Foto Cidade de Tomar
Coincidindo com a abertura da sede de candidatura, na Rua dos Moinhos, no r/c do prédio habitado pelo candidato, José Lebre, cabeça de lista do Movimento Tomar em Primeiro Lugar, deu uma conferência de imprensa, à qual compareceram os jornalistas do costume, bem como alguns amigos e vários membros do citado movimento, entre os quais Isabel Miliciano e Jorge Ferreira.
Após as saudações e os agradecimentos, o candidato justificou a existência de um segundo movimento de independentes: "O aparecimento do Movimento deve-se como já referido ao descontentamento generalizado, e à desmoralização e derrocada em que se encontra a Câmara Municipal de Tomar. A indignação é geral e a descrença é total."
Mais adiante, José Lebre enumerou algumas das queixas dos munícipes, a que segundo disse urge dar solução: "-Quem quer investir não consegue. -Quem da Câmara precisa nada obtém. Pode estar meses ou anos para obter uma resposta ou a emissão de uma licença. -Pagam-se exorbitâncias por maus serviços. -O regulamento de taxas é completamente desadequado à realidade sócio-económica do concelho. -O cidadão é mal tratado, mal ouvido, incompreendido e sistematicamente multado de forma violenta, na maioria das vezes por questões menores. -Os serviços funcionam de forma desastrosa, exclusivamente por falta de liderança. -As obras são na sua maioria mal executadas, na maior parte das vezes têm um cariz meramente eleitoral. -O PDM e todos os Planos foram e são feitos nas costas de toda a gente e têm contribuído de uma forma decisiva para o empobrecimento geral do concelho."
Antes, já o candidato do MTPL tinha assinalado que "Os nossos adversários são fortíssimos, estão há muitos anos no poder, trabalham para a sua manutenção, que dividem estrategicamente quando convém."
Prosseguiu, anunciando os objectivos gerais do seu movimento, que são três: Devolver a autarquia aos cidadãos, para os servir e ajudar no seu dia-a-dia. Criar condições propícias à atracção de emprego e de riqueza. Afirmar Tomar como uma cidade e um concelho de cultura.
No período de perguntas que se seguiu, o qual foi bastante animado, esclareceu que prefere os acordos pessoais às coligações partidárias, disse que o novo movimento independente se tornou indispensável porque o outro grupo independente não estava a cumprir e que integrava uma oposição menor. Advogou igualmente, como indispensável e prioritária, uma reorganização dos serviços camarários, com chefias fortes.
Questionado por uma jornalista, Jorge Ferreira, outro dos mentores do MTPL e cabeça de lista à Assembleia Municipal, declarou-se "escandalizado com a forma como esta terra é governada". Disse que na única vez que foi a uma sessão da Assembleia Municipal, constatou com grande surpresa que "não havia executivo nem oposição, o que não admira, porque são praticamente sempre os mesmos desde há vinte anos para cá".
14 comentários:
"Questionado por uma jornalista, Jorge Ferreira, outro dos mentores do MTPL e cabeça de lista à Assembleia Municipal, declarou-se "escandalizado com a forma como esta terra é governada". Disse que na única vez que foi a uma sessão da Assembleia Municipal, constatou com grande surpresa que "não havia executivo nem oposição, o que não admira, porque são praticamente sempre os mesmos desde há vinte anos para cá"."
E ele deve saber... ele mora cá há quantos, 5? menos?
"prefere os acordos pessoais às coligações partidárias".
Este personalismo é muito romântico mas é perigoso.
Talvez a principal causa dos problemas de Tomar esteja nos acordos pessoais:
- 1985, o acordo entre pessoas do PSD e do PS, que levou à escolha da candidata pelo PS, e à atribuição do tempo inteiro na CMT, e que levou a que o PS tivesse de retirar a confiança política à Vereadora;
- 1989, 1993 acordos pessoais na escolha do Pedro Marques pelo PS, e os acordos pessoais que ele foi fazendo na CMT, e que desacreditaram o PS;
- 1997, 2001, 2005 acordos pessoais Miguel Relvas-António Paiva, e com outros independentes e militantes de outros partidos, que esvaziaram o PSD - o resultado está à vista. Os acordos pessoais em Santarém com o Moita Flores demontram bem dessa falência.
Os acordos pessoais, entre boa gente, satisfazem interesses, mas não realizam políticas.
