terça-feira, 18 de agosto de 2009

CANDIDATURAS NOS BLOCOS DE PARTIDA - 2

PONTO DA SITUAÇÃO
António Rebelo
Escrevi anteriormente que convinha dividar as sete candidaturas em dois grupos, e tentei explicar porquê. No sentido de evitar observações menos agradáveis para ambas as partes, elaborei, de modo artesanal, um pequeno quadro comparativo, cuja principal função é arrefecer os ânimos mais exaltados. Faltam apenas os resultados das europeias de 1999, que não foi possível obter, por indisponibilidade técnica do servidor dgsi.mj/pt.
Indicam normalmente as ofertas aliciantes de produtos bancários de investimento, que "resultados passados não garantem iguais resultados futuros". Pois na política sucede exactamente o mesmo. Reparem com atenção em qualquer série da mesma força política, e compreenderão imediatamente o que quero dizer.
Além dessas evoluções "em dentes de serra", convém igualmente ter em conta que as percentagens se referem sempre aos votos entrados na urna. Isto significa que, quando a abstenção é elevada, como acontece geralmente nas europeias, os pequenos partidos conseguem boas percentagens, mesmo com pouco votos, o que permite deitar foguetes e iludir alguns. Adiante!
Nas quatro forças eventualmente com hipóteses de vencer, a menos bem posicionada à partida parece-nos a dos IpT. Por vários motivos: a saída de Rosa Dias e Fernando Oliveira, o desempenho modesto no mandato que agora termina, alguma indefinição ideológica e programática, bem como a escolha pessoal do elenco, implicitamente posta em causa até por um dos membros mais influentes daquela formação. Sendo provável que a lista liderada por Pedro Marques possa conseguir alguns votos do PSD, devido à inclusão de Graça Costa, está por demonstrar que possam vir a compensar os sufrágios perdidos com o abandono de Rosa Dias. Convindo igualmente ter em conta que muitos eleitores pensam que Pedro Marques já teve a sua época, sendo agora tempo de dar lugar a outros. Tudo devidamente ponderado e tratando-se de força política em princípio não prejudicada nem beneficiada pelos resultados das legislativas, será normal que consiga eleger um vereador. Mais do que isso já será um sucesso.
A força seguinte é o PS, que devido sobretudo à sua implantação a nível nacional, tem uma pequena base eleitoral assegurada. Essa base tem correspondido sensivelmente a metade do resultado obtido nas legislativas.(ver quadro) É meu entendimento que desta vez as coisas não vão ser muito diferentes, devido ao natural desgaste da governação, a nível nacional, e da modesta prestação a nível local. Nestas condições, procurando não entrar em querelas pessoais, se o PS conseguir ganhar as legislativas, sem maioria absoluta, o PS conseguirá um vereador. Caso o PS seja vencido pelo PSD a nível nacional, o PS local tem grandes hipótese de não eleger ninguém, o que aconteceria pela primeira vez. Neste caso, os IpT poderiam conseguir dois veradores, o tal sucesso referido acima. Inversamente, caso os socialistas viessem a vencer com maioria absoluta a nível nacional, e conseguissem fazer uma excelente campanha a nível concelhio, poderiam eleger dois vereadores, em detrimento dos IpT.
A lista do CDS terá sido uma agradável surpresa para muitos eleitores, e uma má notícia para outras candidaturas. Ivo Santos conseguiu, em pouco tempo, atraír cidadãos influentes do CDS (Manuel Machado, por exemplo), do PS (Maria Augusta, em tempos vereadora pelo PS, numa câmara em que Vitoríno era vereador pelo PSD) e do PSD (Luís Pedrosa Graça, militante social-democrata e ex-governador civil de Setúbal, nomeado pelos sociais-democratas), tarefa nada fácil aqui em Tomar. Logrou igualmente apresentar logo à primeira um compromisso simples, humilde, realista e adequado. Tudo perfeito, portanto? De modo nenhum.
A implantação do CDS no concelho deixa muito a desejar, e o facto de Ivo Santos ser, em simultâneo, vereador do PSD e cabeça de lista do CDS, levará muitos eleitores a pensar em vira-casacas = troca-tintas, o que não é nada bom, como se calcula. O cabeça de lista de outra força política até já o apodou de "paraquedista"...
Enquanto isto, o funcionalismo autárquico, a mais poderosa corporação concelhia, com uma minoria convencida de que são os contribuintes que estão ao serviço dos funcionários, terá ficado inquieto com a ideia de que "a primeira tarefa será a de reorganizar a autarquia". Compreende-se. Os tomarenses são conservadores por natureza, (salvo raras excepções), ninguém gosta de mudanças e a crise ainda não atingiu seriamente a função pública, que continua a receber a tempo e a horas. Foi portanto uma atitude corajosa, esta de mencionar a indispensável reforma da autarquia, mas igualmente muito perigosa. Falta agora saber se poderá ser compensada pela nítida simpatia dos meios empresariais, designadamente na área das obras públicas. Mas isso só a 11 de Outubro.
Contas feitas, é bem provável que, assim ou assado, com um, dois ou três vereadores, o CDS venha a ser, mediante contrapartidas adequadas, a muleta do PSD, caso este não consiga a maioria absoluta.
E chegamos ao PSD, que apesar dos erros cometidos e da manifesta falta de capacidade de liderança de Corvêlo de Sousa (não tem carisma quem quer), continua a ser a força em melhor posição para vencer, ainda que, eventualmente, sem maioria absoluta, por evidente falta de opositores à altura. Graças às reconhecidas qualidades do actual presidente (cultura, sensibilidade, honestidade, simplicidade, proximidade) à excelente implantação pessoal de Carlos Carrão, sobretudo na freguesias rurais, à eficácia discreta de Rosário Simões e à boa aquisição de José Perfeito, podem até vir a conseguir eleger quatro vereadores. Dependerá da campanha eleitoral, tanto própria como dos adversários. E do resultado das legislativas. Se Ferreira Leite conseguir ganhar com maioria absoluta, aqui em Tomar é trigo limpo. Teremos mais quatro anos de reinado dos sociais-democratas, essencialmente por culpa da oposição que, pelo menos até agora, não conseguiu apresentar qualquer alternativa programática credível.
Uma última nota: O nosso sistema eleitoral tem dado origem à escolha de candidatos, não em função das suas capacidades de inovação, empreendedorismo, comunicação, antecipação (salvo raras excepções, como Moita Flores, por exemplo), etc. mas tendo em conta exclusivamente a obediência, a fidelidade, a flexibilidade, a conformidade e o mutismo. Trata-se, no meu modesto entendimento, da transposição para a esfera política das qualidades mais apreciadas nos cães. Os resultados estão à vista de todos, por todo o lado. E enquanto não houver alterações substanciais...

