terça-feira, 18 de agosto de 2009

CANDIDATURAS NOS BLOCOS DE PARTIDA

PONTO DA SITUAÇÃO
António Rebelo
Nota prévia: Procurando, na medida do possível, evitar eventuais remoques, esclareço que concordo com aqueles amáveis correspondentes para quem ninguém me conhece, nem liga ao que escrevo, o mesmo acontecendo com o Tomar a dianteira. Assim sendo, estou mais livre para escrever coisas que noutras circunstâncias calaria, para não interferir na vida política local. Faço-o porque desde o início considerei estar a produzir textos sobretudo para memória futura, posto que nos tomarenses em geral nunca tive nem tenho grande esperança. Mas gostava muito de estar enganado.
Entregues e aceites formalmente as sete candidaturas, julgo que será útil fazer o ponto da situação nesta altura. Antes, portanto, da campanha eleitoral de cada força política e dos aguardados programas mais ou menos detalhados. Ponto por ponto, eis o que penso, apoiado naquilo que vou vendo, ouvindo, lendo e deduzindo. Por outras palavras, a verdade tal como a vejo. Sem segundas intenções.
1 - A época é de descrença, decepção, desânimo e absoluta falta de esperança. Pela primeira vez após o 25 de Abril, os eleitores constatam que não há ninguém susceptível de lhes resolver os problemas com eficácia, ao contrário do que era usual.
2 - A evolução cada vez mais rápida da sociedade, tende a deixar cada vez mais pessoas com sentimentos de desamparo, de orfandade social e de alguma desorientação, por ausência de refrenciais estáveis.
3 - Fora de cada grupo de indefectíveis, não há nenhuma candidatura que "encha as medidas ao eleitorado". A proliferação de listas indicia isso mesmo. Cada candidato considera-se mais capaz que todos os outros adversários.
4 - Quando em conversa serena com outros cidadãos, não filiados nem candidatos, geralmente os eleitores admitem que, se forem votar, votam "no menos mau" ou "à falta de melhor", havendo igualmente quem diga que votará branco ou nulo, aconteça o que acontecer.
5 - É geral a convicção de que o mais tardar uma semana antes do escrutínio, já tudo estará decidido. A não ser que surja uma por agora improvável "vaga de fundo", tipo Obama. Mas não estamos nos USA, nem numa situação de bipartidarismo, o que torna tudo mais complexo.
6 - Dependendo dos respectivos programas e campanhas, por agora as candidaturas podem ser divididas em dois grupos quase iguais -as que podem ganhar e as outras. É claro que à partida e em teoria, todas as listas se encontram em igualdade de circunstâncias, pelo menos perante a lei, e portanto podem ganhar. Mas uma tal posição não resiste a uma análise um pouco mais profunda. Desde logo porque os meios materiais estão longe de ser semelhantes, o mesmo acontecendo com a implantação concelhia...
7 - TPL, CDU e BE constituem o grupo dos que, em princípio, não devem ganhar, por esta ordem de votação obtida. PSD, CDS, PS, IpT, integram o grupo de hipotéticos vencedores, igualmente por ordem decrescente de votos obtidos.
8 - O BE conseguirá, em princípio e como habitualmente, a votação mais fraca. Composta essencialmente de votos jovens, urbanos e de protesto. Se conseguisse eleger um vereador, seria uma vitória esmagadora e de todo inesperada. Em qualquer caso, os votos conseguidos não terão qualquer influência significativa na vida política local. Paa quem goste de votar útil, serão votos perdidos. Quando muito, os bloquistas poderão tentar animar as sessões da Assembleia Municipal.
9 - A CDU já teve em Tomar alguns militantes de peso, filiados no PCP. E teve igualmente dois excelentes quadros políticos -o Fernando Oliveira e o Fernando Nobre. Infelizmente para o concelho, um está doente e afastado, após a aventura dos IpT; o outro, um bom sindicalista, afastou-se e mais tarde faleceu. Houve também um vereador eleito, Rosa Dias, que apesar dos apoios eficazes do aparelho comunista, nunca conseguiu influenciar de modo decisivo as políticas autárquicas. Tal como até agora nos IpT, ficam as numerosas declarações de voto e propostas, que apenas contribuiram para usar tempo e papel. É certo que Bruno Graça, antigo camarada de Carlos Godinho e Rosário Simões na extrema-esquerda maoista, tem obra feita na Gualdim Pais, mas são coisas diferentes, pelo que o melhor a esperar será a sua eleição como vereador.
10 - A candidatura do TPL evidencia que, pela primeira vez desde o 25 de Abril, a direita conservadora tomarense deixou de se sentir representada na autarquia, situação que os seus simpatizantes consideram um ataque inqualificável a direitos adquiridos desde há muito, e que julgavam definitivos. Infelizmente para José Lebre, o processo decorrido até agora terá sido tudo menos calmo ou transparente. Vários subscritores do manifesto inicial acabaram por se desvincular, indo apoiar ou não outras candidaturas(Teresa Redol avisou que apoiava os IpT, Luis Pedrosa Graça é mandatário do CDS, Maria Augusta Dias Costa integra a lista do CDS, António Lourenço dos Santos e Libério Grilo afastaram-se). É muito sobressalto em tão curta existência. Agravando singularmente a situação, o CDS conseguiu apresentar uma lista que não envergonha ninguém, o que quer dizer que os 1.500 votos geralmente obtidos pelo partido de Paulo Portas no concelho de Tomar, com os quais o TPL contava à partida, pela lógica já se foram para a sua casa de origem. Se a isto tudo juntarmos a natural modéstia de meios materiais e humanos, temos que as hipóteses de José Lebre ser eleito são praticamente iguais às de Bruno Graça.
Sobre os outros quatro agrupamentos concorrentes tecerei os meus comentários na próxima intervenção, em princípio logo à noite.

