segunda-feira, 24 de agosto de 2009

FALAR DE TURISMO DE QUALIDADE



Agora que se aproxima, a passos largos, a campanha eleitoral autárquica, cada candidatura faz fogo com qualquer arma que encontra à mão. Considerando que, tal como em qualquer outra actividade, não é bom atirador quem quer, sucedem-se, e vão continuar a suceder-se, os tiros só para animar, que por isso nem sequer foram precedidos de treino adequado, nem de tentativa de pontaria. Um desses tiros para animar é a repetitiva referência ao turismo, mais precisamente ao turismo cultural ou turismo de qualidade, como factor determinate para o desenvolvimento de Tomar. É claro que não vamos aqui "entregar o ouro ao bandido". Quem tem um projecto sólido guarda-o, por estar convencido que chegará o momento em que será a única alternativa credível. É só dar tempo ao tempo.
Retornando ao turismo, cultural ou de qualidade, impõe-se desde logo esclarecer que os pequenos destinos, tipo Alcobaça, Batalha, Tomar, praticamente não têm, à priori, qualquer hipótese de influenciar a procura, para além da melhoria acentuada das condições de acolhimento. Sem isso, nada feito! Depois, com o tempo, e continuando sempre a melhorar o que for possível, acabar-se-á por vir a colher alguns frutos saborosos. Mas será longo e trabalhoso.
Atente-se neste excerto de Fernando Barciela, no El País de ontem: "Ser a grande potência em termos de turismo de massa deixou de ser tão interessante como há dez ou quinze anos atrás. O aparecimento de novos destinos no Mediterrâneo, como a Croácia, a Tunísia ou a Turquia, representa um sério desafio para a hegemonia espanhola em termos de turismo modesto. Tanto assim é que este ano Espanha foi o destino mais atingido pela crise na área mediterrânica, com menos 12,9% de entradas de estrangeiros (segundo Exceltur), quando a queda foi de apenas 4,1% na Croácia e 1,5% na Turquia, havendo até a registar subidas de 9,8% em Marrocos e 1,3 na Tunísia." Tudo destinos bem mais baratos que na Península.
Em Portugal, com habitualmente, por enquanto sabe-se apenas que houve um decréscimo acentuado de dormidas no Algarve e em Lisboa. No resto do país é o nevoeiro cerrado. Seja como for, compreende-se que no nosso país haja tendência para falar em turismo de qualidade, mais por basófia que por opção fundamentada na observação da realidade. Na verdade, como se pode ler no gráfico acima, com apenas 17 hotéis de 5 estrelas e dois ou três de luxo, não podemos nem devemos ter grandes ambições nesse nível de procura.
Devemos, isso sim, cultivar o realismo e a modéstia, começando por reconhecer que o turismo pode ser popular ou de massa, de classe média, ou de luxo, sendo que em qualquer das categorias poderá haver ou não turismo de qualidade, em função das características da oferta. Porque a verdade nua e crua é esta -neste momento em Tomar, que temos realmente para oferecer aos turistas, qualquer que seja a sua categoria económica, em termos de criação de riqueza? Almoços, jantares, pastelaria, vinho, alojamento e que mais? Seja franco, leitor amigo -se num qualquer país estrangeiro só tivessem isso para lhe oferecer, juntamente com falta de qualidade, falta de limpeza, falta de sinalização, falta de pessoal habilitado, você regressaria contente? Recomendaria esse destino aos seus amigos? Então se calhar o mais proveitoso será aceitarmos um módico de humildade e começarmos pelo princípio, que isto no turismo em particular, e na economia em geral, não é nada como no Euromilhões. Também podem ganhar-se milhões, mas é preciso saber, trabalho, persistência, humildade e sentido da realidade, que é precisamente o que nos falta. Ainda não conseguimos assimilar que a época dos actos de heroísmo, da epopeia, já lá vai há muitos anos. Agora é a "apagada e vil tristeza", quer nos agrade ou não. E a mudança cada vez mais acelerada não vai de certeza esperar por nós. Assim sendo, como já aconteceu a tantos outros núcleos populacionais, ou nos adaptamos ou morremos. Em linguagem mais popular: Ou damos o corpo à curva ou seremos projectados para fora da estrada e seriamente atingidos. Conseguiremos sobreviver? Ninguém sabe.

34 comentários:

Anónimo disse...

Mas parece que há por aí umas verbas candidatadas para enfiar num investimento hoteleiro privado...que não se pode sequer licenciar...mas isso não interessa, mania das mesquinhices.

Anónimo disse...

"Na verdade, como se pode ler no gráfico acima, com apenas 17 hotéis de 5 estrelas e dois ou três de luxo, não podemos nem devemos ter grandes ambições nesse nível de procura."

