domingo, 9 de agosto de 2009

MARAVILHAS TOMARENSES TAL E QUAL - 2

Escrevemos ontem, a propósito daquela árvore surrealista na estrada do Convento, que a autarquia vem manifestando um grande respeito pelo ambiente e pelo património. Sobretrudo quando isso implica menos trabalho. Hoje mostramos mais três exemplos "verdes".
Na junção da Estrada Municipal dos Pegões com a a nacional, na Venda da Gaita, é mesmo uma grande gaita. Quem não conheça bem o percurso (os turistas estrangeiros, por exemplo), dificilmente conseguirá saber que ali se encontra um sinal de STOP. Mas em contrapartida a natureza está impecavelmente conservada. A vegetação conforme nasce e cresce, assim vai ficando. O pior será se um dia há um acidente, provocado por não obediência ao sinal de stop, e o automobilista culpado alega que não viu sinal nenhum. Quem pagará? O contribuinte! Como é costume!
Outro exemplo do escrupuloso respeito camarário pela natureza, é-nos oferecido pela rampa de acesso às escadinhas da Senhora da Piedade. A 50 metros do Hotel dos Templários. Turista que por ali se perca ficará certamente encantado. Por essa Europa fora há muitos e bons anos que já não se conseguem ver coisas assim tão típicas. De regresso aos seus países de origem, os visitantes irão satisfeitos e tranquilos. Mesmo com os abundantes fundos europeus, Portugal não mudou assim tanto. Em muitos aspectos, como no caso presente, a tradição ainda é o que era -os contribuintes continuam a pagar e a serem mal servidos. Deve ser para não estranharem...


Até as imponentes e muito apregoadas obras do Flecheiro, com a sua ponte de esguelha, o seu paredão mastodôntico, os seus degraus ultraperigosos, as suas pistas sem saída e a sua praça coberta de gravilha, para grande alegria dos donos de cães; até as obras do Flecheiro vêm respeitando a natureza. Certamente obedecendo a directrizes camarárias. Não só a erva e os arbustos vêm crescendo livremente por todo o sítio, como as árvores que foram plantadas, alógenas portanto, secaram quase todas, provavelmente para não virem a alterar a paisagem de maneira irremediável.
Melhor ainda! A juzante do açude insuflável, a barreira de sacos de rede cheios de pedras, colocada com o intuito de evitar a progressiva erosão do leito do rio, provocada pela queda de água (expediente que deve ter ficado muito mais barato do que uma sapata em betão, que todavia seria muito mais discreta), vem dando origem a um autêntico jardim aquático, como se pode ver na foto supra. Agora é só dar tempo ao tempo. Até o leito do Nabão ficar com o mesmo aspecto que tem mais abaixo, na parte que não foi revolvida aquando das obras. Continuamos a ser uma "ganda" terra! Os outros é que não nos compreendem!


12 comentários:

Anónimo disse...

Sr. Rebelo, então se eles nem do Polis tomam conta, que é a bandeira deles, com aquilo tudo a parecer um matagal nordestino, queria que os serviços camarários tivessem disponibilidade para estes "pequenos detalhes"?

Como já por aqui foi dito em anteriores ocasiões, Tomar passou de cidade jardim a cidade lixeira. Os exemplos são mais que muitos, nem vale a pena enumerá-los por ser demasiado fastidioso e repetitivo.
Tem tudo a ver com a noção e defesa de qualidade de vida! Tomar, se comparada com outras localidades onde também houve intervenções no âmbito do Polis, parece viver pouco menos que na Idade Média.
Mas tudo tem uma explicação. O "cozinhado" foi preparado há longo tempo atrás. Se recuarmos ao tempo do Obscurantismo do consulado de Paulino Paiva, contabilizemos as intervenções que levaram à descaracterização da cidade, conhecida pelo seu ambiwente único, pela beleza dos seus jardins e recantos. Mais uma vez me coíbo de enunciar os exemplos de más práticas. São sobejamente conhecidas.
Mas este assunto não é sobre o Polis. Aquilo que se pretende realçar é o estado de abandono e a demissão da câmara da sua responsabilidade de manter a cidade limpa, ordenada, de imagem fresca, atractiva, não só para os que cá vivem como também, e não menos importante, para os que nos visitam cuja impressão transmitida a outros pode influenciar o futuro desta terra.
São por demais conhecidas as inépcias reiteradas dos que nos governam a partir dos Paços do Concelho em todos os vetores da vida quotidiana da nossa comunidade. Este aspecto que aqui traz à discussão não é senão a face visível do mau trabalho, direi mesmo, do não trabalho deste autarcas sem a qualidade nem a formação cívica necessárias para o bom desempenho da função política para que foram designados.

O FANTASMA DAS CUECAS ROTAS

Anónimo disse...

Para o FANATSMA DAS CUECAS ROTAS:

em Tomar, no brilhante conjunto de candidaturas à próximas autárquicas, encontra alguém com as qualidade desejadas para governar e desenvovler o concelho no futuro?

O FANTASMA REVOLUCIONÁRIO

Anónimo disse...