25 comentários:

Anónimo disse...

Daqui do Sol nascente temos de sorrir com condescendência para as análises e as previsõe que estão a ser feitas em relação ás próximas eeleições.
Misturar autárquicas com outros actos elitorais é errado.
As autárquicas são muito específicas, personalizadas, e pouco influenciadas por fidelizações políticas. Olhe-se para Alcanena onde os Independentes, ex-PS, já conquitaram duas eleições - não estou a defender Independentes em Tomar!
A nível nacional nem o PS nem o PSD querem a maioria absoluta.
Está tudo a ser feito para que um deles ganhe com maioria relativa, o que permitirá o "bloco central" tão desejado pelo Presidente da República, pela União Europeia e pelos poderes internacionais.
Só assim se poderão levar a cabo as medidas duras de austeridade necessárias.
Uma maioria absoluta para o PS ou o PSD causaria a que quem a tivesse tinha de governar sózinho e impor medidas duras, o que daria cabo do partido no Governo.
Foi-se ganhando tempo com as eleições em Setembro para que a lider do PSD se afirmasse e melhorasse a sua posição junto do eleitorado,de forma a se construir um bloco de salvação nacional.
O mesmo acontecerá na CMT acaso o voto seja disperso e dê um Executivo variado e fruta-cores, terão de formar um bloco de salvação do Concelho.
A situação nacional e local é de tal maneira grave que as tendências do passado pouco servem para o futuro.
Não digam que eles se guerreiam e não se entendem. Isso é agora no campeonato nacional de futebol, porque quando chegar à selecção acional/local os jogadores formarão equipa.

SAMURAI

Anónimo disse...

Aqui ficam os resultados das E99
PS 6851
PSD 5553
CDS 1276
CDU 926

Anónimo disse...

Impressão nossa ou existiu uma falha no comentário ao 2.º grupo - IpT, CDS, PS e PSD?

Reveja por favor o seu texto e confirme. Não se referiu a todas as forças politicas.

Anónimo disse...