António Rebelo se sabes o que é o turismo sustentável então por certo a lei dos rendimentos marginais decrescentes não permitem que a oferta turística se expanda mais (embora as entidades governamentais estejam a traçar uma patética expansão de "5 estrelas" o que a meu ver é um erro)! Tanto "hotel e outros" traria malefícios incomportáveis para o nosso país e para os próprios turistas não residentes - a "saturação" é uma externalidade turística negativa.
Já pensaste no turismo nacional e no seu significado para a nossa economia?
É bem verdade que a balança de bens e serviços não tem esta componente de receitas directas mas por outro lado pensa lá... o consumo turístico nacional interno, o investimento turístico privado e colectivo nacional ou estrangeiro subiriam ou não? Está bem não exportávamos turismo e os hotéis de cinco estrelas não estariam cheios pois somos um país de "pés descalços" mas vê: é melhor que nada. Consulta o site do INE "Hotelaria com menos resultados negativos/ Junho 2009 - Dados provisórios" e ficarás estupefacto com o crescimento de hóspedes e dormidas de residentes em 2009. Acho que o turismo interno e os seus determinantes podem ser estudados por exemplo aplicando uma análise factorial. Será que o António Rebelo pode esclarecer os seus leitores nesta matéria? Será que o António Rebelo consegue dar-nos uma proposta metodológica de investigação? Porque não fazê-lo em co-autoria com o Jorge Neves da ex-RTT? Esta individualidade é tal como António Rebelo um economista e especialista em turismo local. Aguardemos por novidades e avanços num assunto que parece ser do agrado de António Rebelo.

Anónimo disse...

O Turismo de qualidade não é conseguido só com hóteis de luxo e outros luxos. A qualidade tem de abranger todos os níveis de Tutismo.
Olhemos para a Suiça, a Áustria, o Sul da Alemanha onde as pequenas estalagens e os restaurantes e cafés são de grande qualidade.
Olhemos para a França, onde os hóteis de grandes cadeias, os independentes, e os restaurantes e cafés são de grande qualidade.
Olhemos para Tomar. O NABANTIA há dias analizou a cafeteria-restaurante reaberta no Convento de Cristo, a cítica é arrazadora.
Fui há dias almoçar a um restaurante em Tomar, recentemente inaugurado e muito falado nos jornais locais, a decoração é boa, a comida não é má, mas o serviço é lentíssimo, o que foi reconhecido pelo proprietário.
Já aqui perguntei e volto a perguntar, porque é que os tomarenses vão a Alcanena, a Fátima, a Ourém, a Rio de Moinhos, à Ortiga, a Ferreira de Zêzere, e a outras terras procurar restaurantes de qualidade?
Quantas pastelarias de nível existem emTomar?
Qual a qualidade da informação em Tomar?
Há uma ideia, errada, que qualquer um sabe de Turismo. Julga-se que basta fazer febras assadas, bacalhau e outras coisas, com os pratos cheios, tipo "enfarda brutos", para se abrir um restaurante.
Julga-se que basta dizer que Tomar é muito bonita para atrair turistas.
Julga-se que basta ter História para atrair turistas.
Não chega.
Turismo exige uma alta formação, na educação, no requinte, na cultura, no saber estar, no ser profissional, no saber servir e informar. Tudo coisas difíceis para os broncos portugueses.
Por outro lado, os portugueses vão pagar caro a aposta no Turismo. O desmprego no Algarve cresceu 104 % num ano, e vai aumentar muito mais.
Os portugueses ainda não entenderam que o Mundo se move em torno de Novas Políticas Industriais, de novos Poderes, que procuram a subjugação e a exploração de povos inocentes, como os portugueses e os tomarenses.

Anónimo disse...

O Consumo Turístico Nacional Interno induz ao aumento das iportações. Um País que importa cerca de 85% do que come, que importa material de informática, móveis, material de transporte e outros equipamentos, e é tão dependente da importação de energia, quanto mais incrementar o Turismo mais aumentará as importações. O dinheiro ganho com turismo sai no todo, e não chega, para pagar importações de bens de maior valor acrescentado do que o gerado com o Turismo.
Outro problema são os Rendimentos Marginais e os Rendimentos Médios Decrescentes, por causa do aumento da concorrência, da crise e da contínua redução de preços, em ambiente de subida de custos. Outro problema são as Externalidades Negativas, uma dor de cabeça para o Turismo Mundial, com a consequente destruição de recursos e bens - é também o Turismo como factor anti-ambiental.
Ao longo da História os portugueses repetem sempre os mesmos erros.

Anónimo disse...

Jorge Neves foi o melhor que lá andou ! VOTA JN PARA A ASSEMBLEIA !

Anónimo disse...

Pois é, aproximam-se as Autárquicas...e parece que afinal já não vamos ter sete candidaturas. Diz-se por aí que a candidatura do senhor Lebre afinal não tem assinaturas suficientes para a Assembleia Municipal, pelo que deverá ser afastada da corrida final...ficamo-nos assim pelas seis. A ver vamos como diz o outro.

Anónimo disse...

Já se sabe, pois é público, que o Lebre e a Isabel nem metade das pouco mais de 1800 assinaturas necessárias à candidatura para a Assembleia Municipal têm, pelo que o Tribunal não terá outra solução que não seja de os excluir das eleições.
É pena, depois de tanto trabalho e eles que até podiam ganhar!
Força Tsabel, fica para daqui a 4 anos, quando fores lider do PSD.

Anónimo disse...

"Um País que importa cerca de 85% do que come, que importa material de informática, móveis, material de transporte e outros equipamentos, e é tão dependente da importação de energia, quanto mais incrementar o Turismo mais aumentará as importações."

