terça-feira, 30 de agosto de 2011

Sinais dos tempos de crise




Sinal evidente dos novos tempos de penúria e de inevitável comedimento nos gastos, este "hotel rolante" para vinte clientes + motorista + guia. De um país com dificuldades? Que não, que não! Da Alemanha, sem problemas de crise e que lidera a União Europeia. Alguns leitores, mais viajados por essa Europa fora, mais "blasés" em suma, exclamarão -Mas isso já é velho! Pois é. Mas antes iam para os parques de campismo.  Agora onde estacionam? Frente ao LIDL, por mero acaso também germânico e com preços muito mais em conta...
Outra novidade na área urbana. Furos artesianos para abastecimento de água. Compreende-se. Com taxas que correspondem a quase 50% da factura, e que aumentam consoante o consumo de água, começa a valer a pena tomar providências no sentido de encontrar fornecimento mais barato. Como não há concorrência...
A alternativa seria os senhores autarcas e funcionários, particularmente os que dirigem os respectivos serviços municipalizados, convenceram-se finalmente, e de uma vez por todas, que os municípios são para servir os munícipes-contribuintes-eleitores, não para assegurar empregos bem pagos e geralmente com pouco trabalho. Visto que muito dificilmente alguma vez isso virá a acontecer, vai sendo tempo de começar a pensar na reutilização dos poços tradicionais. Na cidade aquém da ponte (Freguesia de S. João Baptista), há um em cada quintal. Poderá ter sido tapado em tempos, mas está lá. E nunca é tarde para demonstrar a certos dirigentes de faz de conta ser sempre possível encontrar formas de escapar à tirania do monopólio. Depois queixem-se!

3 comentários:

fernando disse...

Meu caro Dr. António Rebelo

Por dever de ofício, passo regularmente os olhos pelo que de informação julgo de interesse conhecer; entre essa, naturalmente, o blogue do meu bom “amigo”:” TOMAR A DIANTEIRA”!
E assim, eis senão quando, hoje ao ler o que entendo como o bem humorado “post” que versa o urbano furo artesiano, deparo com referências directas à minha pessoa, melhor dizendo, às funções que, com espírito de missão, ela vem desempenhando nesta terra que, não sendo minha – não nasci cá!... –, gostaria de ver tão bem quanto, o meu caro amigo, vem proclamando querer!...
Naturalmente que, como sempre, as palavras ficarão com quem as diz; mas admitirá não ser simpático ver escritas alusões ao cargo que – está a ver, esta a subjectividade da coisa…! – desempenho com o melhor espírito de bem servir (e nesta matéria desculpar-me-á, não aceito lições!...), de facto, como diz, há bastante anos!
Se bem me lembro, como diria o sempre bem recordado Vitorino Nemésio, honro-me de servir esta terra que beija o Nabão ou que é beijada pelo Nabão – a moeda tem sempre duas faces –, (talvez, sei lá, porque este (o Rio) irá buscar a sua razão de ser à minha terra – Ansião!), faz TRINTA anos já!... É muito tempo de facto; concordo !
Porque julgo ter havido um erro de casting na composição dos personagens da prosa, queira-me sempre, atento e venerado, e com disponibilidade total para esclarecer algo que, porventura, o possa não estar!
Com amizade,
Um abraço.
Fernando Caetano

ET: Agradeço que compreenda que, este arejo, é enviado pelo homem e amigo, que não pelo titular do cargo avocado no “post”!
Que esse, gostará sempre de ver demonstrado e justificado aquilo que, às funções que exerce, diz respeito ( e que, claro, não vêem ao caso!...)

Anónimo disse...

Meu caro amigo:
Como é cristalinamente claro e decerto entendeu perfeitamente, a carapuça só serve a quem a enfiar. Nunca é conveniente confundir toalhas com panos de cozinha, mesmo se ambos servem para limpar...

Um abraço,

António Rebelo

JAlmeida disse...

Caro António Rebelo,
Bem haja pelo seu blog.
Não podia ficar sem resposta o comentário do Senhor Fernando, Director Delegado dos SMAS. Que não o conhecendo, consigo perceber que seja uma pessoa, como as faces das moedas, e cito “…esta terra que beija o Nabão ou que é beijada pelo Nabão – a moeda tem sempre duas faces”. Agora pergunto, são estas as duas faces que o senhor enquanto Director do SMAS tem?
Caro Fernando, “espírito de missão” e “bem servir” não chega! Pois foi o Senhor que negou um direito que é, o de entregar o Livro de Reclamações. Ou não está recordado? Pois então relembro-o, siga o link em:http://semanal.omirante.pt/index.asp?idEdicao=374&id=50206&idSeccao=5575&Action=noticia
(Desculpe o link mas este acho pertinente)
Mas continuando com o seu “espírito de missão” vejamos, já que no seu horário de trabalho tem tempo para andar a navegar e a responder, como você diz: “…passo regularmente os olhos pelo que de informação julgo de interesse conhecer”, penso que seria de bom-tom que passasse os olhos por coisas mais importantes que são por exemplo a Legislação que deve conhecer, cumprir e fazer cumprir (segundo as funções inerentes ao cargo que desempenha – ver site CM). Relembro que não deu importância à legislação que obriga desde 01/01/1997 todos os serviços e organismos da Administração Pública tenham livro de reclamações, nem tão pouco aos esclarecimentos da DECO: “O argumento que deram não tem qualquer fundamento. A queixa até podia ser pelos motivos mais descabidos mas o livro amarelo jamais pode ser recusado a quem o solicita.”. In O mirante - Podia também passar os olhos pelas notícias e ver que a contenção de custos está na “ordem do dia” e não a pratica nas suas funções, como à frente explicarei.
Mas mais, é por pessoas com a sua competência que temos a situação que temos hoje em dia neste País. Consegue explicar como é que uma empresa de Serviços pode ter mais pessoal de escritório que na produção? Por isso alerto os meus amigos e conhecidos, que este País não tem melhoras, senão vejamos as contradições do Sr. Relvas, que na A.M. não quis deixar cair o CA dos SMAS e agora está contra tudo e contra todos e pela sua terra nada fez!
Este CA é uma maneira de aumentar, ainda mais os custos da NOSSA água.
Já agora pergunto se existe um CA com 3 pessoas (conforme informação recolhida no site da CM) para que é necessário um Director Delegado? Não seria menos oneroso ficar alguém do CA a tempo inteiro. Ou foi só “tacho” para o Eng.º Vicente, conforme entrevista do ex-presidente da CM ao O Mirante (4 de Agosto de 2011)
Assim como o jantar de aniversário… quer explicar Senhor Caetano? Jantares de aniversários à conta dos munícipes.
É por isso que digo, MEU AMIGO: estás reformado ou em vias disso, desfaz-te de todos os bens materiais enquanto valem alguma coisa, troca os euros por reais, compra uma vivenda em Minas Gerais por 30000 euros e guarda o resto do dinheiro para ires gastando moderadamente até ao fim da vida. Se ainda tens muito que trabalhar, aproveita estes próximos 3 anos para actualizar as tuas competências formativas focado nas necessidades laborais do país que escolheres como destino de emigração. (Estou à espera da nova geração de "Novas oportunidades" para tirar um mestrado em Espanhol e um Doutoramento em Advanced English.)
A minha educação, a minha consciência, a minha forma de ser e a minha forma de estar não me permite ficar satisfeito com este tipo de Directores e com as conversas que lhes dão jeito.
Já agora só mais uma chamada de atenção, Sr. Fernando, não diga que está disponível para esclarecer o Sr. Rebelo se não está a responder pelo cargo que exerce.
José Almeida