"7 - TPL, CDU e BE constituem o grupo dos que, em princípio, não devem ganhar, por esta ordem de votação obtida. PSD, CDS, PS, IpT, integram o grupo de hipotéticos vencedores, igualmente por ordem decrescente de votos obtidos."

"Sobre os outros quatro agrupamentos concorrentes tecerei os meus comentários na próxima intervenção, em princípio logo à noite."

Tem razão anónimo, o homem esqueceu-se. Efeitos da noite? É do sono.

Deve-se ter arrependido de colocar o CDS no 2.º grupo. Ele lá sabe.

Anónimo disse...

A explicação é evidente - o CDS devia estar no primeiro grupo. Os numeros evidenciam-no.

O Rebelo é fino.

Anónimo disse...

Coitado do João Simões.
Tanta dedicação, tanto trabalho... que homem com dever de missão!
Agora olha... ficaste para trás... homem!
Estás a ver como é o PM? Tens ideias, trabalhas mas não tens dinheiro como o Soares e dá nisso, rapaz. Quero ver-te na campanha a colar autocolantes e depois dás-me um autógrafo... dás?
Um abraço de conforto para ti meu irmão e que Deus esteja contigo... ele está no meio de nós :-)

Anónimo disse...

Mas quem é que ainda dá ouvidos ao Rebelo.
A análise que ele faz é do mais incompetente e tendenciosa que já vi.
Quando no dia 11 de Outubro à noite se conhecerem os resultados o Rebelo será um dos derrotados.
Pois é Dr. Rebelo, presunção e àgua benta...(é o que não lhe falta).

Anónimo disse...

O Rebelo não é incompetente, o que se passa é que ele não gosta dos IPT e em particular do Pedro Marques.

Anónimo disse...

O PS e o PSD já tem sondagens e não as divulgam, o que não deixa de ser estranho.
Se o Dr. António Rebelo me permite a sugestão, acho que deveria informar-se. Só tenho dúvidas é se lhe dizem a verdade, pois os resultados são medíocres.

Anónimo disse...

"O Rebelo não é incompetente, o que se passa é que ele não gosta dos IPT e em particular do Pedro Marques."

De acordo... mas há que reconhecer que para quem é apenas licenciado em Direito já fez mais na vida, por ele próprio e pelos seus concidadãos do que um doutorado em Economia, não é verdade?

Julião Petrúchio :-)

Anónimo disse...

A partir de agora o "Corvêlo" chamar-se-á JANUÁRIO; a "Ferreira Leite" chamar-se-á a NECA; a Joana Amaral Dias chamar-se-á a MARCELA e eu sou o,

Julião Petrúchio :-)

P.S.: vejam a novela "O Cravo e a Rosa" pois é uma das minhas fontes de inspiração nestas lides.

Anónimo disse...

O PSD com Corvelo vale bem menos que o resultado das legislativas 2005.(7643 votos). Porquê?

- Corvelo nao tem perfil para presidente logo não adiciona votos ao PSD.

- Nestas eleições todas as correntes politicas estão representadas e tb duas listas de independentes com composição maioritáriamente de direita

- O CDS aparece com uma lista forte

Prevejo que o PSD tenha entre 5000 e 6000 votos o que corresponde sempre a 2 vereadores.

Rebelo, dizer que o PSD possa obter 4 vereadores é um erro de análise colossal.

E o CDS não falaste ? Desapareceu ?

Não te esqueças que CDS+Tpl podem valer 4000 votos e concerteza o CDS vai eleger o IVO.

Anónimo disse...

Do lado da esquerda o PS independentemente do candidato tem sempre no minimo 4000 votos. Como este candidato é para a opinião publica melhor que o Carlos Silva então é tb provável que possa obter 5000 a 6000 votos e discutir a vitória com o PSD.

Os Ipt e a CDU disputam o 3º lugar entre 3000 a 4000 votos. Cada uma destas forças elege 1 vereador.
O BE quando muito obtem 1000 votos.

Sebastião Barros disse...

Para 00:32

Pelo estilo, você não deve saber o significado de autismo, jactância ou autosuficiência. É pena. E também nunca deve ter entendido o significado de pertinência e/ou adequação, pois não?
É que se nota, sabe.
Sentenciar sem argumentar nem justificar, nem os juizes de carreira, porque ninguém aceitaria, quanto mais agora um simples cidadão ao abrigo do anonimato.
Seria fácil eliminar o seu comentário sem sequer deixar rasto. Achou-se preferível deixá-lo, para você ter de o engolir na noite de 11 de Outubro.
Saudações cordiais e na eventualidade de outros comentários, procure fundamentar o que escreve. Ficará melhor na fotografia.