Muito do que dizes é uma falácia. O turismo aumenta as importações? Prova!
Será que o turismo rural é-o basicamente porque se importa tudo?
Tanto hotel, estalagem, albergaria por aí a dependerem das PME's e das microempresas nacionais que apoiam o nosso turismo. Empresas que são transversais a quase todos os ramos de actividade económica nacionais. Desde as de bens alimentares às de mobiliário diverso até às das energias ditas limpas produzidas em Portugal. Como é óbvio as importações existem pois quando como um bacalhau na brasa num estabelecimento hoteleiro nacional ele vem quase sempre da Noruega. E daí? As economias devem aproveitar as suas vantagens comparativas relativas como escreveu David Ricardo que até tinha raízes portuguesas. Somos bons a exportar jogadores de futebol e nem por isso se criam muitos empregos em volta desta indústria. Tenho para mim que a riqueza não se mede apenas pelo tradicional PIB ou rendimento disponível per capita e por isso a UE está a tratar de medir o bem estar económico líquido das economias e com certeza que vamos ter grandes surpresas quando esse indicador for publicado. Que interessa ao país que as mais-valias sejam geradas cá e depois sigam lá para fora? Interessa-me sim uma actividade produtiva sustentável e equilibrada que fixe riqueza e crie emprego embora em valores facturados mais pequenos é certo... mas nem tudo se mede pelo tamanho. Para a UE será a "felicidade" na distribuição equitativa dos rendimentos gerados numa actividade económica o mais importante. Medir a "felicidade" dos empresários, dos trabalhadores e da sociedade em geral está a ser o último desafio dos economistas do Eurostat. Aguardemos por novidades sempre deliciosas.
Não esqueçamos que segundo dados da World Tourism Organization (WTO), a actividade turística assume-se já como o terceiro mais importante sector exportador mundial, logo a seguir às indústrias petrolífera e automóvel e, a manter-se a tendência de crescimento nos primeiros decénios do século XXI, deverá assumir-se mesmo como a principal actividade económica do globo num prazo não muito longínquo e isto apesar da recessão económica e financeira e dos efeitos de acontecimentos como o terrorismo ou a gripe A.
Para Tomar não interessam projectos megalómanos com desperdício de recursos financeiros mas de sensibilidade e cabeça fria como dizia Paulo Samuelson, o genial economista do MIT. Talvez a primeira tentativa de intervenção seria conhecer. Conhecer... através da feitura de um estudo independente sobre o turismo em Tomar: como chegámos e para onde caminhamos?
Deixo essa tarefa para os especialistas pois cada um de nós no seu canto. Nunca vi nada feito cá infelizmente e muitos falam de cor sem argumentos válidos cientificamente pois opinam do que sentem, vêem, ouvem, lêem mas... para o papel com método, metodologia e argumentação rigorosa "zero". Em linguagem médica falta uma verdadeira imagiografia quadridimensional. Sem este trabalho não é sério pensar-se em investimentos turísticos no património natural ou cultural, por exemplo, e sem este trabalho qualquer política turística (expressa num programa eleitoral) é um salto no escuro e manda a prudência que nestes tempos difíceis os políticos sejam inteligentes e acima de tudo sensatos.

Anónimo disse...

Mas em contrapartida limpamos o cú a produto 100% nacional (papel higiénico da Renova)!!!

Anónimo disse...

Também não temos parques de estacionamento para automóveis de turistas de qualidade. Os melhores são pagos e eles (os turistas de qualidade) não gostam de pagar estacionamento porque é caro.

Anónimo disse...

Tomar não precisa de mais hotéis. o que Tomar precisa, na minha opinião, é qUe alguém tome conta do Convento de Santa Iria e o transforme numa unidade hoteleira de qualidade.
O que Tomar precisa é que alguém tome conta do antigo hospital militar e o transforme numa pousada de qualidade como há alguns anos se chegou a falar que seria do interessa da Enatur.
O que Tomar precisa é que as pequenas unidades já existentes (refiro-me às residenciais e algumas pensões) se reestruturem e passem a exibir melhor qualidade.

Tomar não precisa de um hotel de raiz, de não sei quantas estrelas, porque é um investimento demasiado pesado para a procura actual à escala global, e porque o fluxo de visitantes que tradicionalmente nos visita não justifica semelhante investimento.

O que Tomar precisa é que o projecto do campo de golfe vá para a frente, até porque a entidade interessada está vivamente impressionada com as potencialidades do espaço, quer pela sua natureza morfológica, quer pelo enquadramento paisagístico. Acredito que esse projecto posto em prática atrairá a Tomar muita gente com grande poder de compra, e se as condições de recepção forem adequadas, a melhor propaganda é o "boca-a-boca" que gerará um efeito de bola de neve com efeitos imediatos na economia da região.
Assim, com o actual hotel dos Templários, com as pousadas de Santa Iria e do Convento, e uma rectaguarda assegurada pelas várias residênciais e pensões devidamente requalificadas, teríamos os condimentos necessários para dinamizar a indústria do turismo nesta cidade.
É também de considerar que as acessibilidades estão a melhorar, ou prevê-se que melhorem nos anos próximos, com a construção de algumas vias rápidas e autoestradas aniunciadas.

O FANTASMA DAS CUECAS ROTAS

Anónimo disse...