24 comentários:

Anónimo disse...

que grande análise política ! Considerar que o CDS tem mais hipóteses de vencer a câmara do que o PS ou os IpT não é de louco, é de burro.

Sebastião Barros disse...

O mais fácil para mim teria sido mandar eliminar a sua mensagem, da qual não ficaria qualquer traço. Acontece todavia que, apesar de não depositar grande esperança na maioria dos tomarenses, também ainda não desesperei de conhecer um futuro melhor. Por isso entendi ser preferível, sob todos os pontos de vista, responder-lhe. E a melhor maneira de o fazer parece-me ser a interrogativa. Porquê "não é de louco, é de burro"? Quais são os seus argumentos justificativos? Eu também ainda os não apresentei? Pois não. Mas já anunciei que o farei logo à noite. Não teria sido mais correcto aguardar, ler e só depois comentar?
Numa outra vertente:Não acha que louco ou burro são vocábulos pouco adequados num diálogo livre e sereno entre cidadãos e conterrâneos? Por acaso é médico, para poder avaliar se sou ou não louco? Se eu fosse realmente burro, em sentido figurado, claro está, você teria perdido tempo a comentar as minhas burrices?
Saúdo-o cordialmente, apesar de tudo,

António Rebelo

Anónimo disse...

Da tua análise sobre os ditos pequenos entendo que o Tpl não estará assim tão perto do vereador . Com o CDS a concorrer foi algo esvaziado.

Quanto à CDU deverá estar mais perto do 2º vereador,

Anónimo disse...

A CDU vai ganhar!

Anónimo disse...

A UDP, bem como Bruno Graça, nunca foram maoístas. A UDP era um destacamento avançado do PCP, que este utilizava
em acções de ataque às bases da fundação da democracia e defesa da independência nacional, como na caso do 25 de Novembro de 75. Mário Tomé, dirigente da UDP foi eleito deputado nas listas do PCP, em resultado de um acordo eleitoral PCP/UDP. Foi o expediente encontrado pelo PCP para os manterem vivos durante mais algum tempo e para premiar a sua acção no 25 de Novembro, especialmente a de Mário Tomé.