Boa pergunta! A resposta é óbvia! Não!!!
Mas a questão não se esgota aqui e agora! O sistema, tal como está estruturado, não oferece grandes alternativas. Enquanto os candidatos aos lugares camarários foram escolhidos dentro dos partidos, obviamente que o fracasso está aí ao virar das esquina. Onde na minha opinião antevejo alguma possibilidade de se conseguir um elenco em que participem pessoas suprapartidárias com qualidades técnicas para desenvolver um trabalho de substância, é nos agrupamentos independentes que um pouco por todo o lado se vê emergirem.
Já sei que vai de imediato catalogar-me como afecto aos independentes em Tomar! É uma característica tomarense a rotulagem das pessoas consoante as suas opiniões. A qual dos grupos independentes me vai colar não sei nem me interessa!
Sinto é que o sistema de escolha dos partidos está esgotado, muito por culpa dos pressupostos exigidos para se ser candidato. Não é valorizada a capacidade técnica nem a assertividade, mas sim a posição relativa que um(a) candidato(a) ocupe na estrutura partidária, e sobretudo a determinante resultante dos jogos de bastidores, verdadeira luta de galos onde etapa a etapa se vão eliminando possíveis adversários.

Não vejo, contudo, no panorama tomarense, alguém capaz de fazer esta terra dar o salto qualitativo necessário, seja de que quadrante for, embora, a cada eleição que ocorre se renove a esperança de que alguém apareça com ideias novas, sobretudo praticáveis, para em primeira instância conseguir mudar as mentalidades, e depois fazer espelhar isso no terreno.
É necessário tempo, é necessária concertação, mas sobretudo é necessária a sabedoria de tomar de início o rumo certo.

O FANTASMA DAS CUECAS ROTAS

Anónimo disse...

Boa pergunta.

Obviamente a resposta é sim.

Um cidadão independente numa lista de independentes, com vontade, garra e ambição.

Uma lista CDU.

Anónimo disse...

Creio que não adiantará muito apoiar seja que candidatura for. A não ser que aparecem propostas substantivas e adequadas da parte do PS, do PSD ou do CDS. Quanto aos outros, já estamos devidamente informados.Os programas apresentados são do domínio da fantasia, tendo em conta o actual contexto. Não é certamente por acaso que nenhum deles explicou até agora como financiaria as iniciativas que propõe, caso viesse a vencer as eleições.

Anónimo disse...

FANTASMA DAS CUECAS ROTAS

Eu não o/a cataloguei de nada, você é que manifestou inseguro/a.
Eu não catalogo ninguém porque sou REVOLUCIONÁRIO.
Já sei que em Tomar é hábito catalogar as pessoas, classificá-las de maledicentes, de invejosos, de despeitados, de pessimistas, etc. sempre que fazem uma análise crítica,mas isso não interessa, temos de estar acima do espírito dominante em Tomar ou não iremos a lado algum.
Inteiramente de acordo que os partidos políticos são incapazes, não são democráticos,e se as pessoas os conhecessem por dentro nunca votavam neles.
Inteiramente de acordo em que a sociedade se deve organizar e intervir, porque a democracia ultrapassa os partidos e as eleições. Mas, a sociedade não se deve organizar sobre a forma de independentes apenas para os períodos eleitorais. Deve-se organizar para todos os dias. deve intervir todos os dias.
A comunicação social deve estimular essa organização e intervenção da sociedade, mas não faz - fazem mais os blogs do que a comunicação social.
As organizações socio-profissionais como aACTOFEBA e os sindicatos e outros devem intervir diáriamente, mas não fazem.
Quantos debates ocorreram sobre os problemas de Tomar?
Desejo-lhe felicidades.

O FANTASMA REVOLUCIONÁRIO

Anónimo disse...

Com tantas listas de candidatos e tudo boa gente (!!!) à procura das "Senhas de Representação" o melhor é votar em todas as listas...

Anónimo disse...

Só senhas de epresentação? E os ordenados? E as reformas? E o resto?

Anónimo disse...

Pelo Partido Nulo.
Querem constituir um Partido Nulo em Portugal, porque não também em Tomar?
Este Partido propõe o voto nulo, não é anticonstitucional, já existe noutros países democratas, como o Canadá, onde apresenta candidatos às eleiçõs , mas se forem eleitos não assumem os lugares.
Uma grande ideia.

Anónimo disse...

Não é necessário formar o partido nulo. Basta dizer aos eleitores que, sendo os candidatos todos bons rapazes, mas na política incapazes, o melhor é votar neles todos. O voto será considerado nulo, mas o eleitor não terá qualquer culpa, porque não foi ele que fez a lei eleitoral.

Anónimo disse...

Tomar vai ter 7 listas de candidatos, ou melhor de oportunistas?
como diz Medina Carreira (?) são "cascas sem miolo".
Pela nossa parte dizemos que são os oportunistas chulos da política, TODOS, mas TODOS mesmo sem excepção.

Anónimo disse...

Não falal dos outlos.
Olhar pala ti.