terça-feira, 30 de agosto de 2011

Alambor templário: por enquanto nada de irremediável

Foto 1 - Alambor templário do sector mais tarde ocupado pelos paços sucessivamente do Infante D. Henrique, de D. Manuel I e de Dª Catarina. 
Em primeiro plano o corte feito no século passado, aquando da instalação da rampa de acesso à nova entrada da enfermaria conventual, entretanto transformada em hospital militar.
Foto 2 - Junção entre os Paços de Dª Catarina (Século XVI), à esquerda, e a enfermaria conventual, (Século XVII), à direita.
Foto 3 - Vestígios do primitivo alambor templário, sob o logradouro da entrada do hospital,  feita no século passado.
Foto 4 -  Detalhe do alambor templário vítima do atentado. Em cima é perfeitamente visível que o mesmo se prolongava para a esquerda, tendo sido deliberadamente arrancado. É por conseguinte de um sádico cinismo vir dizer agora que se trata apenas de meio metro quadrado, como alguém declarou sob anonimato à Rádio Hertz. Eles não desarmam, eles não desarmam...
Foto 5 - Aspecto do local, às 19H30 de hoje. No primeiro plano o alicerce de cimento. Ao fundo, a cofragem do muro, de 5 metros de altura nalguns trechos. Entre os dois, a parte do alambor que pretendem preservar. Dizem eles, para ver se conseguem desmobilizar os defensores do património.
Foto 6 - À direita, em primeiro plano, o muro de betão recém-edificado do lado norte da via. No segundo plano a cofragem para o futuro muro de 5 metros de altura e o ângulo nordeste do ex-Hospital Militar. Ao fundo a Torre de Menagem do Castelo Templário. Lindo panorama em perspectiva, não haja dúvidas!
Foto 7 - Para os que insistem em não acreditar no futuro muro em betão de 5 metros de altura, aqui temos uma foto de perfil. Os leitores farão o favor de aferir pela envergadura da máquina escavadora, em 3º plano. À esquerda, em primeiro plano, um pequeno troço do alambor, afinal com a base no mesmo sítio onde agora pretendem erguer o muro. Há coisas que só vendo!

2 comentários:

Sigillum disse...

Estimado Amigo,

Como sempre, as suas preciosíssimas imagens, são "provas sem recurso".

Não pode a C. M. de Tomar e o IGESPAR negarem, em momento algum, tantas e tantas provas concretas do crime de lesa destruição de Património Histórico.
E ainda se deram ao desplante de apregoar junto dos media de que se tratava de "uma revelação" ... um achado arqueológico.
O cinismo, a falácia e a manipulação, são a cada dia mais visíveis.

Isto é sadismo.
Um sadismo atroz.

Saudações

Pedro Moniz disse...

Proponho que este muro passe a ser conhecido como o "Muro da Vergonha". Um memorial à corrupção com a assinatura da "confraria do betão", destruidores profissionais de património protegido. Para conhcimento do mundo e para nossa vergonha.