A UDP não veio para a rua lutar contra o assalto às sedes de um partido maoísta em 28/5/75, foram presos 432 militantes, por instigação do PCP no seio do MFA, que fazia parte do Governo Provisório (Vasco Gonçalves), perpetrado pelo famigerado COPCON. A UDP assassinou em 12/10/75 o maoísta Alexandrino de Sousa , afogando-o no rio Tejo,em Lisboa, estudante universitário de 23 anos, de cuja AE era presidente Durão Barroso. Dois meses depois foram libertados por veementes protestos, especialmente de Sá Carneiro e Mário Soares e alguns militares democratas do MFA que mais tarde fizeram parte do Grupo dos Nove.

De facto, a UDP não era maoísta, antes uma almofada do PCP, para cometer acções que a este não interessava avançar com os seus quadros.

Hoje estão dispersos pelo PCP e pelo BE, com os mesmos desígnios, as mesmas políticas e as mesmas práticas: na altura chamavam de fascistas a Mário Sores e aos democratas, hoje chamam na rua de fascista ao Primeiro Ministro de Portugal e, como na altura, elegem o PS como inimigo principal da democracia portuguesa.

Bruno Graça não deve ser conotado com estas práticas, é um cidadão empenhado na vida local, competente e dedicado. Vou votar no Bruno. Mas é assim que reza a história dos factos relativamente à UDP.

Anónimo disse...

O Rebelo não te esqueças que

PSD+CDS+TPL todos juntos só valem 10000 votos

Anónimo disse...

Isso significa se acharem que CDS+ PTL terão 5000/6000 votos então o PSD terá só 4000 votos ?

Anónimo disse...

Para anónimo das 14:56

Em política, amigo e camarada, convém nunca confundir os nossos desejos com a realidade. Proclamar seja o que for sem justificar, só pode contribuir par desacreditar a candidatura em causa.

Sebastião Barros disse...

Para 14:20

Concordo que não vai ser fácil o TPL conseguir eleger um vereador, designamente devido ao aparecimento da candidatura do CDS, como aliás referi no texto inicial. A verdade, porém, é que a candidatura CDU, sendo a mais sólida dos últimos tempos, tem igualmente uma série de desvantagens a ultrapassar. Ainda ninguém percebeu a ida de vários militantes para os IpT (Rosa Dias, João Simões, Carlos Mota, Vítor Viana), que entretanto parece terem regressado à origem, nem a candidatura da Sílvia Serraventoso, nem a saída inopinada do Serra de Carregueiros. A outro nível, nas eleições europeias, onde cada qual vota mais de acordo com as suas convicções íntimas, do que em termos "utilitários", por saber que o parlamento europeu não tem grande influência na maior parte das decisões a nível nacional, apesar do excelente resultado do BE em Portugal, a verdade é que TODAS as forças de esquerda foram duramente castigadas em todos os países da Europa, incluíndo Portugal. Em contrapartida a direita progrediu, mesmo nos países onde governa, apesar de ou por causa de ter aplicado políticas de esquerda para combater a crise. Donde, a direita conservadora, representada por José Lebre, poderá não conseguir congregar os votos geralmente do CDS, ou tirar votos ao PSD com a Isabel em 2º lugar, mas também é igualmente possível que chame a si os votos dos tradicionalistas tomarenses (miguelistas), bem mais numerosos do que geralmente se pensa. Vamos esperar pela contagem final em Outubro.

Anónimo disse...

Numa análise realista é expectável que o PSD tenha 7500 votos, o CDS 1800 e os TPL 1000, na área da direita. (No total a direita perderá cerca de 500 votos)

Na área do centro-esquerda os IPT 4100, o PS 4800, a CDU 2100 e o BE 800. (No total o centro-esquerda perderá 200 votos)

Haverá menos votos disponíveis, não só porque votará menos gente, mas porque os nulos e brancos aumentarão.

A futura Câmara será composta por 3PSD + 2PS + 1IPT + 1CDU

Anónimo disse...

OH Sebastião deixa-te lá dessas coisas da esquerda e da direita e dos conservadores.
O que o povo quer é gente válida.
Gente que trabalha!
Mete o conservadorismo no bolso, pois o que o povo quer é gente credível.
Sei que o CDS andou a namorá-los e que o Movimento não quis. Isto sim é prova que não têm nada a ver com os conservadores. São apenas pessoas credíveis. E garanto que não estão reformados!!!

Um apoiante do TPL

Anónimo disse...