Sebastião Barros disse...

Têm razão os que indagaram sobre a ausência do CDS no comentário ao 2º grupo. Pedindo desculpa pela falha, vou imediatamente procurar remediá-la. De qualquer maneira, o essencial já foi escrito, na apreciação do compromisso.

Anónimo disse...

Na análise realizada faltou referir o que de facto vão os eleitores esclarecidos e determinantes na indução do voto.

Num lado da balança vão colocar as principais figuras dos três movimentos com hipóteses de vencer: PSD, IPT e PS.

Analisarão a determinação das equipas, Corvelo versus Pedro e versus Vitorino, onde escolherão pela experiencia do cargo já desempenhado ou pela lufada de ar fresco que seria escolherem quem ainda não esteve lá.

Analisarão a capacidade de influência a favor de Tomar, os conhecimentos técnicos, a demência militante e a jovialidade do caracter entre Carlos Carrão, a Graça Costa e o Luis Ferreira.

Tentarão perceber da honestidade comparada entre a Rosário Simões, o José Soares e a Anabela Estanqueiro.

No final de tudo tentarão perceber como é que podem escolher entre uma lista do PSD, com os principais candidatos a terem nas casa dos 50-60 anos, a dos IPT na casa dos 50 e a dos PS na casa dos 40-50.

Escolherão por continuar (PSD e IPT) ou por mudar (PS)?

A resposta será dada dia 11 de Outubro e as consequências serão mais quatro anos do que temos tido ou os primeiros quatro anos de algo diferente.

Anónimo disse...

Hoje é tudo prognóstico, mas existem certezas.
O PSD ganha á vontade, terá maioria ou não, a ver vamos.
O Ipt será o segundo.
O PS o terceiro.
O quarto a CDU.
Quinto o BE.
O Sexto CDS.
E sétimo os outros Independentes.
O resto são cantigas e acordos possíveis se necessários, para governar Tomar.
De resto vamos continuar com os mesmos a dizer isto e aquilo mas a influenciar pouco ou nada.
E talvez o Templário vá ao fundo, por desta vez entrar nas eleições de uma forma diferentes, do que nas anteriores.
Não sei agora se mais séria, mesmo assim.

Anónimo disse...

PS - 5500 votos vencedor - 2 veradores
PSD - 5000 votos 2 vereadores
Ipt - 3000 votos 1 vereador
CDU - 3000 votos 1 vereador
CDS - 3000 votos 1 vereador
Tpl - 1000 votos
BE - 1000 votos

Brancos + Nulos 2000 votos

Total votantes : 23500

Anónimo disse...

Vamos de facto fazer as contas como deve ser. Alguns pressupostos muito firmes :

O CDS teve 1895 votos nas Legislativas 2005. Ninguem duvida que o IVO acrescente valor.Poderá ter uma votação´à volta dos 3000 votos

O BE teve 1723 votos nas legislativas 2005. Tb ninguém duvida que a nivel autárquico é mais fraco mas não deverá baixar a fasquia dos 1000 votos

A CDU tem um candidato muito forte e deverá fácilmente duplicar o eleitorado da CDU. Um resultado de 3000 votos é muito possivel.

Os Ipt estão mais fracos que em 2005. No entanto não deverão baixar a fasquia dos 3000 votos.

Os Tpl nomeadamente na cidade talvez consigam obter 1000 votos.

O PS teve nas ultimas autarquicas o seu patamar inferior 4235 votos. Tem meios e pessoas que lhe devem acrescentar no minimo 1000 votos. Um resultado de 5500 votos é bem provável.

Considerando que brancos+nulos nunca serao inferiores a 2000 votos e de que o nº de votantes se mantêm 23500 por diferença o PSD obtem 5000 votos perde a presidência e elege 2 vereadores.

Parece lógico e a principal variável é o CDS obter 3000 votos.

Anónimo disse...