"O turismo aumenta as importações?Prova."
Um país que não produz para satisfação das suas necessidades, se aumenta a população, pelos não residentes, então tem de importar os bens para satisfazer a procura. Basta ver as estatísticas.
Portugal tem um problema velho. Sempre que os salários sobem melhora a dieta dos portugueses, e sobem as importações de carne, o que agrava o déficite da Balança Comercial.
"As economias devem aproveitar as suas vantagens comparativas, como escreveu David Ricardo, que até tinha sangue português"
David Ricardo era judeu.
As vantagens comparativas de Ricardo foram construídas por motivos políticos, para que se passasse a importar os cereais da Argentina em vez dos produzir em Inglaterra, o que beneficiou os importadores de cereais, prejudicou os agricultores, e fez baixar a pressão de aumento sobre os salários.
David Ricardo serviu-se do exemplo de como a Inglatera, através das vantagens comparativas, colonizou Portugal, através da Troca Desigual.
Sabes como é que a Inglaterra apanhou todo o ouro português do Brasil, e, com ele, comprou todo o Portugal?
Por outro lado, em mundialização da economia o conceito de vantagem comparativa é insuficiente.
"Que interessa que as mais-valias sejam geradas cá e depois vão lá para fora"
A resposta anterior chegava para esclarecer esta questão, mas há mais...
É um facto que desde há uns anos a esta parte se vem contestando a medida da evolução económica pelo PIB, mas quem propõe esta substituição reforça o papel do PNB-sabes a diferença?
Felicidade da UE na distribuição equitativa dos rendimentos?
Tanta inocência a tua.
Os rendimentos na UE serão distribuidos de acordo com os intereses dos mais poderosos, aqueles que são industrializados, e que estão a desenvolver Novas Políticas Industriais, para reforço do seu nacionalismo económico, como a Alemanha, aFrança, a Itália, a Espanha, e outros. Para os desgraçados, como Portugal, fica o Turismo.
Mas já que levantastes o problema da vantagens comparativas, aí vai. Por que é que a Comissão Europeia já avisou três vezes Portugal que não interessa à Europa a especialização em turismo?
Como é que que queres que a UE se iguale aos EUA e ao Japão, cumprindo a Estratégia de Lisboa, com o turismo? O turismo não gera nem poder económico nem militar.
Dizes que segundo a WTO, o turismo é o terceiro setcor exportados mundial.
O turismo é exportador para os países subdesenvolvidos, Cuba, Tailândia, e outros. O Brasil tem duas realidades, segundo a revista brasileira Veja, uma de terceiro-mundo, assente no turismo, e outra de primeiro-mundo assente na aeronáutica e na extracção de petróleo - sabias que o Brasil domina a tecnologia mundial de extracção de petróleo em "off"-shore"?
No século XXI o turismo como primeira actividade económica no globo?
Não está a entender nada da actual crise mundial.
Ainda não entendeste por que é que o Banco Lehman Brothers foi à falência? Ainda não vistes os jogos de poder que estão em desenvolvimento? Nestes jogos apostar no turismo é suícidio, mas como disse Miguel Unamuno: "os portugueses são um povo de suícidas".
Sem dúvida que o importante é conhecer , por isso se fala em economia do conhecimento, mas, em Tomar o importante não é conhecer como se chegou a esta situação no turismo, mas sim em toda a situação económica e social, e saber prospectivar o futuro, e podes ter a certeza que o futuro de Tomar e de Portugal será negro.
Como prospectivam a Comissão Europeia, o FMI, a OCDE, e outros, dentro de dez anos Portugal será o último da UE. Ainda não vistes que os interesses da Alemanha, e da França, e da Itália, e dos EUA, assentam no desenvolvimento da Europa de Leste?

Sebastião Barros disse...

Lindo debate, sim senhor! E bem ao estilo tomarense -cada um a tentar alardear o mais possível, de forma a dar a entender que é quem sabe mais. Após uma dezena de comentários, já vamos no David Ricardo, no Paul Samuelson, no FMI e etc. Faltam ainda muitos, do tipo Walras e J.B Say, mas estou certo que acabaremos por chegar à conhecida teoria económica do Zé Hipólito, célebre vendedor de batatas fritas e casa de penhores ambulante para os alunos internos do então "Colégio Nun'Álvares - CNA" Não sabem qual era essa teoria? Pois então aqui vai: A certa altura o Zé Hipólito pediu numa tipografia local orçamento para mandar imprimir uns prospectos de publicidade para os seus negócios nas traseiras do colégio. O dono da tipografia explicou-lhe que o mais caro era a gravura e a composição manual, de maneira que, em relação ao total final, quanto mais quantidade mandasse fazer, mais barato lhe ficava. O Zé Hipólito, bom homem de negócios que era, foi rápido no raciocínio e na resposta: Então vê lá aí quantos tens de fazer para me ficarem de borla e depois manda-mos lá a casa!
Com os vossos comentários sábios, parece-me, com o devido respeito, que vamos pelo mesmo caminho. Quando chegarem a alguma conclusão definitiva, fundamentada e susceptível de aproveitamento a nível local, não se esqueçam de avisar!

Anónimo disse...

Sebastião de Barros hoje a palavra de ordem é:"Pensar global, agir local"
É o que o debate está a fazer, e está muito bom. O mundo dos Zé Hipólitos é muito pequeno, e o seu estilo pertence ao passado, e estava de fora do Poder que então dominava em Tomar, assente em grandes empresas.
Em Leiria, neste momento, discute-se a actual Guerra Económica, que para os de Leiria tem importância local.
Não basta falar de turismo de qualidade, porque a Qualidade é Total, e esta abrange tudo, até os comportamentos e as aspirações. Tomar não vai a lado algum porque aida se vai nas figuras do Zé Hipólito, falta-lhe Qualidade Total.

