No semanário O TEMPLÁRIO há dois temas que me parece mereceram novos comentários. Trata-se da ida dos forcados tomarenses ao Campo Pequeno e do Festival de Estátuas Vivas. Em relação ao primeiro, lamento muito ter de ir contra a corrente, mas nas circunstâncias actuais não me parece correcto disponibilizar o autocarro da autarquia para a ida a uma manifestação comercial, por mais importante que seja. Ainda por cima quando se aproveita a referida ocorrência para destacar determinado eleito que assistia e que por mero acaso foi também quem disponibilizou o autocarro. Está tudo dito.
Já sobre as Estátuas Vivas, o problema é simultaneamente o mesmo e diferente. O mesmo, posto que se trata em ambos os casos de espatifar em boas causas dinheiro que a autarquia não tem, nem virá a ter tão cedo. Só não vê isto quem não quer, porque não lhe convém. Diferente, uma vez que, tal como na Festa dos Tabuleiros, se houvesse capacidade organizadora e audácia, seria possível conseguir valor acrescentado de que tanto carece o município, a exemplo do que aconteceu já este ano e uma vez mais, em Óbidos e em Santa Maria da Feira. A tradicional casmurrice local, que tantos prejuízos nos tem causado, fará com que, como usualmente, haja grande contentamento porque vieram X pessoas, mais Y do que no ano passado. Tudo conversa mais ou menos fiada, porquanto ninguém conta os forasteiros, tarefa ingrata quando não há bilhetes à entrada. Quando será que os tomarenses se convencem de que, com ou sem crise, o importante não é a quantidade de visitantes, mas o lucro realizado por quem organizou e financiou o evento?! O resto são tretas...custeadas pelos do costume. Haja saúde! |
1 comentário:
UM CROCODILO EM CASTELO DE BODE?
Quando na primeira notícia deste post vi o jovem scalabitano a esbracejar nas águas das Berlengas, lembrei-me daquele caso do crocodilo em Castelo de Bode!
Qual quê, qual nada! O bicho visto na dita Barrage é outro! Talvez se trate até do bicho-homem! Há quem afirme a pés juntos tratar-se do anterior primeiro-ministro, que por ali anda a banhos, em busca de águas mais respiráveis e puras! Todos concordarão que as águas de Castelo de Bode são bem mais puras do que as dos rios Sena e Marne, visto carregarem muita da trampa da cidade de Paris! É uma boa maneira por ele encontrada para assim fugir do conspurcado charco bafiento onde meteu a esmagadora maioria dos pobres e até boa parte da classe média deste País! Mas será isso mesmo verdade? Em minha muito modestíssima opinião, a confirmar-se esta hipótese, o perigo continua lá para as bandas de Castelo de Bode!
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