Não sonhem.Os resultados vão ser estes e não vale a pena tentarem gozar com outros cenários:

PSD - 4
Idp - 2
PS - 1

Vale uma aposta?

Certinho e direitinho.

O PS não vai subir porque não tem nem coragem, nem pachorra, nem candidatos à altura para enfrentar os ataques de que está a ser alvo. Estão,simplesmente, na espetativa de conjunturas favoráveis. Os votantes CDS, a maior parte, vão votar PSD.

Vale uma aposta?

Anónimo disse...

PSD - 2
PS - 2
CDS - 0 a 1
Ipt - 1
CDU - 1 a 2

Dúvidas :

Quem ganha PS ou PSD ?
CDU 2 ou 1 vereador
CDS 1 ou 0 vereadores
Tpl 0
BE 0

Anónimo disse...

Ò anónimo das 16.59

Achas que o PSD vai eleger 4 vereadores ?

Sabes o que isso significa ter 9500 Votos !

Se tiver 5000 votos já vai com muita sorte. Sem dúvida que só vai eleger 2 vereadores . A dúvida que fica é quem vai ganhar ?

Anónimo disse...

Gente credível? Desde quando a Isabel Miliciano é credível? José Lebre, Jorge Ferreira e Correia Leal não mereciam tamanha maçã podre. Espero que a lagarta não estrague as outras maçãs...

Anónimo disse...

Comparem as TRIPLAS dos três principais concorrentes.

PSD - CORVELO / CARRÃO / ROSÁRIO

IPT - PEDRO / GRAÇA / SOARES

PS - VITORINO / LUIS / ESTANQUEIRO

Qual destas equipas tem melhores condições para tirar TOMAR do marasmo, a semear ou que não possa parar?

Anónimo disse...

Um vereador para cada um e não se fala mais nisso.

Anónimo disse...

Estes TLP são uma corja de tipos frustrados com as agruras dos seus ex-partidos: CDS e PSD. Pronto agora os velhos do CDS do fascismo tomarense que dominava no café Paraíso nos anos 60/70 pré-25 de Abril já podem votar nos seus menino(a)s azuis a bem da cidade pois é tudo gente séria, honesta e etc.
Ivo fez bem pois vai ser eleito vereador e daqui a 4 anos será presidente sim senhor e terá menos cabelo. Um partido é fundamental como se viu na recolha das assinaturas do Ivo. Os TLP estiveram à rasca não foi? Já viram o n.º 2 da AM dos TLP? É um puto ainda a usar fraldas e sem CV. Como é possível colocarem gente que não sabe nada da vida em 2.º à frente de gente madura e com provas dadas? Bom pelo menos os TLP estimulam a juventude ao contrário dos amorfos dos IpT. Vou votar IpT pois P. Marques tem que ser eleito vereador pois é o melhor de todos ainda mas está muito desgastado é verdade e não se recicla como se pede a toda a gente que quer ser inovadora na política. Espero que agora já escreva os seus discursos pois é muito confuso quando fala. Anda de arame em arame e assim não tem um fio condutor. Paiva era o melhor sem dúvida mas o que já foi já foi.
Já chega por agora.

Julião Petrúchio :-)

Anónimo disse...

"Ainda ninguém percebeu a ida de vários militantes para os IpT (Rosa Dias, João Simões, Carlos Mota, Vítor Viana), que entretanto parece terem regressado à origem, "

Militantes do PCP/CDU?

Está redondamente enganado!

Rosa Dias e João Simões estibveram com a CDU um até ao segundo mandato PSD e o outro até 1991.

Carlos Mota e Vitor Viana nunca estiveram ligados a qualquer partido aqui em Tomar.

Portanto, nem sairam para os IpT nem regressaram a qualquer origem.

Agradece-se que não difunda inverdades ou meso mentirolas.

Anónimo disse...

Pois! Em relação a pelo menos um dos dois, não terá estado aqui em Tomar mas foi (ainda é?) militante do PCP e integra a lista dos IpT. O outro, se não erramos, trabalha numa empresa cujas orientações políticas são conhecidas.E nós é que estamos a mentir?
Apenas se tratou de explicitar que há (muitas?) pessoas que ainda não perceberam certas coisas. Essas, por exemplo.