Anónimo disse...

Os ex-reponsáveis pelo IGESPAR e a actual Directora do Convento de Cristo estão fartos de dizer que não é possível uma Pousada no Convento - antigo Hospital Militar.
Fantasma veja as contradições em que caiu. Há crise mas quer pousadas e campos de golfe?
As penssões não são rectaguarda de pousadas ou hóteis de quatro estrelas, são mercados diferentes.

Anónimo disse...

"David Ricardo era judeu."
Cai vai uma prova:
"Born in London, Ricardo was the third of seventeen children of a Spanish Jew family of Portuguese origin who had recently relocated from Holland." in Wikipedia.
Não é o PNB que referi mas o bem estar económico líquido! Deves estar mais atento pois esse PNB que referes é apenas no caso português o resultado líquido dos rendimentos dos factores produtivos gerados por não residentes em território de residentes. No caso dos checos o seu PNB per capita é maior que o seu PIB per capita por causa exactamente dos lucros das empresas alemãs não residentes que laboram na República Checa e enviam estes rendimentos do capital para a Alemanha. No caso Português o saldo desses rendimentos não têm significado e aliás o PIB e o PNB confundem-se mesmo.
Vou ficar por aqui pois tenho que deixar os especialistas escreverem sobre a sua especialidade.
Só mais uma nota de quem é ignorante: o maior exportador de turismo mundial é um país subdesenvolvido... muito bem! É a França, depois temos a Alemanha e a seguir os EUA.
Está provado na literatura da especialidade que o turismo é fundamental para os países com rendimentos e crescimentos mais baixos e mais a transversalidade do turismo é tal que quase toda a economia é estimulada. São os efeitos directos, indirectos e induzidos. Há estudos que o provam e chama-se a isso convergência de crescimento económico das economias periféricas para as do centro.
Vou deixar os verdadeiros especialistas brilharem.
Para terminar parece-me que Tomar precisa sim daquilo que referi acima e volto a citar: para Tomar não interessam projectos megalómanos com desperdício de recursos financeiros mas de sensibilidade e cabeça fria. Talvez a primeira tentativa de intervenção seria conhecer. Conhecer... através da feitura de um estudo independente sobre o turismo em Tomar: como chegámos e para onde caminhamos?
Deixo essa tarefa para os especialistas pois cada um de nós no seu canto.
Como corolário gostaria de ler textos sem erros ortográficos. Não custa fazer o esforço pois o leitor é bem recompensado mas compreendo que nem todos tenham esse dom.

Sebastião Barros disse...

Houve, mais uma vez, necessidade imperiosa de eliminar um comentário, visto que o mesmo atacava o suposto autor da mensagem, em vez do seu conteúdo, como deveria ser.
Ainda por cima, apodar alguém de destrutivo quando afinal, por um lado, um dos economistas citados até tem como tese central a "destruição criadora" e, por outro lado, o comentário sobre a teoria do Zé Hipólito poderá ser consideracdo corrosivo, mas nunca destrutivo; releva da costumeira mania nabantina do "quem não é por mim é contra mim".
Na verdade, o que se pretendia era alertar os intervenientes no debate, que estava sereno e de muito bom nível, (na minha tosca opinião), para a necessidade de "descerem à terra" usando de mais modéstia, humildade, parcimónia, recato, singeleza, e por aí adiante. De forma a que o maior número possível de leitores possa perceber o que se escreve. Porque, contrariando a praxis na universidade portuguesa em geral, o ideal não é explicar coisas simples com cnceitos difíceis, mas exactamente o oposto -EXPLICAR COISAS DIFÍCIES COM PALAVRAS O MAIS SIMPLES POSSÍVEL. Caso contrário não conseguiremos ir a lado nenhum, com tem acontecido até agora. Agostinho da Silva, Eduardo Lourenço, Jorge de Sena, Jaime Cartesão e outros lamentaram igualmente tal situação. Sem resultados visíveis, valha a verdade. Mas nunca é tarde!

Anónimo disse...

Pequenos esclarecimentos e ajustes:

A Wikipédia diz que o David Ricardo era um judeu espanhol de família portuguesa: era espanhol ou português?
Os judeus nunca são da nacionalidade do Bilhete de Identidade, são judeus, o Povo eleito de Deus.
O bem estar líquido não pode ser separado do PNB.
E o PNB não se confunde com o PIB, nem em Portugal nem em lado algum, na relação entre eles é que está o problema, qual é? Em Portugal há um problema grave, que até foi levantado pel PR Cavco Silva, e que ameaça o nosso futuro, qual é?
A França é o maior exportador de turismo, certo, mas está a apostar na indústria para reforçar o seu nacionalismo económico. Na Alemanha o turismo não ultrapassará os 3% do PIB. Os EUA estão a jogar nos sectores económicos e financeiros que lhe dão poder, bem como a China, mas, através de que instrumentos? Não é o turismo, são outros...
Economias de baixo crescimento e de baixos rendimentos que apostem no turismo continuarão pior do que antes... as economias fracas não convergem para o centro, porque o centro suga-as. Um recente estudo da Universidade de Harvard, nos EUA, demontra de como a deslocalização de empresas dos EUA, da França, da Alemanha e do Japão, está trazer ganhos líquidos a estes países e a sugar os países onde se instalam - é a relação PIB-PNB, atrás referida, e não só.
Sobre Tomar, fiquemos descansados que não haverá qualquer estudo sobre o que quer que seja, a não ser que dê dinheiro a alguma empresa de consultadoria.
A dos erros ortográficos era desnecessária, não está ao nível do debate.

