Tenho aqui à mão uma sondagem concelhia, que me parece relativamente credível, mas não perfeita. Recente, os seus resultados mostram três candidaturas praticamente empatadas em termos técnicos no primeiro lugar. Por imperativo legal e de ética pessoal, não vou escrever quais são essas candidaturas. A seu tempo se saberá.
Este empate técnico a três mostra, no meu humilde entendimento, os seguintes aspectos, entre outros: 1 - A escolha é bastante difícil, não só por causa da quantidade de opções, mas também (e sobretudo ?) devido à grande semelhança das propostas apresentadas; 2 - Os eleitores estão indecisos, o que tanto pode resultar da dificuldade da escolha, como do sensível agravamento da situação socioeconómica, ou da falta de hábitos de reflexão política; 3 - Raras vezes cada voto terá tido tanta importância; 4 - Votar nunca foi tão imperativo e quiçá decisivo.
Na sua alocução de ontem, o senhor Presidente da República apelou ao voto, como é seu dever, justificando a sua importância com o facto de o papel dos autarcas estar a mudar de forma acelerada. As infra-estruturas estão concluídas, afirmou, pelo que agora há que passar a outras orientações. No caso de Tomar, apesar de as estruturas básicas ainda estarem em parte por fazer, não restam dúvidas de que a época das grandes obras de espavento terá de terminar quanto mais depressa melhor. Sob pena de um dia destes passarmos a viver directamente tutelados pelo governo central, por nos encontrarmos em estado de insolvência. O que seria uma vergonha e motivo de chacota a nível nacional. Já faltou mais. É por isso indispensável que cada eleitor tomarense expresse a sua posição votando. Assim ou assado, mas votando! Um voto pode fazer toda a diferença ! A responsabilidade é de todos ! A responsabilidade é sua ! Saiba honrar a sua cidadania e lembre-se de todos aqueles que se bateram e sofreram para que agora possamos escolher livremente !
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