Sinal evidente dos novos tempos de penúria e de inevitável comedimento nos gastos, este "hotel rolante" para vinte clientes + motorista + guia. De um país com dificuldades? Que não, que não! Da Alemanha, sem problemas de crise e que lidera a União Europeia. Alguns leitores, mais viajados por essa Europa fora, mais "blasés" em suma, exclamarão -Mas isso já é velho! Pois é. Mas antes iam para os parques de campismo. Agora onde estacionam? Frente ao LIDL, por mero acaso também germânico e com preços muito mais em conta...
Outra novidade na área urbana. Furos artesianos para abastecimento de água. Compreende-se. Com taxas que correspondem a quase 50% da factura, e que aumentam consoante o consumo de água, começa a valer a pena tomar providências no sentido de encontrar fornecimento mais barato. Como não há concorrência...
A alternativa seria os senhores autarcas e funcionários, particularmente os que dirigem os respectivos serviços municipalizados, convenceram-se finalmente, e de uma vez por todas, que os municípios são para servir os munícipes-contribuintes-eleitores, não para assegurar empregos bem pagos e geralmente com pouco trabalho. Visto que muito dificilmente alguma vez isso virá a acontecer, vai sendo tempo de começar a pensar na reutilização dos poços tradicionais. Na cidade aquém da ponte (Freguesia de S. João Baptista), há um em cada quintal. Poderá ter sido tapado em tempos, mas está lá. E nunca é tarde para demonstrar a certos dirigentes de faz de conta ser sempre possível encontrar formas de escapar à tirania do monopólio. Depois queixem-se!
3 comentários:
Meu caro Dr. António Rebelo
Por dever de ofício, passo regularmente os olhos pelo que de informação julgo de interesse conhecer; entre essa, naturalmente, o blogue do meu bom “amigo”:” TOMAR A DIANTEIRA”!
E assim, eis senão quando, hoje ao ler o que entendo como o bem humorado “post” que versa o urbano furo artesiano, deparo com referências directas à minha pessoa, melhor dizendo, às funções que, com espírito de missão, ela vem desempenhando nesta terra que, não sendo minha – não nasci cá!... –, gostaria de ver tão bem quanto, o meu caro amigo, vem proclamando querer!...
Naturalmente que, como sempre, as palavras ficarão com quem as diz; mas admitirá não ser simpático ver escritas alusões ao cargo que – está a ver, esta a subjectividade da coisa…! – desempenho com o melhor espírito de bem servir (e nesta matéria desculpar-me-á, não aceito lições!...), de facto, como diz, há bastante anos!
Se bem me lembro, como diria o sempre bem recordado Vitorino Nemésio, honro-me de servir esta terra que beija o Nabão ou que é beijada pelo Nabão – a moeda tem sempre duas faces –, (talvez, sei lá, porque este (o Rio) irá buscar a sua razão de ser à minha terra – Ansião!), faz TRINTA anos já!... É muito tempo de facto; concordo !
Porque julgo ter havido um erro de casting na composição dos personagens da prosa, queira-me sempre, atento e venerado, e com disponibilidade total para esclarecer algo que, porventura, o possa não estar!
Com amizade,
Um abraço.
Fernando Caetano
ET: Agradeço que compreenda que, este arejo, é enviado pelo homem e amigo, que não pelo titular do cargo avocado no “post”!
Que esse, gostará sempre de ver demonstrado e justificado aquilo que, às funções que exerce, diz respeito ( e que, claro, não vêem ao caso!...)
Meu caro amigo:
Como é cristalinamente claro e decerto entendeu perfeitamente, a carapuça só serve a quem a enfiar. Nunca é conveniente confundir toalhas com panos de cozinha, mesmo se ambos servem para limpar...
Um abraço,
António Rebelo
Caro António Rebelo,
Bem haja pelo seu blog.
Não podia ficar sem resposta o comentário do Senhor Fernando, Director Delegado dos SMAS. Que não o conhecendo, consigo perceber que seja uma pessoa, como as faces das moedas, e cito “…esta terra que beija o Nabão ou que é beijada pelo Nabão – a moeda tem sempre duas faces”. Agora pergunto, são estas as duas faces que o senhor enquanto Director do SMAS tem?
Caro Fernando, “espírito de missão” e “bem servir” não chega! Pois foi o Senhor que negou um direito que é, o de entregar o Livro de Reclamações. Ou não está recordado? Pois então relembro-o, siga o link em:http://semanal.omirante.pt/index.asp?idEdicao=374&id=50206&idSeccao=5575&Action=noticia
(Desculpe o link mas este acho pertinente)
Mas continuando com o seu “espírito de missão” vejamos, já que no seu horário de trabalho tem tempo para andar a navegar e a responder, como você diz: “…passo regularmente os olhos pelo que de informação julgo de interesse conhecer”, penso que seria de bom-tom que passasse os olhos por coisas mais importantes que são por exemplo a Legislação que deve conhecer, cumprir e fazer cumprir (segundo as funções inerentes ao cargo que desempenha – ver site CM). Relembro que não deu importância à legislação que obriga desde 01/01/1997 todos os serviços e organismos da Administração Pública tenham livro de reclamações, nem tão pouco aos esclarecimentos da DECO: “O argumento que deram não tem qualquer fundamento. A queixa até podia ser pelos motivos mais descabidos mas o livro amarelo jamais pode ser recusado a quem o solicita.”. In O mirante - Podia também passar os olhos pelas notícias e ver que a contenção de custos está na “ordem do dia” e não a pratica nas suas funções, como à frente explicarei.
Mas mais, é por pessoas com a sua competência que temos a situação que temos hoje em dia neste País. Consegue explicar como é que uma empresa de Serviços pode ter mais pessoal de escritório que na produção? Por isso alerto os meus amigos e conhecidos, que este País não tem melhoras, senão vejamos as contradições do Sr. Relvas, que na A.M. não quis deixar cair o CA dos SMAS e agora está contra tudo e contra todos e pela sua terra nada fez!
Este CA é uma maneira de aumentar, ainda mais os custos da NOSSA água.
Já agora pergunto se existe um CA com 3 pessoas (conforme informação recolhida no site da CM) para que é necessário um Director Delegado? Não seria menos oneroso ficar alguém do CA a tempo inteiro. Ou foi só “tacho” para o Eng.º Vicente, conforme entrevista do ex-presidente da CM ao O Mirante (4 de Agosto de 2011)
Assim como o jantar de aniversário… quer explicar Senhor Caetano? Jantares de aniversários à conta dos munícipes.
É por isso que digo, MEU AMIGO: estás reformado ou em vias disso, desfaz-te de todos os bens materiais enquanto valem alguma coisa, troca os euros por reais, compra uma vivenda em Minas Gerais por 30000 euros e guarda o resto do dinheiro para ires gastando moderadamente até ao fim da vida. Se ainda tens muito que trabalhar, aproveita estes próximos 3 anos para actualizar as tuas competências formativas focado nas necessidades laborais do país que escolheres como destino de emigração. (Estou à espera da nova geração de "Novas oportunidades" para tirar um mestrado em Espanhol e um Doutoramento em Advanced English.)
A minha educação, a minha consciência, a minha forma de ser e a minha forma de estar não me permite ficar satisfeito com este tipo de Directores e com as conversas que lhes dão jeito.
Já agora só mais uma chamada de atenção, Sr. Fernando, não diga que está disponível para esclarecer o Sr. Rebelo se não está a responder pelo cargo que exerce.
José Almeida
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