Anónimo disse...

Antes das oito horas da manhão nos EUA, o Presidente Obama, que interrompeu as férias, estava a anunciar a recandidatura do Presidente do Banco Central americano. Os termos que usou para falar da situação actual, que considerou estarem longe de ser de saída da crise, não fora modestos, nem humildes, nem parcimoniosos, nem recatados, nem singelos, e por aí adiante, como pretende Sebastião de Barros. Foram como o exige a situação. As questões económicas são sempre complexas e não podem ser discutidas com simplicidade. Temos que elevar o nível geral, e não rebaixar o nível especial. Os nomes que referidos, Agostinho da Silva, E. Lourenço, Cortesão não escreviam assim tão simples. o exoterismo e esoterismo de Agostinho da Siva são muito complexos, bem como o uso que Lourenço faz da psicanálise para falar dos portugueses. Cortesão escreveu sobre a História de Portugal, esta é muito complexa.
A velha moral portuguesa, e tomarense, é que usa a modéstia, a humildade, a parcimónia(?), o recato, a singeleza, e por aí adiante, para impedir o debate e a mudança.

Anónimo disse...

Sebastião de Barros, quem é o economista que tem por tese central "a destruição criadora"?
Um Zé do Povo

Sebastião Barros disse...

O economista que tem como tese central a destruição criadora é Paul Samuelson, Nobel de 1970, numa das suas obras conjuntas com J.Tobin e R. Solow. Mas lamento não lhe poder referir com precisão qual, pois apenas li a versão francesa, que já não tenho em meu poder, e ignoro se existe sequer uma tradução portuguesa. Ficou-me a ideia e já não é nada mau.

Anónimo disse...

Muito me incomodaria saber que a candidatura do arquitecto Lebre, por motivos mesquinhos, como é o caso das assinaturas, poderá vir a ser excluída. Tomar ficará a perder certamente uma boa representação autárquica com tão ilustres candidatos miguelistas.

Anónimo disse...

Quanto a David Ricardo e às suas raízes... se não te serve a ti a carapuça não a metas.
Quanto à noção de bem estar económico líquido... dá uma leitura no Economia de Sam e Nordhaus. Capítulo 20. Parece que estás confuso.
Os rendimentos líquidos do resto do mundo portugueses representam negativamente apenas 1,5% do nosso PIB e o turismo? Quase 5%... senhor! Por isso PIB e PNB em Portugal se confundem.
O World Travel & Tourism Council (WTTC, 2008) estima que a indústria turística seja actualmente responsável pela criação e manutenção de cerca de 238,3 milhões de postos de trabalho em todo o mundo (no conjunto das 176 economias nacionais) e globalmente responsável por serviços prestados correspondentes a cerca de 9,9% do PIB mundial.
Estes valores a que podemos acrescentar outros saídos do WTTC (2008), que apontam para a criação a nível mundial, até 2018, de cerca de 60 milhões de novos postos de trabalho directa e indirectamente gerados pelo turismo, comprovam sem qualquer margem para dúvidas a importância económica e social desta actividade económica na sociedade actual e futura.
Em termos geográficos podemos dizer que neste enorme mercado globalizado a Europa é e deverá continuar a ser o principal destino turístico mundial absorvendo cerca de 60% dos visitantes internacionais (turistas) e 50% das receitas geradas (WTO, 2008).
De facto o sector do turismo representa já actualmente, na União Europeia, cerca de dois milhões de empresas, basicamente PME´s, que contribuem com cerca de 5% para o PIB e para o emprego. Este sector dá um contributo importante para transformar a Europa numa região de pleno emprego, com uma economia dinâmica e competitiva, em especial no que se refere às regiões periféricas e em todas aquelas com menores níveis de desenvolvimento.
É consensualmente reconhecida a importância do turismo enquanto veículo impulsionador da actividade económica até das regiões menos desenvolvidas, sendo inclusivamente visto como um importante meio para atenuar os atrasos nos seus desenvolvimentos. Este sector representa, para estas regiões, a primeira actividade em termos de riqueza gerada, contribuindo, em larga medida, para o seu desenvolvimento e consequente esforço de aproximação às regiões mais desenvolvidas da União Europeia.
Em termos nacionais, o sector do turismo é um dos mais importantes da economia portuguesa, representando 4,6% do PIB e absorvendo cerca de 8% do emprego (INE, 2008). O aumento do número de turistas e a importância estratégica deste sector, traduzida nas receitas que proporciona, na mão-de-obra que ocupa e nos efeitos multiplicadores que induz em várias áreas.
A prosa já vai longa e termino com um dos maiores economistas do século XX e um erro grave do senhor acima dito anónimo ou Sebastião Barros ou António Rebelo. Então não é que dá ao Samuelson a autoria da tese da "Destruição Criadora"?
Ora cá fica a rectificação "The economic concept of creative destruction was first introduced by the Austrian School economist Joseph Schumpeter." in Wikipedia.
Quanto aos erros ortográficos o problema é seu mas palhaço que é palhaço morre palhaço.
Senhor cuidado ao ventilar que o criador do conceito do multiplicador foi Keynes porque não foi. John aplicou a ideia do multiplicador do economista Richard Kahn.
Chega por agora.

