Este é o desenho difundido pela autarquia para publicitar o "novo" acesso ao Convento, pela Mata. Feito à pressa, ao que tudo indica, tem três erros graves: 1 - O percurso na parte superior não é de modo nenhum assim; 2 - A saída é no duplo redondo a vermelho e não conforme indicado; 3 - A entrada no Convento situa-se na bola preta e não na Porta de S. Tiago, que faz parte do Castelo.
Além dos dislates apontados, certamente resultantes do clássico "vai dar ao mesmo!", o desenho, copiado de CIDADE DE TOMAR e completado por Tomar a dianteira, permite constatar que: A - Caso tivesse havido humildade, conhecimento e audácia ponderada aquando da encomenda do projecto de recuperação do tradicional caminho pedonal, teria sido previsto o restabelecimento do acesso histórico à Porta da Almedina, a tracejado vermelho no desenho (tracejado da direita, na série de três), poupando assim muito caminho inútil aos visitantes; B - O caminho que foi parcialmente requalificado (tracejado preto sobre verde) serviria para os visitantes impossibilitados de subir escadas sem equipamento adequado para tal eventualidade, que poderiam ainda assim visitar o Convento, entrando pelo Pátio dos Carrascos e depois usando o ascensor do Claustro dos Corvos.
Tudo isto é fácil de prever, planear e pôr em execução, mas exige um bom conhecimento do "terreno". Como bem diz o nosso povo "Quem não sabe é como quem não vê" e "Não há pior cego do que aquele que não quer ver". O percurso para visitantes descapacitados e o restabelecimento do acesso histórico pela Porta do Sangue ou da Almedina foram até, em tempo útil, explicados pelo autor ao senhor presidente da autarquia, pelos vistos sem qualquer resultado. É a vida!
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