É bem conhecida a sentença popular "Quando o mar bate na rocha, quem se lixa é o mexilhão". Pois é isso mesmo que em termos metafóricos está a suceder no triste caso das obras na parte norte dos terrenos envolventes do Convento de Cristo. Pelo menos até agora, impotente perante os desmandos do pessoal da empresa adjudicatária da obra, a directora do monumento, no cargo há menos de um ano, parece ter resolvido adoptar a conhecida táctica consistindo em ser fraca com os fortes, mas forte com os fracos. Terá exigido a retirada de uma venda ambulante, há mais de 20 anos instalada e licenciada pela autarquia na Cerrada dos Cães. Não se percebe com que argumentação, e até com que legitimidade ou base legal, pois a senhora não tem competência fora do monumento, para mais em terreno municipal, mas é assim. Quando o mar bate na rocha...
Entretanto, noticia o blogue ojumento (ver ilustração supra) que em Macau um pintor usa o seu atributo masculino para pintar, e as nádegas para aperfeiçoar. Caso para dizer que são quadros do ...Ou até que o presidente Busch está com cara do dito, como sempre esteve. Já aqui em Tomar, para não destoar do habitual, temos com este desastre do Convento mais uma série de problemas do... Que muito provavelmente só virão a ser resolvidos após longos períodos de meditação na sanita. As tais soluções de ... que os tomarenses tão bem conhecem e são forçados a pagar.
Dêem-me licença, que vou lavar as mãos, bem precisadas após esta prosa tão asseada.
P.S.
Pensando bem (e já com as mãos lavadas), talvez até fosse boa ideia trazer o pintor agora em Macau ao próximo Festival Tomarense de Estátuas Vivas, com cestinhos à frente, a pedir esmolas. Faria de Gualdim Pais, por razões óbvias, e caso o pincel fosse qualquer coisa a merecer uma deslocação, seria um sucesso monstro. Com a vereadora da cultura toda contente, não só por causa da paisagem, mas sobretudo porque, segundo as suas próprias palavras, "trata-se de atrair visitantes e daí tais aliciantes".
Digo isto porque já em tempos -antes dos anos 50 do século passado- houve verdadeiras peregrinações para apreciar o frade Baltazar de Faria, lá em cima no Convento, ao que rezam as crónicas da época "excepcionalmente dotado pela natureza e falecido em posição de "fallus erectum". Pena foi que o beato Salazar tenha posto fim ao objecto das romarias. Mas nunca é tarde para retomar a tradição. Sobretudo agora, que a crise parece geral em todos os sectores...
P.S.
Pensando bem (e já com as mãos lavadas), talvez até fosse boa ideia trazer o pintor agora em Macau ao próximo Festival Tomarense de Estátuas Vivas, com cestinhos à frente, a pedir esmolas. Faria de Gualdim Pais, por razões óbvias, e caso o pincel fosse qualquer coisa a merecer uma deslocação, seria um sucesso monstro. Com a vereadora da cultura toda contente, não só por causa da paisagem, mas sobretudo porque, segundo as suas próprias palavras, "trata-se de atrair visitantes e daí tais aliciantes".
Digo isto porque já em tempos -antes dos anos 50 do século passado- houve verdadeiras peregrinações para apreciar o frade Baltazar de Faria, lá em cima no Convento, ao que rezam as crónicas da época "excepcionalmente dotado pela natureza e falecido em posição de "fallus erectum". Pena foi que o beato Salazar tenha posto fim ao objecto das romarias. Mas nunca é tarde para retomar a tradição. Sobretudo agora, que a crise parece geral em todos os sectores...
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