Anónimo disse...

Errata: onde está "Capítulo 20" pode ficar "Capítulos 20 e 21".
Agora é que chega.

Anónimo disse...

respigo deste magnificente Blog e alerto a leitura atenta de tudo o que atrás se planta:
…..

“Outro problema são os Rendimentos Marginais e os Rendimentos Médios Decrescentes, por causa do aumento da concorrência, da crise e da contínua redução de preços, em ambiente de subida de custos. Outro problema são as Externalidades Negativas, uma dor de cabeça para o Turismo Mundial, com a consequente destruição de recursos e bens - é também o Turismo como factor anti-ambiental.
Ao longo da História os portugueses repetem sempre os mesmos erros.”
…..

“Em linguagem médica falta uma verdadeira imagiografia quadridimensional…”

…entre outras desproporcionalidades plagiadas, ou originalidades sem propósito...!

… assim meus, quem pode dizer que Tomar não vai medrar! ai vai, vai…

como já alguém disse: abençoado torrão, onde até os cães têm opinião…

com tais solturas mentais, esquizofrenadas e umbilicais, masturbantes e lúbricas, nem o mais sisudo evitará gargalhar, nem o careca deixará de gradar!....

o dedicado e insuspeito, competente e voluntário Manecas Turista, enfunará de inveja, caso não sejam, tão lúcidos, límpidos e esclarecedores textos turísticos, da sua suprema, impar e desinteressada cópia ou visão do tema!

(..e, assim, cuida-te Manecas ,pois tens concorrência à porta ….)

….roamos ,roamos….


rato de porão

Anónimo disse...

Meu rapaz, perdeste o controlo. Tens baixa inteligência emocional, chumbarás nos testes psicotécnicos.O que é que os erros ortográficos têm a ver com palhaços? Podia retribuir na mesma moeda mas não faço porque quero ser mestre da tua educação, e para tal tenho de te dar exemplos superiores. O pouco tempo, a extensão dos textos,e, a passagem das mensagens dentro do computador, bem como um ligeiro problema de dislexia (todos os génios o têm) são causas dos erros. Bastava recorrer ao verificador de texto para que eles fossem corrigidos, mas o tempo é pouco. Estavas a ir tão bem, até tens bons conhecimentos, porque é que recorres à hostilidade competitiva?
Hostilidade também usada por causa da má interpretação na origem de David Ricardo, que era judeu, de origem portuguesa, nascido em Portugal (?), mas não era, para ele e para a sua "tribo", português. Mas isto acontece, hoje, com todos os judeus, é hstórico, e não é preciso ser judeu para o entender.
Tens que cultivar essa maturidade e essa inteligência emocional. Quem nasce infantil pode-se tornar num homem.
Tens razão quanto à "destrução criadora". Quanto ao multiplicador,se fosse a ti dava uma olhadela à obra do David Ricardo, e há um outro antes de Keynes que, salvo erro, se chama Aftalion (?).
Por questões de limite da mensagem a seguir faço uma pequena análise sobre o turismo e o resto.

Anónimo disse...

Desde 1996 que Portugal vem apresentando um problema com os seus rendimentos líquidos exteriores, que não pára de se agravar, por causa:
- do crónico défcite comercial
- da queda nas transferências de emigrantes
- da queda nas receitas de alguns serviços
- do endividamento externo: o serviço da dívida mais os juros são um problema grave, e de futuro.
Tudo isto absorve uma grande parte do Rendimento Nacional, o que leva a que alguns considerem o turismo como estratégico, com a ilusão de que o turismo gerará as receitas necessárias para compensar aquelas perdas. Mas, como disse atrás, o turismo aumenta as importações e faz saír mais rendimento do que o que recebe.
É um erro conceitual classificar o turismo de estratégico.
Meu rapaz, despejas uma quantidade enorme de dados estatíticos sobre o turismo na Europa e no Mundo. Quando se quer confundir despejam-se dados estatísticos. Mas repara numa coisa: a Comissão Europeia já disse três vezes a Portugal que à UE não interessa aumentar a especialização em turismo. A primeira vez foi na reunião do sector europeu do turismo no Algarve, durante a presidência portuguesa da UE, entre 11/5 e 14/5/2000, voltando posteriormente a reafirmar semelhante posição, pelo menos, por mais duas vezes. Diz-me tu, o que leva os homens do turismo europeu a rejeitar o aumento da especialização em turismo na UE?
Olha para Espanha.
Recorda-te da Estratégia de Lisboa e da concorrência com os EUA e o Japão.
Sabes a origem da palavra turismo? Sabes que hoje se aposta é no turismo de negócios? Este sim , este é que interessa, este está ligado à nova reindustrialização do mundo, à Nova Ordem Mundial.
Nesta Nova Ordem, para os países como Portugal, servidores ou serviçais, está destinado um bem estar líquido negativo. O último da UE em 2018, ano em que os portugueses pretendem realizar um Mundial de Futebol, sob a alçada dos seus colonizadores espanhóis.
Não te descontroles. Torna-te um gentleman.

Anónimo disse...