Anónimo disse...

Agora já não afirma, insinua!

Continua a errar, a dizer mentirolas!

Fica contente assim, então continue!!!!

Anónimo disse...

Sem dúvidas:
CDS/PP - 1
BE - 1
CDU - 0
TPL - 1
PSD - 2
PS - 1
IpT - 1

Julião Petrúchio :-)

Anónimo disse...

Anónimo das 18h23

Repara bem: o eleitor português é mais manhoso e esclarecido do que os políticos pensam. Ao número excessivo de candidaturas irá corresponder com concentração de votos em candidatos conhecidos e com experiência, o eleitor irá dar primazia a candidatos e grupo de candidatos que lhe ofereçam confiança. Uma coisa é o que se passa nos cafés na cidade, nos pequenos círculos portidários, outra é a reacção do eleitor fora da cidade, o eleitor das Cabeças, de Vale Cabrito, de Vale Florido, Marianaia, Bamposta, Caniçal, etc., etc.

Uns continuarão a ser fiéis aos partidos e o PSD leva a dianteira porque é poder há vários mandatos: os Idp, quer se queira ou não, têm um cabeça de lista carismático, presidiu dois mandatos, e beneficia do facto de ter assegurado o lugar de Vereador no último e manterá a percentagem votação: beneficia ainda de criar espetativas de ganhar e da onda contra os partidos.

O PS tem três desvantagens: o reflexo do desgaste vindo do Governo e não ter tido protagonismo na autarquia nos últimos mandatos e não se apresentar com um cabeça de lista inovador mobilizador. Além disso confronta-se com um BE a causar-lhe prejuízo, e só a ele. O mais descuidado dos eleitores vai franzir o nariz a tanta fartura de listas e mais desconfiado ficará quando souber que em algumas listas estão transfugas de última hora.

A única surpresa poderá ser Bruno Graça que irá tirar votos ao BE, fruto desta mesma opção do eleitorado, muito conservador. O eleitorado CDS, num clima eleitoral bipolarizado, vai votar PSD.

Vai uma aposta?

Anónimo disse...

"Anónimo das 18h23

Repara bem: o eleitor português é mais manhoso e esclarecido do que os políticos pensam. Ao número excessivo de candidaturas irá corresponder com concentração de votos em candidatos conhecidos e com experiência, o eleitor irá dar primazia a candidatos e grupo de candidatos que lhe ofereçam confiança. Uma coisa é o que se passa nos cafés na cidade, nos pequenos círculos portidários, outra é a reacção do eleitor fora da cidade, o eleitor das Cabeças, de Vale Cabrito, de Vale Florido, Marianaia, Bamposta, Caniçal, etc., etc.

Uns continuarão a ser fiéis aos partidos e o PSD leva a dianteira porque é poder há vários mandatos: os Idp, quer se queira ou não, têm um cabeça de lista carismático, presidiu dois mandatos, e beneficia do facto de ter assegurado o lugar de Vereador no último e manterá a percentagem votação: beneficia ainda de criar espetativas de ganhar e da onda contra os partidos.

O PS tem três desvantagens: o reflexo do desgaste vindo do Governo e não ter tido protagonismo na autarquia nos últimos mandatos e não se apresentar com um cabeça de lista inovador mobilizador. Além disso confronta-se com um BE a causar-lhe prejuízo, e só a ele. O mais descuidado dos eleitores vai franzir o nariz a tanta fartura de listas e mais desconfiado ficará quando souber que em algumas listas estão transfugas de última hora.

A única surpresa poderá ser Bruno Graça que irá tirar votos ao BE, fruto desta mesma opção do eleitorado, muito conservador. O eleitorado CDS, num clima eleitoral bipolarizado, vai votar PSD.

Vai uma aposta?"

Anónimo está apostado mas até lá fica um comselho: aperfeiçoa a tua escrita... arre égua.
Sem dúvidas dignas de um génio:
CDS/PP - 1
BE - 1
CDU - 0
TPL - 1
PSD - 2
PS - 1
IpT - 1

Julião Petrúchio :-)