestrais judios, mas felizmente ainda fugiram para cá uns quantos, que por cá se fixaram e se foram reproduzindo.
Pense que são os tomarenses que elegem os politicos, para que para eles façam politica.
Se foi professor, teve a sua oportunidade para modificar as camadas mais jovens tomarenses, e agir na raiz do seu problema.
Teve a sua oportunidade!
Não podemos é ser todos clones do Prof. Rebelo. Nem queremos.
Muito interessante, o comentario 18:31
O administrador do blog, o que tem a dizer sobre:
"Não será que certas pessoas se sentem incomodadas por deixarem de ser só eles a opinarem sobre tudo e todos? por darem conta de que existe agora um instrumento legal onde, efectivamente, uma opinião pública se manifesta?"
É isso Mariana. Como diz o Anónimo, "o assunto não é consigo" e ficaria mal eu agradecer-lhe pelas suas intervenções.
A quem o fulano anda a investigar... é mesmo a mim, Fernando Marques -Sintra com técnicas de intriga e suspense, escondendo o "nó" revelador: o comentador "Templário" que, obviamente sou eu. Para além do meu email (disponível no perfil), sabe-se lá que dados terá já reunido para uma eventual biografia que seria sem interesse e surpresa. O meu "estilo"..., mesmo como anónimo, é indisfarçável para quem me conhece: panfletário rasca, para mais me falta o jeito.
Para anónimo das 12:38
Aceito e sempre aceitei de bom grado todas a opiniões, incluindo as diferentes e as adversas. Tive até o raro privilégio de andar,na guerra, à frente dos homens que comandava,e de quem frequentemente discordava, naturalmente armados e com as armas prontas a disparar. Acredite que é uma experiência ímpar. Fica-se depois sem medo algum da maior parte das coisas banais desta vida.
Claro que muitos se sentem incomodados com a blogosfera, enquanto não descobrirem uma maneira de a controlar. Por enquanto limitam-se a provocações baratas, a coberto do anonimato, Mas com o tempo, não sei...
Por falar em provocações rasteiras, há ainda demasiados cidadãos-comentadores que confundem, deliberadamente ou nem tanto, a mensagem com o mensageiro. Em vez de se limitarem a debater o que foi afirmado, preferem passar logo para as opiniões sobre o hipotético autor do escrito em causa. Caímos assim, por vezes, em situaçõres caricatas.Fulano critica Beltrano, cuidando ser ele o autor da mensagem. Enquanto isto, Cicrano, o verdadeiro autor, vai-se rindo perdidamente, porque conseguiu os seus intentos -semear uma coisa que cheira sempre fètidamente,e que por isso me abstenho de mencionar.
Pouco mundo, pouca experiência, pouca leitura, pouca tolerância, pouca fraternidade, é o que é!
Para anónimo das 11:47
Deduz-se do seu comentário que nunca terá sido emigrante. Só assim se compreende que confunda imigrantes com cidadãos do país onde vivem e mencione, em tom superior, "parisienses e outros franco-portugueses". Sinto-me por isso na obrigação de levar ao seu conhecimento que, regra geral, um emigrante é um cidadão espartilhado, neste caso, já não totalmente português, em termos comportamentais, mas igualmente afastado da idiossincrasia francesa. Portugueses em França e franceses em Portugal, eis o drama de muitos emigrantes, que não seria bonito tentar achincalhar.
Quanto à sua amálgama de tomarenses/judeus/Hitler/holocausto, só posso acrescentar que cada qual vive com os seus fantasmas, lembrando que nunca disse que não gosto dos tomarenses em geral. Faça favor de reler e constatará que "tenho uma grande paixão por esta terra...pelos seus habitantes é que nem tanto, o que não significa que não haja excepções". Parece-lhe que isto quer dizer que não gosto dos tomarenses em geral? Ou que não tenho nenhuma grande paixão por alguns deles?
Bem sei que vivemos no país do "mais ou menos", do "é a mesma coisa", ou do "vai dar ao mesmo". Mas ainda assim é sempre conveniente ter cautela. "O meu irmão tem cágado no quintal" não é bem o mesmo que o "O meu irmão tem cagado no quintal". E olhe que a diferença não é só a falta do acento agudo...há igualmente o cheiro. Por isso...
Pois é.
Até aqui havia um "troll" por outro.
Está a ficar ao nível do Templário.
É pena.
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