Para o pateta atrás vai o link: http://www.ua.pt/event/invtur2010.
Veremos se após tanta palha conseguirás convencer os teus pares com uma comunicação um artigo ou algo de novo... pateta. Então fica o encontro marcado para Março em Aveiro... pateta. É o tira teimas... pateta.
Por fim... pois chega de trela... então os rendimentos líquidos descem porque as transferências privadas líquidas do exterior (as remessas líquidas dos migrantes) se deterioram? Oh pateta não confundas IDE com os teus rendimentos líquidos. É trapalhada a mais... oh pateta. O último relatório anual do BdP ajuda-te ou não (www.bportugal.pt)... pateta! Agora é que é finalmente... ufa e fdx é preciso ter a paciência de um santo e a resistência de um camelo para aturar patetas e como não sou nenhum dos dois mete uma das mãos num sítio quentinho e apertadinho e tecla com a outra que a dislexia desaparece ou pelo menos será um pretexto e não razão para esconder a tua inveja de pateta. O teu disco rígido formatado está claramente a precisar de ser desfragmentado... pateta. Então até aos dias 10/11 de Março em Aveiro seu... pateta. Quero ver se os tens no sítio... seu pateta.

Anónimo disse...

MAS AONDE É QUE EU JÁ VI E LI ISTO?
COITADOS!..ENSANECERAM?
ASSENTEM OS PÉS NA TERRA!

Anónimo disse...

Meu rapaz, és demasiado privisível. Descontrolaste-te. Não respondo ás tuas grosserias. Não ofende que quer, mas quem pode. E tu não podes.
Visitei o sítio que indicaste: WWW.ua.pt/..., é da Universidade de Aveiro, anunciar uma conferência corporativa, local, sobre turismo, a promovê-lo, bem como à Licenciatura da UA . Há quinhentas conferência destas por todo o País. O que eu te dei foi uma reunião dos orgãos políticos da UE(sabes o que é?), a avisar Portugal contra o turismo, que não interessa à UE que cresça mais.
Visitei o sítio da Banco de Portugal, como imploraste. Li o último relatório anual, o de 2008, como imploraste. Áli li:"Para o menor dinamismo dos serviços no período mais recente terá contribuído O DESEMPENHO PARTICULARMENTE DESFAVORÁVEL DO TURISMO, em linha com o significativo abrandamento da procura mundial de turismo".
Diz o mesmo Banco de Portugal:"as necessidades líquidas de financiamento externo da economia portuguesa em percentagem do PIB aumentaram...", o que traduz o aumento das necessidades de financiaento do sector privado.
Escreves:" então os rendimentos líquidos descem porque as transferência privadas do exterior (as remessas líquidas dos migrantes) se deterioram?... não confundas IDE com os teus rendimentos líquidos".
Vejamos: a Balança de Pagamentos é igual à Balança Básica mais a Balança de Financiamento. Da Balança Básica fazem parte a Bal. Comercial, eternamente defictária, a Bal. de Serviços, onde se inclui o turismo, a Bal. de Capitais, um problema por causa dos empréstimos externos, e por um constante aumento da saída dos lucros das empresas privatizadas, adquiridas por estrangeiros.
Na Bal. de Capitais há a considerar o IDE- Investimento Directo Estrangeiro.
Das entradas e saídas nestas rúbricas, e noutras não referidas, é que dá um saldo, a que se chamam rendimentos líquidos, que podem ser positivos, neutros, ou negativos. Qualquer analfabeto sabe isto. Aquilo a que tu chamas confusão da minha parte, é ignorância da tua. Ignorância atrevida. Para que é que andas na Universidade?
Chamas a uma posição num debate inveja. És muito pobre.
Em Tomar há, pelo menos dois casos de pessoas que se licenciaram em Turismo, e, depois, perante a realidade, Licenciaram-se em Direito.
Adeus. Cresce e aparece.

Anónimo disse...

... a candidatura do arquitecto Lebre, por motivos mesquinhos, como é o caso das assinaturas, poderá vir a ser excluída...

a falta das assinaturas consitui um dos motivos substanciais para ser excluida,

a lei exige X assinaturas, logo, quem as não reunir não pode ir a votos,

se tivessem vergonha na cara nem apresentavam a lista sem as devidas assinaturas, isso é que é a postura de pessoas dignas, de democratas, mais nada!

o resto é conversa!

Anónimo disse...

O amigo você já pensou qual a razão de terem recolhido duas mil assinaturas para a Câmara e não terem recolhido as mesmas para a Assembleia?
Não julgo que tenha sido por má fé.
Então deram-se ao trabalho de recolher as duas mil...
O Tribunal notificou-os dessa irregularidade? HUm, isto cheira-me...
Olha a lista do Pedro Marques, gente muito séria a apontar o dedo aos outros?!!
A verdade verdadinha é que vamos ter o Lebre a disputar a Câmara.
Agora estou para ver no dia 11. Quem vai ficar à frente se o Lebre se o Pedro Marques?
Secalhar vamos ter uma surpresa. Quem sabe???????????
Enquanto esse dia não chega masturbem-se com as assinaturas!!!

Anónimo disse...

"... a candidatura do arquitecto Lebre, por motivos mesquinhos, como é o caso das assinaturas, poderá vir a ser excluída..."

Está enganado a candidatura do Arquitecto Lebre está de pé, bem firme. Vamos aos votos!
Não confunda Câmara com Assembleia!!!

Anónimo disse...

Kssssss! Ksssssss! Sejam amigos...