Anda aí um marmelo que diz que Miliciano e Gaio são dois invejosos. Sempre me parecerem boa gente mas que sobrevalorizavam as suas ínfimas capacidades intelectuais até porque sempre foram jornalistas sufríveis e políticos comprados pelo Paiva.
Ela nem licenciada é e ele apenas um mero licenciado a viver por favor do ordenado de docente e servindo os interesses do Pires da Silva e do seu vice. Aliás no ano lectivo 2009/2010 já não poderia ter ficado no IPT mas ainda lá está. Porque será? Fica para meditação! Envolver-se na política através do seu jornal vai trazer-lhe problemas graves. Ele que aguarde que o charope para a tosse ser-lhe-á dado quando entrar ao serviço no IPT nos inícios de Setembro. Oh Gaio e depois não digas que não te avisei... pá!

Ao Rebelo noto sim verdadeira inveja por não ter sido achado nesta fase da nossa vida política. Ninguém te ligou mas também... oh Rebelo os génios só têm razão mais tarde mas parece-me e parece-me bem que as tuas últimas análises políticas foram uma desgraça. Parece-me que as tuas emoções têm ganho à tua razão. Porque não escreves apenas na tua área de especialidade? Servirias bem a terra... pá! E nem nessa área te convidaram para assessorares. Tens idade, sabedoria, conhecimentos, maturidade e interesse pela política e julgo que os pretensos e fraquinhos líderes políticos acharam que era melhor ficares de fora do que terem uma pedra no sapato a incomodar.
É a vida Rebelo mas acabou para ti a política aqui e agora é a vez da juventude. Observa-os a brilhar. Não fiques com inveja... homem. E já chega de falar de ti. Mantém o teu blogue que é o melhor de todos para quem tem tempo e paciência para o ler.

Julião Petrúchio :-)

Anónimo disse...

O Templário entrar nas eleições?
Não percebo! Expliquem-se lá melhor!

Anónimo disse...

Alguém ligado a um dos Conselhos do Instituto Politécnico de Tomar diz que há uma carta do Ministro da tutela a dar três anos ao Politécnico para se reestruturar ou encerra portas. O prazo acabará em 2010.
Aqui está um assunto para o TAD, e não só, investigarem.
Isto talvez responda a algumas questões levantadas nos comentários ao post.
Se o Politécnico encerrar, depois das eleições, considerando que há outras instituições que também deverão encerrar no curto-médio prazo temos de admitir que o futuro de Tomar é brilhante, o que justificará uma Frente de Salvação Local constituída pelos candidatos, um da cada agrupamento, mais um de cada um dos muito agrupamentos que fiquem de fora (Nabantina, Canto Firme, Fatias, e outros patrióticos).
Tomar não pode parar, porque ainda falta muito para chegar ao nível zero.

Anónimo disse...

«Alguém ligado a um dos Conselhos do Instituto Politécnico de Tomar diz que há uma carta do Ministro da tutela a dar três anos ao Politécnico para se reestruturar ou encerra portas. O prazo acabará em 2010.
Aqui está um assunto para o TAD, e não só, investigarem.
Isto talvez responda a algumas questões levantadas nos comentários ao post.
Se o Politécnico encerrar, depois das eleições, considerando que há outras instituições que também deverão encerrar no curto-médio prazo temos de admitir que o futuro de Tomar é brilhante, o que justificará uma Frente de Salvação Local constituída pelos candidatos, um da cada agrupamento, mais um de cada um dos muito agrupamentos que fiquem de fora (Nabantina, Canto Firme, Fatias, e outros patrióticos).
Tomar não pode parar, porque ainda falta muito para chegar ao nível zero.»

NÃO MUDEMOS DE ASSUNTO E NEM ATIREMOS AREIA PARA OS OLHOS DOS TOMARENSES.
O IPT ESTÁ MUITO BEM E RECOMENDA-SE ATÉ PARA AQUELES QUE PRECISAM DE UMA RECICLAGEM POR EXEMPLO EM INFORMÁTICA.
POR AQUI ME FICO.

Anónimo disse...

Para melhorar Tomar nada como concorrer a freguesia de Torres Novas.

Anónimo disse...

Ninguém mudou de assunto. O futuro do Instituto Politécncico de Tomar tem sido falado:
- nos jornais, principalmente no Mirante;
- nas rádios;
- e entre os cidadãos mais bem informados, e que estão lgados ao IPT.
O assunto foi aqui levantado porque neste post se falou em contratações do IPT. E se este fechar em 2010 quem é que será contratado?
O que é que os blocos de partida têm a dizer sobre as questões colocadas? E a comunicação social e os blogs? Ou todos eles só se preocupam com o que não existe?
Em política tudo se relaciona com tudo.
Por que é que a reciclagem informática é para aqui chamada?
É o surrealismo tomarense.