Tomar precisa de políticas. Que não tem havido, por causa dos interesses pessoais.
Os fascistas têm agora em Tomar a sua candidatura, por isso acham que a Assembleia Municipal é uma porcaria. Está de ver, para eles a democracia é uma farsa. A ditadura isso sim é para levar a sério.
Numa terra de troca tintas, vira-casacas e aldrabões, só há um voto possível: No PS e no candidato Vitorino.
Decididamente para tamanha confusão de "artistas" só mesmo um arquitecto, seguido por um informático e por um aadvogada, para ver se isto anda de vez!
O Lebre tem andado distraido, porque se alguém nos últimos 12 anos fez uma oposição capaz, que levou à fuga do Paiva, foram os IpT. O Lebre demosntrou que não tem andado por cá e que não é alternativa a ninguém. Confirmou, isso sim, que é vaidoso e presunçoso. De humilde não tem nada.Ele e o Ivo complementam-se, enquanto direita conservadora e trauliteira.
Quanto ao Jorge Ferreira é um paraquedista que de repente se começou a interessar por Tomar, pois não é por acaso que apenas assistiu a uma reunião da A.M..
A Isabel Miliciano consegiui finalmente ficar à porta da aristocracia tomarense.
O Correia Leal ligou-se a esta gente porque tem dinheiro e acha-se importante, para além de com este apoio fazer o jogo do PSD, que sempre apoiou e apoia, no sentido de tirar votos aos IpT e desse modo beneficiar o PSD e a dupla PAIVA/CORVELO, que quer continuar a governar Tomar.
Triste sina a de Tomar.
O Rebelo defende o Lebre?Provavelmente será para o Lebre desaparecer o mais rapidamente da política...com a sua "inata velocidade", ou será preciso chamar o velocista da Jamaica para se candidatar com o Lebre?
Mas porque é que todos os outros candidatos não desaparecem todos com o Lebre e vou para lá EU receber o patacão por todos eles?
Sempre era mais um parasita!!!conforme são todos eles, os ditos cujos políticos...incluindo o "Chinês".
Sete anões na CMT, um de cada agrupamento, permite os acordos pessoais. Só que estes serão feitos pontuamente, e variarão conforme os interesses(hoje entre uns, amanhã entre outros) o que não dará consistência à vida política no concelho.
Só quem propositadamente se faz de distraído (como o Sr. Dr. Rebelo) é que não refere as análises detalhadas dos IpT na Câmara e na Assembleia em relação a todos os documentos de (in) gestão desta Câmara PSD.
Aliás, o Sr. Dr. Rebelo até se socorreu há tempos de uma delas num post. Já se esqueceu?!
Então procure e encontra!
Estes IPT's são o máximo! Como se fizessem tudo e os outros nada. Como se conseguissem enganar as pessoas. Como se o PS não tivesse um blogue com todas o quase todas as posições, declarações, propostas, requerimentos e afins que apresentou ao longo dos quatro anos.
Esse tão bom trabalho dos IPT é possível consultar onde? No gabinete do João Simões?
Foi publicado nos dois semanários da Cidade e no Mirante!
Consultem e verão!
Com que então o paraquedista do Dr. Jorge Ferreira é mentor deste projecto?
Não é não senhor, nem ele nem a Dra. Isabel Miliciano!!! O mentor deste projecto é o Dr. Libério Grilo desde a 1ª hora e foi escurraçado dele. Foi um autêntico esbulho,mas enfim...
Atenção povão: Com este movimento dos TPL, não tenhamos dúvidas que Tomar vai sair rapidamente da miséria... e começar a pedir, claro está!!!
Quem está já a esfregar as mãos de contente é o Zé Carlos, porque com a Dra. Isabel Miliciano a Vereadora vai ter casa rapidamente e sair da Capela de S. Gregório.
Daqui a quatro anos o Dr. Libério Grilo volta a ser mentor de outro projecto de independentes, é que não há duas sem três!
A criatura fica sempre independente, dá a paternidade é sai de cena!
É sina!
Dra Isabel Miliciano?? Dra? Dra de quê? Essa senhora, com o devido respeito para as senhoras, é uma sem vergonha! Com ela, estes independentes não vão a lado nenhum! Quando se descobrir a careca dessa senhora (?) é que vou ter um gostinho especial
E o mais engraçado é que ela andou a recolher assinaturas dando a entender às pessoas que era dos independentes do Pedro Marques.
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